Quarta-feira,
14/6/2006
Comentários
Leitores
copacabana 24 horas no ar
luis eduardo, amei seu artigo. nasci e fui criada em copacabana tb. adoro! tudo. morei 4 anos nos eua e senti falta diariamente do rio. e um dia achei numa livraria lá, um livro escrito por americanos, que moraram aqui, e que disseram que copacabana é um bairro que "vive" as 24 horas do dia. cedinho tem pessoas na praia, vc pode almoçar em restaurante de qq parte do mundo, há lojas, cinemas, teatros, igrejas, depois do jantar vc pode ir dançar, sair da boate com o dia clareando e ver que a feira já está sendo montada, já tem gente caminhando no calçadão, enfim, um agito delicioso que só copacabana tem. moro na barra há mais de 20 anos, e confesso que voltaria pra copacabana ontem.
[Sobre "Copacabana e a cultura urbana carioca"]
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gloria rajão
14/6/2006 às
10h39
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Rubem Fonseca & Daniel Galera
É complicado comparar os contemporâneos com os nomes já consolidados, de sucesso. A crítica já errou no passado, comete erros no presente, e certamente cometerá no futuro. O escritor que hoje não tem valor, pode ser o clássico de amanhã, vai saber! Tantos casos de reconhecimento póstumo... E só pra botar lenha na fogueira: o penúltimo romance do Rubem Fonseca, "Diário de um fescenino", perde de longe para o "Mãos de cavalo" do Daniel Galera, ein?
[Sobre "Relativismos literários"]
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Rafael Rodrigues
14/6/2006 à
00h57
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Novos não leem novos
Inclusive, como citado, porque a maioria dos tais escritores novos não compra literatura de novos escritores... Repito: o brasileiro é bicho esquisito.
[Sobre "Sob o sol da crítica"]
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Phylos
13/6/2006 às
22h12
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futebol e pizza
Eu sou a favor. De quê? Qualquer coisa, iclusive que seu professor de literatura tenha pego seu manuscrito e o tenha usado como rascunho, ou como motivo de risada entre a turminha dele. A grande diferença não é a genialidade, são as oportunidades. Meus amigos escritores decidiram ser engenheiros, computeiros e advogados, caso contrário não teriam chance de sobreviver no páis do futebol e pizza.
[Sobre "Sob o sol da crítica"]
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olho grande
13/6/2006 às
11h05
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Onde está a beleza?
Deve haver mesmo alguma beleza num assalto à mão armada, ou na Lei de Gérson, nos votos trocados por remédios e dentaduras... Talvez eu não esteja sabendo olhar direito.
[Sobre "O elogio da ignorância"]
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Hudson Malta
13/6/2006 às
09h15
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acho meio esquisito isso
Ah, as massas! Principalmente as italianas, com molho aos domingos... Falando mais ou menos sério, os nazistas pensavam da mesma forma. Quando se pensa que uma elite pensante é superior, que somente ela é dona do poder de percepção e análise, a coisa fica perigosa. Sou melhor que você, mais inteligente, mais bem nascido, portanto, você é um reles boi que caminha para o matadouro, sem consciência disso. Devo domina-lo, então. Sei não, acho meio esquisito isso. Tipo, a musica caipira é uma merda, bom mesmo é o Jazz (absurdo que ouvi da boca do Sr. Luis Fernando Verissimo, um americano que chegou no Brasil aos vinte anos e até hoje, apesar de escritor famoso, não encara muito o fato de morar por aqui). Acho que todas as coisas têm sua beleza. A superioridade está em entender isso, em ver a beleza nas pequenas e simples coisas. Há beleza nas cantigas das lavadeiras, assim como há beleza em Miles Davis. Acho que ficar num gueto, seja ele qual for, é sempre perigoso e preconceituoso.
[Sobre "O elogio da ignorância"]
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Phylos
12/6/2006 às
23h52
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Estilo de Machado me dá sono
Há blogs interessantissimos. Mas há aqueles que não passam de um clubinho fechado, onde neuróticos e masoquistas se chicoteiam. Andei visitando alguns blogs e cometi o pecado de pensar diferente dos participantes do clubinho e fui literalmente linchado. Sorte que a coisa é virtual, senão... É isso aí. A diversidade de pensamento é um PERIGO. As ovelhas negras não aceitam a presença de uma branca e vice-e-versa. Quem não canta, detesta quem cante alguma coisa. Acho que o tema não importa muito e sim a forma de expô-lo. A forma como se conta a história é o grande barato. Agora, conceitualmente, o termo literatura tem que ser reavaliado. Pessoalmente, apesar de ser muito nacionalista, não simpatizo com o estilo brasleiro de escrever. Mas de qual estilo falo? Defino como "Sindrome de Machado de Assis", aquela literatura chata, descritiva, onde o autor, que tenta imitar Machado, leva cinco páginas para descrever uma porta. Me dá sono. Prefiro uma leitura poética. Ou Faulkner ou Dean Koontz.
[Sobre "por que blogar"]
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Phylos
12/6/2006 às
23h20
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Boa entrevista
Bela entrevista. O escritor deu um depoimento lúcido e ponderado. Gostei.
[Sobre "Daniel Galera"]
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Luis Eduardo Matta
12/6/2006 às
21h56
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novos autores me provocam asco
Por isso não sou amigo dos novos escritores. Eles provocam-me asco. Alguns escrevem bem sobre conteúdo duvidoso, mas a maioria deve ser jogada no lixo. Ambos são muito chatos.
[Sobre "Sob o sol da crítica"]
por
Lefebvre
12/6/2006 às
12h08
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A galera do Galera
Galera foi extremamente oportuno e direto ao falar. Que bom que temos a oportunidade de saber o que anda pela cabeça dos novos autores. Bem que o DC poderia abrir um espaço (mais um entre tantos) pra divulgar obras dessa nova galera (ai, desculpa aí, Galera). Acredito que o que se escreve hoje no país não chega a ser um novo grande movimento organizado. Mas como vivemos num mundo extremamente rotuleiro haja se buscar um rótulo para encaixar a atual produção literária nacional. Anterior ao que vier de rótulo, basta ressaltar que temos grandes nomes, muitos ainda desconhecidos. Também concordo em que o escritor (novo ou não) não se arvore em benesses oficiais. Quem tem boca, vai à Roma ou corre pra Galera, ops, galera.
[Sobre "Daniel Galera"]
por
Pepê Mattos
11/6/2006 às
19h22
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Julio Daio Borges
Editor
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