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Quarta-feira, 17/5/2006
Comentários
Leitores

Nossas vidas incríveis
Incríveis mesmo! Nossa... a lista segue até hoje com os comentários. A busca por informações sobre a série parece não ter fim... Se não me engano, hoje na Cultura irá passar o episódio em que eles vão ao planetário e verão o eclipse...

[Sobre "Anos Incríveis"]

por Cebola
17/5/2006 às
16h43

alma pura e livre
Não consigo entender literatura de marketing. Para mim, o verdadeiro autor de qualidade é aquele que permanece o mesmo, ainda que faça um sucesso estrondoso. De celebridade, já bastam os sem conteúdo que saem na revista Caras ostentando ser o que não são, apresentando obras que não passam de uma reunião insossa de frases chatas como as que estão em bulas de descongestionantes nasais. E além do mais, escrever deveria ser um vício incapaz de ser remediado e não uma atitude para externar sentimentos de modinha ou pensamentos copiados de outrem. Sou jovem e sinto dizer que colegas da mesma faixa etária escrevem mais merd* do que algo que me acrescente. E enquanto não aparece nenhum de alma pura e livre da influência midiática, prefiro ficar com Manuel Bandeira, Edgar Alan Poe, Carlos Drummond e Clarice Lispector... e se alguém souber de outro que se destaque pelo que escreve e não pelo que tenta representar, me avise! Estou aberta para novas descobertas... desde que não sejam de fachada.

[Sobre "Não existem autores novos"]

por janaina sorna
17/5/2006 às
11h06

Poesia vs. Prosa
Confesso que sou mais voltado para a prosa do que para a poesia. Mas a escrita em versos tem também seu espaço, embora seja ainda um espaço muito restrito. O que me alegra é saber que leitores de poesia existem, mas me parece que se escondem. Fui à Bienal em Salvador no fim do ano passado. Enquanto que no "Café literário" as pessoas comiam e conversavam - poucos prestavam atenção no que o autor da vez estava explanando - no "Porto da poesia" muita gente em silêncio se espremia para ver e aplaudia com entusiasmo os poetas que ali declamavam seus versos. O negócio é fazer as grandes editoras perceberem isso, e fazer uma maior divulgação de livros de poesias e tal. É utópico, talvez. Mas acredito ser possível. Só um adendo: o livro da Ana Rüsche é muito bom. Ela gentilmente me enviou e gostei por demais dele.

[Sobre "Novos autores na poesia brasileira"]

por Rafael Rodrigues
17/5/2006 às
11h05

para ser feliz
é muito oportuno o desenvolvimento do seu raciocinio lógico quando diz que: não é preciso muito para ser feliz, basta olhar os outros, o próximo, senti-lo, amá-lo se possível, e ser util à sociedade pois só assim o homem será feliz, basta o respeito, a ética e consequentemente o cidadão educado pronto para viver aqui, ali e acolá . obrigada, Ana Eliza

[Sobre "Sou da capital, mas tenho cura"]

por nicia
17/5/2006 às
11h03

Julio Parker
Pois é, Julio. "Grandes poderes trazem grandes responsabilidades", já dizia o Tio Ben. E acho que já disse isso aqui uma vez. E, sim, é complicado mesmo criticar livros de amigos. Não passei por isso da mesma maneira que você, mas já tive o desprazer de falar a um amigo "esse teu conto não tá legal" ou "você deveria cortar algumas partes do teu romance". E não é lá a melhor coisa do mundo a se dizer a um escritor. Mas amigo mesmo é esse, que avisa, aponta falhas. É muito fácil ler e elogiar. Elogio inventa-se. Criticar, apontar falhas e mostrar como o texto pode ser melhorado, eis aí o difícil. Sobre o Galera, tive a mesma sensação que você quando terminei de ler "Mãos de cavalo". É realmente um livro muito bom. Abraço e continue ajudando a divulgar a (boa) e nova (e a velha também, se é que existe isso) literatura!

