Segunda-feira,
5/7/2010
Comentários
Leitores
Confesso que estou emocionado
Acabei de receber o email com este texto maravilhoso já na madruga de segunda-feira. Um dia depois da derrota da nossa Seleção, a Argentina foi atropelada no dia seguinte, se rendendo ao bom futebol da Alemanha. Confesso que estou emocionado com a entrega e dedicação dos uruguaios, seleção esta que estou torcendo, mas seria uma pena, um insulto, uma blasfemia ao futebol se a Alemanha não levantar este troféu.
[Sobre "E a Holanda eliminou o Brasil"]
por
Rafael Tavares
5/7/2010 à
00h24
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Comprar para ler depois
Interessante isso de comprar pra ler depois. Me identifiquei na hora (claro, nas modestas proporções ). Eu acho que é uma relação muito curiosa. Já comprei livros que só li tempos depois e tive a sensação de que só então seria meu momento certo para conhecê-los. Percebo que, por vezes, não estamos preparados para pensar sobre certos sentires ou tornarmo-nos cúmplices de certas tramas. Confesso que me acho uma leitora modesta ou até mesmo medíocre. Meu garimpo é eventual, casual, não sigo um determinado autor ou autores ou estilo, mas adoro o cheiro das livrarias, a luz e o misto de cores e ideias dispostos nas prateleiras. O texto me fez sentir vontade de correr para uma livraria. Enfim. Abraço.
[Sobre "Livrarias, bibliotecas e outros paraísos"]
por
Melinda
4/7/2010 às
22h29
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Ao lançarmos um livro
Genial o seu texto. Fala exatamente da experiência que vivemos ao lançarmos um livro. Amigos meus ficaram horrorizados com a minha coragem em publicar um poema no qual eles identificaram a autora como o eu lírico, além de identificarem vários outros poemas com vivências pessoais minhas. No início incomoda, mas depois dá prá rir à beça das interpretações...
[Sobre "Autor não é narrador, poeta não é eu lírico"]
por
celia
4/7/2010 às
20h32
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Ignorados pelas editoras
Olá, Fernando. Muito apropriado seu comentário sobre esse mercado editorial e seus valores. As editoras (e livrarias) estão abarrotadas de não-talentos, de livros de celebridades, de inúmeros títulos de autoajuda, de como fazer isto ou aquilo etc. Enquanto isso, muitos talentos são deixados em segundo plano, mas continuam na luta. Como você, também protagonizo a mesma situação. Publiquei, em 2005, uma ficção intitulada "Desconstrução", por uma editora relativamente pequena de São Paulo. Foi uma publicação experimental com poucos exemplares. Antes disso fui ignorado por outras editoras, mas continuo na luta e reitero suas palavras. É bom saber que há pessoas, como você, conscientes desses movimentos no mundo das letras desse país. Quanto à ABL, também não gosto daqueles caras. Abraços.
FERNÃO GOMES
[Sobre "O To be or not to be do escritor"]
por
Fernão Gomes
4/7/2010 às
07h56
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Copa do Mundo é futilidade
Acho que uma postura útil para o cidadão consciente a ponto de ler este blog seria informar-se acerca dos limites constitucionais de investimento na saúde e educação e cobrar sua efetiva destinação para estas áreas. Até porque tais limites em nosso país são extremamente razoáveis, superiores aos dos países ricos. E priorizada a vida e a possibilidade de educação mínima do cidadão, não vejo nada de errado no Estado fomentar outras áreas: esporte, saúde, agricultura, proteção ao meio ambiente, ciência (aliás, é dever...e condição de sobrevivência social). Discussões como a proposta no artigo precisam ir muito além do argumento fácil que beira a dizer que a Copa do Mundo é futilidade, para condená-la num país em desenvolvimento. Olha que nem gosto muito de futebol... Mas negar ao Esporte sua possibilidade de existência com fomento estatal (leia-se tributos, o dinheiro que cada um de nós investe na vida em sociedade) para mim é absurdo.
