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Terça-feira, 13/6/2006
Comentários
Leitores

futebol e pizza
Eu sou a favor. De quê? Qualquer coisa, iclusive que seu professor de literatura tenha pego seu manuscrito e o tenha usado como rascunho, ou como motivo de risada entre a turminha dele. A grande diferença não é a genialidade, são as oportunidades. Meus amigos escritores decidiram ser engenheiros, computeiros e advogados, caso contrário não teriam chance de sobreviver no páis do futebol e pizza.

[Sobre "Sob o sol da crítica"]

por olho grande
13/6/2006 às
11h05

Onde está a beleza?
Deve haver mesmo alguma beleza num assalto à mão armada, ou na Lei de Gérson, nos votos trocados por remédios e dentaduras... Talvez eu não esteja sabendo olhar direito.

[Sobre "O elogio da ignorância"]

por Hudson Malta
13/6/2006 às
09h15

acho meio esquisito isso
Ah, as massas! Principalmente as italianas, com molho aos domingos... Falando mais ou menos sério, os nazistas pensavam da mesma forma. Quando se pensa que uma elite pensante é superior, que somente ela é dona do poder de percepção e análise, a coisa fica perigosa. Sou melhor que você, mais inteligente, mais bem nascido, portanto, você é um reles boi que caminha para o matadouro, sem consciência disso. Devo domina-lo, então. Sei não, acho meio esquisito isso. Tipo, a musica caipira é uma merda, bom mesmo é o Jazz (absurdo que ouvi da boca do Sr. Luis Fernando Verissimo, um americano que chegou no Brasil aos vinte anos e até hoje, apesar de escritor famoso, não encara muito o fato de morar por aqui). Acho que todas as coisas têm sua beleza. A superioridade está em entender isso, em ver a beleza nas pequenas e simples coisas. Há beleza nas cantigas das lavadeiras, assim como há beleza em Miles Davis. Acho que ficar num gueto, seja ele qual for, é sempre perigoso e preconceituoso.

[Sobre "O elogio da ignorância"]

por Phylos
12/6/2006 às
23h52

Estilo de Machado me dá sono
Há blogs interessantissimos. Mas há aqueles que não passam de um clubinho fechado, onde neuróticos e masoquistas se chicoteiam. Andei visitando alguns blogs e cometi o pecado de pensar diferente dos participantes do clubinho e fui literalmente linchado. Sorte que a coisa é virtual, senão... É isso aí. A diversidade de pensamento é um PERIGO. As ovelhas negras não aceitam a presença de uma branca e vice-e-versa. Quem não canta, detesta quem cante alguma coisa. Acho que o tema não importa muito e sim a forma de expô-lo. A forma como se conta a história é o grande barato. Agora, conceitualmente, o termo literatura tem que ser reavaliado. Pessoalmente, apesar de ser muito nacionalista, não simpatizo com o estilo brasleiro de escrever. Mas de qual estilo falo? Defino como "Sindrome de Machado de Assis", aquela literatura chata, descritiva, onde o autor, que tenta imitar Machado, leva cinco páginas para descrever uma porta. Me dá sono. Prefiro uma leitura poética. Ou Faulkner ou Dean Koontz.

[Sobre "por que blogar"]

por Phylos
12/6/2006 às
23h20

Boa entrevista
Bela entrevista. O escritor deu um depoimento lúcido e ponderado. Gostei.

[Sobre "Daniel Galera"]

por Luis Eduardo Matta
12/6/2006 às
21h56

novos autores me provocam asco
Por isso não sou amigo dos novos escritores. Eles provocam-me asco. Alguns escrevem bem sobre conteúdo duvidoso, mas a maioria deve ser jogada no lixo. Ambos são muito chatos.