[Sobre "Autores novos reloaded"]

por Rafael Rodrigues
17/5/2006 às
10h50

Faço coro à Ceila
Interessantíssimo o artigo! Faço coro à Ceila, pois me apresentou lugares desconhecidos que, ao primeiro olhar, me agradaram muito. Um abraço, Gian.

[Sobre "A nova literatura"]

por Lívia Santana
17/5/2006 às
09h09

terminei com um sorriso
Julio, terminei a leitura deste seu texto com um sorriso. Entendi e concordei com muito do que disse, mas o que acaba sendo mais importante é o "apesar de críticos como eu". Realmente apenas isso determinará a diferença entre uns e outros. A persistência e a capacidade de desviar de uns e aparar no peito outros golpes, sabendo levantar e reconhecer qual foi o erro pra erradicá-lo. Um abraço.

[Sobre "Autores novos reloaded"]

por Lívia Santana
17/5/2006 às
08h58

Não se culpe pelas críticas
"Benditos os que não confiam a vida a ninguém" (Fernando Pessoa). Tenho lido, sentido, visto e observado que o escritor é alguém que se descobre ao escrever. E dessa forma não se importa nada em não ser lido ou ser considerado. A veia da literatura não é muito extravagante, ela é tímida e envergonhada. Talvez agorafóbica. Alguns escritores só foram considerados após a sua morte, enquanto vivos, apenas alguns os conheciam. E, via de regra, pediam que sua obra fosse desconsiderada ou mesmo destruída, por ser inútil. Por desalento. Por inutilidade. Escrever é um ato solitário. Uma descoberta que está fadada ao descrédito. Um ponto de vista singular que para encontrar o possível -- impossível paralelo: as palavras teriam que ter asas como idéias -- teria que não haver língua e talvez literatura. Não se culpe pelas críticas. Positivas ou negativas. Elas são sempre bem vindas, pois somos -- cada vez essa é a prática -- leitores de nós mesmos. Elas são é incompreendidas. Todo o resto é uma barganha.

[Sobre "Autores novos reloaded"]

por Erwin
17/5/2006 às
08h09

As novelas dando aulas
Infelizmente nao concordo com o que foi falado sobre a novela. Achei super interesante a ficcao, e achei a novela muito inteligente tambem. Gloria Perez fez um trabablho muito valioso ao mostrar uma realidade que existe, sim. Acho que as novelas ensinam mais do que os livros no Brasil, porque as pessoas nao tem dinheiro para comprar os ultimos. As novelas sao importantes fontes de ensinamento. Um abraco, Milton Laene Araujo

[Sobre "A novela América e o sensacionalismo de Oprah"]

por Milton Laene Araujo
16/5/2006 às
20h57

Educação no sentido + amplo
Não concordo com a opinião do autor. Para mim -- na visão que tenho de escolha e liberdade -- cada pessoa ouve ou lê aquilo que lhe dá prazer. Com certeza um indivíduo que adora axé, pagode ou sertanejo, já ouviu pelo menos um trecho de ópera ou música erudita e achou muito chato mesmo. As obras musicais clássicas que tanto agradam certas pessoas não surtem os mesmos efeitos em pessoas que não gostam desse tipo de música. Isso é óbvio. E muitas vezes não se trata de oportunidade, trata-se de afinidade. Em alguns momentos a maior importância de uma música está no fato de proporcionar algum momento de compreensão e felicidade pra quem está ouvindo; se a música, seja ela boa ou ruim -- tá aí uma coisa mais do que subjetiva --, está fazendo com que alguém sinta-se bem já está mais do que cumprida a intenção do compositor. O mesmo se dá com os livros. Não é apologia a nada, apenas quero que entendam e respeitem as dificuldades, interesses e diferenças das pessoas.

[Sobre "O elogio da ignorância"]

por Fábio Capucho
16/5/2006 às
16h48

Julio Daio Borges
Editor

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