[Sobre "Por que não devemos ter Copa do Mundo no Brasil"]
por
Glaucia Amaral
3/7/2010 às
05h59
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A conclusão não é real
Com todo o respeito, acho que o argumento principal do texto é sofismático. As premissas são verdadeiras, mas a conclusão não é real. Se partirmos do princípio defendido pela cronista, então, os antigos gregos ao inventarem as Olimpíadas estavam sendo irresponsáveis com os objetivos principais da nação - afinal, não os tinham alcançado ainda e estava drenando recursos para a realização de jogos. Ou poderíamos concluir que países como Estados Unidos, Itália e Japão - o primeiro com uma saúde pública muito pior que a nossa, e os dois últimos também às voltas com eternos escândalos de corrupção - não poderiam realizar Olimpíadas ou receber a Copa enquanto não solucionassem seus problemas internos. Na verdade, somente Suíça, Suécia, Mônaco e talvez Holanda pudessem ser palco da Copa do Mundo e das Olímpiadas. Não compartilho desse escalonamento de valores entre os bens a serem defendidos e mantidos pelo Estado (pelos recursos públicos... (continua)
[Sobre "Por que não devemos ter Copa do Mundo no Brasil"]
por
Glaucia Amaral
3/7/2010 às
05h39
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Quanto a escritores admirados
Quanto a escritores admirados, já citei dois. Um que morreu muito recentemente, o José Saramago, que eu também comecei a admirar muito recentemente, porque só então tive acesso à sua obra; e Gabriel García Márquez. Dois prêmios Nobel, portanto. Os brasileiros a quem sempre admirei são os que mais contribuíram na minha formação como leitor e como ser humano, ao longo da vida. Ana Maria Machado, Ruth Rocha, Luis Fernando Verissimo e Millôr Fernandes. Não são necessariamente romancistas, mas os considero gênios, pela sensibilidade na escrita e pelo domínio que têm sobre seus textos de acordo com a área a que os direcionam. Estes são os vivos que mais admiro, embora eu admire muito mais escritores, vivos e mortos, que têm sua contribuição na minha formação humana. E, creio, isto que faz o artista ser artista. A contribuição que a sua arte dá para a formação humana do sujeito... Demasiei... Abração!
[Sobre "O To be or not to be do escritor"]
por
Fernando Lago
3/7/2010 à
01h08
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Gosto ou não gosto
Se me perguntasse o que escritores como Saramago e García Márquez têm de especial eu não saberia responder com palavras, por falta de aprofundamento no estudo da teoria literária mesmo. Se perguntares o que falta em escritores como Paulo Coelho te direi sinceramente que também não sei, pela mesma falta de aprofundamento no estudo da teoria literária. Como leitor, a única coisa que posso dizer é "gosto; não gosto". No entanto, está se diminuindo a cada dia mais a genialidade requerida para ser considerado grande escritor. Em verdade, está se requerendo cada vez menos genialidade pra ser considerado artista de qualquer natureza. Veja as músicas que fazem sucesso hoje em dia... (ainda tem mais)
[Sobre "O To be or not to be do escritor"]
por
Fernando Lago
3/7/2010 à
01h07
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Olha, concordo contigo
Olá, Miguel, obrigado pela sua opinião. Olha, concordo contigo. É muito importante ter uma boa referência para poder escrever. Academicamente falando, quando se apresenta um artigo ou um trabalho monográfico em que não se encontra citação de nenhum outro autor a banca provavelmente vai, no mínimo, questionar os autores. Um escritor tem que ser um leitor. Não apenas da palavra escrita, mas do que acontece à sua volta. Tem que ser um leitor e interpretador dos fatos. Tem que fazer, além da leitura da palavra, a leitura de mundo, como diria Paulo Freire. Aprendemos a falar porque ouvimos os outros falando. É por isso que os surdos são chamados de surdos e não de mudos, embora não falem. Porque eles só não falam porque não ouvem. Quem não lê terá muita dificuldade em escrever, isto é fato. Paulo Coelho... Confesso que li pouco dele. Li um livro e não acreditei que aquele podia ser o "gênio" tão celebrado e li outro, pra tentar redimir o autor. Daí pra frente não li mais... (continua)
[Sobre "O To be or not to be do escritor"]
por
Fernando Lago
3/7/2010 à
01h06
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Dunga, Sonecas e Zangados
Li agora mesmo, mas não sei onde, que TIVEMOS um Dunga, 11 Sonecas e 190 milhões de Zangados. Concordo. Pena mesmo eu tive foi de Ghana ter chegado até onde chegou e, agora, ter saído da Copa por conta de 3 malfadados pênaltis que deram errado.
[Sobre "O fim do futebol-arte?"]
por
R. BOGLIOLO SIRIHAL
2/7/2010 às
20h14
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Julio Daio Borges
Editor
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