[Sobre "Sob o sol da crítica"]

por Lefebvre
12/6/2006 às
12h08

A galera do Galera
Galera foi extremamente oportuno e direto ao falar. Que bom que temos a oportunidade de saber o que anda pela cabeça dos novos autores. Bem que o DC poderia abrir um espaço (mais um entre tantos) pra divulgar obras dessa nova galera (ai, desculpa aí, Galera). Acredito que o que se escreve hoje no país não chega a ser um novo grande movimento organizado. Mas como vivemos num mundo extremamente rotuleiro haja se buscar um rótulo para encaixar a atual produção literária nacional. Anterior ao que vier de rótulo, basta ressaltar que temos grandes nomes, muitos ainda desconhecidos. Também concordo em que o escritor (novo ou não) não se arvore em benesses oficiais. Quem tem boca, vai à Roma ou corre pra Galera, ops, galera.

[Sobre "Daniel Galera"]

por Pepê Mattos
11/6/2006 às
19h22

O que não encontro na real
Estava pesquisando sobre amor virtual, para acalmar meu coração e minha razão que não entende como alguém que nem conheço fisicamente pode estar tão forte dentro de mim... No entanto, percebi que isso é bem comum, com todas estas histórias. Para complicar, meu amor virtual mora em outro país e eu, aqui, no Sul do Brasil... Mas esta distância atravessamos magicamente através do telefone e nos sentimos tão perto em longas conversas. Isso já dura + de 4 meses. Ele é tudo o que quero e que não encontro na vida real, mesmo longe ele está mais perto de mim... do que qualquer pessoa. Saio à noite com minhas amigas às vezes, mas ninguém me desperta o que só ele consegue despertar. Às vezes, penso que vai acabar assim, por encanto, mas ele está sempre lá para me dar segurança... Não sei até onde vamos, sofro tanto com sua ausência... mas quando brigamos ou me afasto fico pior ainda. Então só posso seguir em frente e viver esse amor virtual e tão real ao mesmo tempo!

[Sobre "A internet e o amor virtual"]

por Cláudia
11/6/2006 às
18h05

Desespero da finitude
Interessante tudo o que vc escreveu no seu artigo. Entretanto, o que mais me chamou a atenção foi o seguinte: "Será que 'minha obra vai entrar para História'? Será que 'estou escrevendo o livro da década'?". Isso mostra claramente a necessidade que a maioria tem de se perpetuar de alguma forma, seja através de algo que fez, dos filhos que teve ou mesmo crendo que terá uma outra vida aqui ou em outro lugar qualquer. O fato é que o homem não aceita sua finitude e com isso inventa mil maneiras de se "religare". Talvez deixe até de viver em plenitude o momento presente na expectativa de ser "alguém" daqui há 150 anos. Feynman tem razão quando diz que devemos fazer o melhor e o mais prazeroso agora, enquanto temos a certeza de sermos ou de estarmos... O amanhã é ainda uma incógnita onde seremos ou não.

[Sobre "A Física da nova geração de autores"]

por regina mas
11/6/2006 às
13h22

Brasileiro é bicho estranho
Texto excelente, muito bem escrito e bem objetivo. Concordo plenamente. Primeiro que, neste país, não é só na questão de editar livros, tudo funciona assim. Alguém que conhece (ou dorme) com alguém, tem a chance de: editar um livro, gravar um cd, lançar uma exposição ou um papel na televisão. Quantas atrizes já não tiveram que passar pelo famoso "teste do arquivo" para conseguir um papel na próxima novela? Raramente, em qualquer segmento da sociedade, as coisas funcionam de outro jeito. E o pior: as pessoas aceitam isso como modus operandi. E tem a questão das livrarias. As grandes livrias combram "jabá" para colocar o livro lançado em destaque na gôndola. Algo em torno de R$ 5.000,00, dizem por aí. Tal como as rádios fazem para executar uma musica de um novato. E tem o fato também de que muita gente que lê, e defende o lançamento de novos escritores, admite que não compra livros de novos escritores! Logo... Temos que admitir: o brasileiro é um bicho estranho.

[Sobre "Novos escritores? Onde?"]

por Phylos
11/6/2006 às
12h43

Julio Daio Borges
Editor

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