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Terça-feira, 16/5/2006
Comentários
Leitores

centelha da reflexão
Há um texto no DC intitulado “A Ousadia de Mudar de Profissão” do Marcelo Maroldi que também fala de um livro do professor Sérgio Cortella (Não espere pelo Epitáfio). Quem gostou de um, irá gostar de outro, vez que os dois textos acendem a agradável "centelha da reflexão". É gratificante ler textos desta qualidade no começo do dia...

[Sobre "Reflexões para um mundo em crise"]

por Marcelo Souza
16/5/2006 às
07h55

um período contraditório
Bela e correta reflexão sobre o mundo atual, embora eu a faça de outra forma, visto que ao sair à rua não tenho esse particular hábito. Entretanto, percebo que existem dois comportamentos distintos nos seres humanos: um é o comportamento individual e o outro é o indivíduo na coletividade. A mesma pessoa que fala de paz com entusiasmo é capaz de ser agressiva quando inserida numa coletividade. Em resumo, os discursos se chocam frontalmente e as atitudes são contraditórias. Costumo comparar nossa sociedade atual a um horrendo aleijão onde os avanços tecnológicos evoluiram de forma fantástica e, em contrapartida, os valores éticos involuiram assustadoramente. Não me refiro a mais ou menos espiritualidade, seja religiosa ou não. Falo de valores éticos mesmo, falo do valor da vida. Se por lado são inventados aparelhos que salvam vidas, por outro, tira-se a vida com facilidade, sem culpas ou remorsos. Diria que vivemos um período altamente contraditório.

[Sobre "Reflexões para um mundo em crise"]

por regina mas
16/5/2006 às
04h02

entrar para historia?
Nao seria o caso entao de falta de "marketing" para jogar estes novos autores na lista dos mais vendidos? Acho que ha' no nosso mercado editorial uma preocupacao excessiva com "entrar para historia"... Ninguem sabe que entra para historia. Quem decide isso e' o tempo. Num mercado saudavel, muitos autores lancariam muitos livros. Alguns seriam bem vendidos, outros, nao. Um punhado deles poderiam ser considerados bons livros. E talvez um ou dois ficassem na memoria do tempo... Nao e' possivel "comparar" Machado, Shakespeare, com um autor do presente no sentido de "entrar para historia". Era outro tempo, outra maneira de se armazenar e propagar conhecimento (onde poucos controlavam o destino de muitos). Quanto 'a geracao 00, ela sofre do mesmo problema de muitos que vejo tentando escrever no Brasil: se recusam a escrever pelo simples prazer de ler e escrever...

[Sobre "Não existem autores novos"]

por Ram
15/5/2006 às
23h24

engasgado com tanta coisa
Eu poderia estar internado na emergência de algum hospital público, engasgado com tanta coisa que teria para dizer e que você o fez por mim. É isso aí! Eu já havia batido nesta tecla, inclusive com alguns representantes da chamada geração 00. Alguns muito superestimados pela mídia. Tá certo que o mercado necessita de renovação. Mas vamos com calma! Me parece que esses "novos" buscam a satisfação na publicação. E entendo que isso é um erro. A satisfação deve vir antes. É como transar e só gozar quando a(o) parceira(o) diz que foi bom para ela(e). A verdadeira satisfação deve vir no ato de escrever. O sucesso costuma vir como conseqüência, embora a justiça nem sempre se faça. Ao que parece, a onda dos autores novos envelheceu. Quantos ficaram? Ainda é cedo para avaliar. Mas de certo só ficarão os que escrevem textos universais e eternos. gd ab

[Sobre "Não existem autores novos"]

por Julio Cesar Corrêa
15/5/2006 às
18h25

muuuuuuuuuuuuito bom
o site é muuuuuuuuuuuuito bom, concordo com todos os emails, mas especialmente com o de "josé loscano junior": devemos nos unir. beijos

[Sobre "Anos Incríveis"]

por cris
15/5/2006 às
14h31

verborragia medíocre
É isso aí. Admiro um texto com conteúdo forte... inteligente. Se é bom que a "rapaziada" escreva o que sente... Tudo bem... mas ser endeusado... por esta verborragia medíocre...

[Sobre "Não existem autores novos"]

por Eveline
15/5/2006 às
14h21

Perfeito, Paulo
A unica coisa que realmente importa e' a atemporalidade de uma Literatura tao excelente que se faz nova a cada releitura.

[Sobre "Não existem autores novos"]

por Sandra Baldessin
15/5/2006 às
14h03

Ruins como o Marcelo Mirisola
Ola', concordo, Paulo, literatura nao tem tempo e acho essa historia de autor novo um engodo mesmo. Pior e' ver que autores ditos novos e ruins, como um tal de Marcelo Mirisola, estao com destaque no mercado editorial -- aquilo que ele escreve e' pura enganacao enquanto literatura. Enfim, ele e' novo, ele sai nas colunas, ele vende. Que tempos! Abracao.

[Sobre "Não existem autores novos"]

por isa fonseca
15/5/2006 às
11h02

o mediano é tudo
Caro Paulo, você está querendo passar a sua bateia em ribeirão que não tem veio. Autores novos são só autores novos. Deixe a literatura mediana existir. Vamos nos divertir, ler, escrever, dizer bobagens. A posteridade, a genialidade, o novo, o surpreendente, isso é coisa de latino, de periferia. Vivemos num mundo anglo-saxão onde o mediano é tudo. Aproveitemos.

[Sobre "Não existem autores novos"]

por Flávio Caixeta
15/5/2006 às
10h41

Rótulos novos
Realmente não há "autores novos" (isso entendido como um rótulo), mas sim autores. Porém os chamados "escritores consagrados" (outro rótulo) começaram falando de seu tempo. E surgiram no meio de um infindade de autores "de seu tempo", a maioria mediocres ou que não decolaram como eles. Será que buscar um produto já testado pelo tempo não tem um quê de preconceito, similar a consumir o novo só porque é novo? "A velocidade de mundo de hoje" é que estamos vivenciando -- um dado que não pode ser desprezado quando se escreve ou quando se lê. Essa velocidade pode dar bons frutos, como, por exemplo, o "conto mínimo" e a revalorização da poesia. Talvez esta rapidez dê origem a uma nova forma de expressão. E que daqui a algum tempo tenhamos alguns escritores consagrados que souberam pintar seu tempo com maestria.

[Sobre "Não existem autores novos"]

por Alvaro Domingues
15/5/2006 às
08h52

Julio Daio Borges
Editor

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