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Quinta-feira, 23/2/2006
Comentários
Leitores

Desenvolvimento Humano
Olá! Outro dia mesmo comentei com o Julio sobre seus textos. São ótimos e esse coroou minha admiração. A vítima mais comum que vejo por aqui é o nordestino. Nessa semana, assisti a duas aulas onde os professores de Psicologia Jurídica e de Biodireito fizeram generalizações preconceituosas. Um classificou os nordestinos como dependentes do sistema assistencial por opção, tendo até dezessete filhos como recurso para aumentar a renda familiar. Outro disse ironicamente que não sabem falar palavras como “registro”, por exemplo. O acelerado avanço científico e tecnológico é surpreendente, mas o atraso humano é lamentável. Gostaria muito de acreditar que ainda veremos neste planeta a predominância do respeito, da gentileza, da humildade, da sensibilidade, da generosidade, da paz e de palavras adjacentes em seu mais amplo sentido. Seremos fortes e perseverantes para mudar esse quadro? De fato, as imagens poderiam mostrar muito bem o que você, com palavras, traduziu com perfeição. Bj

[Sobre "Sou da capital, sou sem-educação"]

por Liz
23/2/2006 às
16h58

Educacao e a casa
Educacao se aprende em casa. E em muitas capitais, as pessoas nao tem tempo de educar os filhos. Mas fora isso, tive otimas experiencias no interior tambem. A linguagem e a educacao estao em outro patamar. Em compensacao, o provincianismo e o medo do diferente, tambem... Se voce fala de algo que nao conhece, ja' se assustam. Nao, todos. Mas, em media. E se manter distante do "papo pequeno", e' bem mais dificil :)

[Sobre "Sou da capital, sou sem-educação"]

por Ram
23/2/2006 às
15h42

vontade de chutar a tv
Lost é uma série incrível que dá um pontapé nas outras que estão por aí. É verdade q às vezes dá vontade de chutar a tv, pq o episódio não contribuiu com nada, mas que devoramos cada segundo com expectativa e vontade de saber o q vem a seguir ninguém em sã consciência pode negar...

[Sobre "Lost"]

por Pedro Reynaldo
23/2/2006 à
00h43

A sobrevida dos Stones
Adoro os Stones, mas a sobrevida deles deve muito aos fãs da década de 70, que hoje estão entre os maiores consumidores do mundo. Quanto ao show do milhão, quantos não foram ali para dizer que estiveram lá? Tá, nada demais nisso... Natureza humana. Mas, os shows são suspeitos. Muito mais na base da empolgação e da mídia do que do coração. Talvez o rock ja' deu o que tinha que dar... Afinal, as grandes bandas de hoje, como Oasis, são sempre coleções de referências. E os Stones, uma cópia decrépita do grupo que fez o genial "Exile on Main Street". Um grande show dos Stones, disponivel em dvd, é Rock and Roll Circus... Depois de ver o Circus, me senti ludibriado com a apresentação da banda em 98, ao qual estive presente. Mas valeu, só para poder dizer: assisti aos Stones ao vivo.

[Sobre "É apenas rock and roll, mas eu gosto"]

por Ram
22/2/2006 às
22h34

qual é a outra face de Duchamp
quem foi Duchamp, que em 1913 pintava seus cabelos de verde? que criou um movimento e por esconder-se atrás de um pseudônimo foi recusado pelos próprios seguidores? que principiou cubista... "Nu descendo a escada" empolga-me a idéia da revisão crítica sobre Duchamp, homem muito a frente do seu tempo... ou criador desse novo tempo?

[Sobre "Duchamp e o Dadá"]

por Vanice Campos
22/2/2006 às
17h44

A Outra Face de Duchamp
De fato, há que se fazer uma revisão séria e completa da obra de Duchamp, que muitos gostam de citar, mas poucos conhecem completamente. Para começar, esquecer um pouco os urinóis, as rodas de bicicletas e pás de neve, ready-mades que sempre tiveram mais função política do que poética, e ater-se mais às pouco conhecidas - e fantáticas - obras como O Grande Vidro ou Etant Donnés. O problema de Duchamp está na sua leitura feita pelos dadaístas, leitura esta tão marcante, que causa equívocos na apresentação e interpretação deste normando até hoje. Desvinculemos Duchamp do radicalismo dadá, e libertaremos o gênio e intelectual infelizmente mal-compreendido.

[Sobre "Duchamp e o Dadá"]

por Paula Mastroberti
22/2/2006 às
15h28

JK, o amante genérico
A novela história "JK", atualmente apresentada pela TV Globo, fez uma interessante inovoção, criando o "amante genérico". Sabe-se que JK teve várias amantes. Diz-se que morreu em acidente na Rodovia Dutra quando ia visitar uma amante no Rio. Porém, na história global - talvez uma exigência da parentada do ex-presidente -, esse fato passou a ser relatado de modo sui genereis, talvez único na literatura mundial: a atriz Letícia Sabatella faz uma interpretação na série que seria uma espécie de encarnação de TODAS as amantes de JK. Fica, assim, preservada a imagem do fogoso amante latino-americano: o implacável garanhão das Alterosas, o nosso querido "amante genérico"...

[Sobre "JK, um faraó bossa-nova"]

por Félix Maier
22/2/2006 às
12h28

Nostalgia da delicadeza
Parabéns pelo texto. Nesses tempos quase bárbaros, sonho com uma civilidade mínima. Não há quem, vivendo numa grande cidade, não se identifique com alguma das situações de grosseria que você lista. Sou de uma cidade minúscula do interior de Goiás (Buriti Alegre - me alegra o eco Rosiano em Buriti), mas moro em cidade grande há mais de duas décadas. E me pergunto, numa alusão a um verso de Antônio Cícero: "terei me tornado um mal-educado apenas para atender à demanda do mercado atual?". Abraço!

[Sobre "Sou da capital, sou sem-educação"]

por Tarlei
22/2/2006 às
09h18

quero mais pra mim
A vida é aquilo que você verdadeiramente sente. Sentindo-se bem, você está bem, mas se, por mais distantante que for, passar um sentimento de "quero mais pra mim", sugiro que agarre-se a essa vontade e busque mecanismos de transformação. Mude seu comportamento e foque seus desejos: tudo que precisamos está em nós.

[Sobre "A ousadia de mudar de profissão"]

por Leandro Siqueira
22/2/2006 às
08h19

Remover meu perfil
Ri muito com seu texto pq me identifiquei demais com ele. Abraços, Mônica

[Sobre "Não quero encontrar você no Orkut"]

por Mônica Medeiros
19/2/2006 às
15h48

Julio Daio Borges
Editor

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