Quinta-feira,
18/5/2006
Comentários
Leitores
Ah, la femme, la femme
Meu caro, deixemos de lado o fato de que sua prosa eh de muita qualidade e voce tem um otimo senso de humor auto-depreciativo. Soh queria parabeniza-lo pela escolha do magistral trecho (entre outros igualmente magistrais) do Quincas Borba, livro fuderosissimo. Alias, certissima a frase do Dalton: mulher bonita doi tanto em nos, homens, que faz a gente sentir doer ateh o utero. Alias, permita-me acrescentar outra frase sobre o tema, do nao menos grande escritor (e, se for como seus personagens, grande comedor tambem) Rubem Fonseca: "Nao existe coisa mais bonita que uma mulher bonita". O se eh. A proposito, acho que ganho de voce: estou hah 3 anos sem uma bitoquinha sequer (serio!!! Buaaa!!!). Mas, desgracas pessoais 'a parte, fiquei muito a fim de assistir O Invasor. Confesso que nutro um grande preconceito (nem tao "preh" assim) contra o cinema nacional atual. Parece que eh tudo soh filme cabecao. Mas vou dar uma chance ao Invasor. Nem que seja soh pelo menage da Mariana. Valeu.
[Sobre "mariana ximenes nua!"]
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Reginaldo
18/5/2006 às
17h30
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poetas-mulheres
é isso aí, elisa... e o legal no teu delicioso texto é q vc se lembrou de diversas poetas-mulheres, o q nem sempre todo mundo faz! elas (nós) estão (estamos) por aí não é? e vamos em frente! grande beijo da annita.
[Sobre "Novos autores na poesia brasileira"]
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annita costa malufe
18/5/2006 às
10h41
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Não queria estar na sua pele
A sua matéria consegue esgotar um assunto complicado. O mercado literário brasileiro é muito pequeno. Conseguir se destacar neste meio é muito difícil. Portanto, é natural que todos precisem de boas críticas. Por outro lado, o crítico fica realmente no papel de monstro. Não queria estar na sua pele.
[Sobre "Autores novos reloaded"]
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Julio Cesar Corrêa
17/5/2006 às
22h48
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Nossas vidas incríveis
Incríveis mesmo! Nossa... a lista segue até hoje com os comentários. A busca por informações sobre a série parece não ter fim... Se não me engano, hoje na Cultura irá passar o episódio em que eles vão ao planetário e verão o eclipse...
[Sobre "Anos Incríveis"]
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Cebola
17/5/2006 às
16h43
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alma pura e livre
Não consigo entender literatura de marketing. Para mim, o verdadeiro autor de qualidade é aquele que permanece o mesmo, ainda que faça um sucesso estrondoso. De celebridade, já bastam os sem conteúdo que saem na revista Caras ostentando ser o que não são, apresentando obras que não passam de uma reunião insossa de frases chatas como as que estão em bulas de descongestionantes nasais. E além do mais, escrever deveria ser um vício incapaz de ser remediado e não uma atitude para externar sentimentos de modinha ou pensamentos copiados de outrem. Sou jovem e sinto dizer que colegas da mesma faixa etária escrevem mais merd* do que algo que me acrescente. E enquanto não aparece nenhum de alma pura e livre da influência midiática, prefiro ficar com Manuel Bandeira, Edgar Alan Poe, Carlos Drummond e Clarice Lispector... e se alguém souber de outro que se destaque pelo que escreve e não pelo que tenta representar, me avise! Estou aberta para novas descobertas... desde que não sejam de fachada.
[Sobre "Não existem autores novos"]
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janaina sorna
17/5/2006 às
11h06
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Poesia vs. Prosa
Confesso que sou mais voltado para a prosa do que para a poesia. Mas a escrita em versos tem também seu espaço, embora seja ainda um espaço muito restrito. O que me alegra é saber que leitores de poesia existem, mas me parece que se escondem. Fui à Bienal em Salvador no fim do ano passado. Enquanto que no "Café literário" as pessoas comiam e conversavam - poucos prestavam atenção no que o autor da vez estava explanando - no "Porto da poesia" muita gente em silêncio se espremia para ver e aplaudia com entusiasmo os poetas que ali declamavam seus versos. O negócio é fazer as grandes editoras perceberem isso, e fazer uma maior divulgação de livros de poesias e tal. É utópico, talvez. Mas acredito ser possível. Só um adendo: o livro da Ana Rüsche é muito bom. Ela gentilmente me enviou e gostei por demais dele.
[Sobre "Novos autores na poesia brasileira"]
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Rafael Rodrigues
17/5/2006 às
11h05
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para ser feliz
é muito oportuno o desenvolvimento do seu raciocinio lógico quando diz que: não é preciso muito para ser feliz, basta olhar os outros, o próximo, senti-lo, amá-lo se possível, e ser util à sociedade pois só assim o homem será feliz, basta o respeito, a ética e consequentemente o cidadão educado pronto para viver aqui, ali e acolá . obrigada, Ana Eliza
[Sobre "Sou da capital, mas tenho cura"]
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nicia
17/5/2006 às
11h03
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Julio Parker
Pois é, Julio. "Grandes poderes trazem grandes responsabilidades", já dizia o Tio Ben. E acho que já disse isso aqui uma vez. E, sim, é complicado mesmo criticar livros de amigos. Não passei por isso da mesma maneira que você, mas já tive o desprazer de falar a um amigo "esse teu conto não tá legal" ou "você deveria cortar algumas partes do teu romance". E não é lá a melhor coisa do mundo a se dizer a um escritor. Mas amigo mesmo é esse, que avisa, aponta falhas. É muito fácil ler e elogiar. Elogio inventa-se. Criticar, apontar falhas e mostrar como o texto pode ser melhorado, eis aí o difícil. Sobre o Galera, tive a mesma sensação que você quando terminei de ler "Mãos de cavalo". É realmente um livro muito bom. Abraço e continue ajudando a divulgar a (boa) e nova (e a velha também, se é que existe isso) literatura!
[Sobre "Autores novos reloaded"]
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Rafael Rodrigues
17/5/2006 às
10h50
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Faço coro à Ceila
Interessantíssimo o artigo! Faço coro à Ceila, pois me apresentou lugares desconhecidos que, ao primeiro olhar, me agradaram muito. Um abraço, Gian.
[Sobre "A nova literatura"]
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Lívia Santana
17/5/2006 às
09h09
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terminei com um sorriso
Julio, terminei a leitura deste seu texto com um sorriso. Entendi e concordei com muito do que disse, mas o que acaba sendo mais importante é o "apesar de críticos como eu". Realmente apenas isso determinará a diferença entre uns e outros. A persistência e a capacidade de desviar de uns e aparar no peito outros golpes, sabendo levantar e reconhecer qual foi o erro pra erradicá-lo. Um abraço.
[Sobre "Autores novos reloaded"]
por
Lívia Santana
17/5/2006 às
08h58
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Julio Daio Borges
Editor
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