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Sexta-feira, 30/6/2006
Comentários
Leitores

poetas não são mesmo tantos
Esse texto poderia fazer parte de um ótimo e essencial livro sobre poesia. É raridade. O texto é deliciosamente exato, possui esse "mau-humor" necessário - e paradoxalmente divertido - a toda crítica séria. Situa muito bem Fernando Pessoa; Julio vai direto ao "x" da questão dos heterônimos, por exemplo. Nada mais direto e, não resistindo à rima, fico com a opinião de João Cabral de Melo Neto. Pessoa é, de certa forma, uma referência para essa poesia de almanaques, cheia de dísticos e "pensamentos". Claro, era mais que isso, mas a irritação do João Cabral é por conta dessa aparência meio popular demais. Entre os extremos do verso "espirituoso" e o da taquigrafia inarticulada dos super-cult vivem alguns poetas. "Meu nome é legião" - poderiam dizer os possuídos pelo desejo de ser poeta - "porque somos muitos". Mas os poetas, ainda bem, não são tantos assim.

[Sobre "Alberto Caeiro, o tal Guardador de Rebanhos"]

por Guga Schultze
30/6/2006 às
11h39

Reinterpretando Sinhá Moça
A historia que cada um conta tem um pouco da hierarquia que sempre dominou a sociedade brasileira. E a novela Sinhá Moça apenas faz este retrato, mas, se observarmos o nosso cotidiano, temos a sensação de que essa hierarquia ainda está plenamente em execução, há brancos ricos ou de posições de poder imaginando que é possivel estabelecer e preservar o pensamento brasileiro, que nasceu na Europa, mas que se consolidou com a luso-tropicalidade de Gilberto Freire, o inventor do Brasil... que, por sua vez, encontrou pela frente o trabalho de Florestan Fernandes, que desconstruiu o pensamento Gilberto-freiriano, e que revelou essa hierarquia de novo, entre o homem branco, a mulher branca, depois o homem negro e, por fim, a mulher negra. Essa historia que passou pela naturalização da sociedade, pela cultura... e, hoje, o que se discute é a política de "afirmação", na busca de novas identidades!

[Sobre "Um fim de semana no campo"]

por Manoel Messias
30/6/2006 às
08h09

Aí você pisou na boluda!
Marcelo, sou obrigada a concordar com grande parte do que você falou. Mas dzer que "quer ver alegria, ver belas jogadas, muitos gols, mesmo que isso venha de nossa maior rival, Argentina"?! Aí você pisou na boluda! (Risos). E tem outra coisa: Quem disse que não importa o placar do jogo? Ficou louco? Isso importa e muito! Bem, mas falando sério agora, acho justo que o brasileiro sinta orgulho dos seus jogadores, afinal temos pouquíssima coisa de que nos orgulhar. Mas o que não se pode esquecer é que as eleições estão aí, e temos uma baita responsabilidade pela frente!

[Sobre "Mentiras diplomáticas 1: a Copa do Mundo é nossa"]

por Janethe Fontes
29/6/2006 às
20h17

Parreira, vá ser camelô!
Concordo plenamente com o teor do post. Se ele não quer ter a cara na mídia, vá ser camelô em qualquer cidade do Brasil menos ser o cara mais importante do Brasil no momento: técnico da seleção! Ou ele não sabe que o Brasil é a pátria de chuteiras? Pastel!!!

[Sobre "A polêmica da leitura labial"]

por Gilson
29/6/2006 às
19h38

O Parreira quer privacidade?
Privacidade? Em um estádio de futebol? Em jogo da copa do mundo? Pelamor..... Parece até brincadeira uma atitude dessa. Quer privacidade vai assistir ao jogo lá da cabine de imprensa!

[Sobre "A polêmica da leitura labial"]

por Paula M.
29/6/2006 às
18h33

Não vi o filme, mas li aqui
Oi, Julio, por incrivel que pareça, nunca assisti ao filme Frida, pois estava pesquisando alguns sites e logo me deparei com o seu... Muito me chamou atenção, comecei a ler, chegando até aos comentários... Desde já fiquei muito entusiasmada, prometo que irei assisti e, em breve, voltarei a escrever-te... Um abraço.

[Sobre "Frida Kahlo e Diego Rivera nas telas"]

por Nalva
29/6/2006 às
18h31

Eu no lugar do Parreira...
Acho que eu, no lugar do Parreira, também teria ficado mto irritada. A falta de assunto nas TVs hoje é tão grande que precisam apelar, e acho mesmo que foi apelação, o que o Parreira discute em campo, com Zagallo e comissão técnica, não diz respeito a ninguém. O que diz respeito é a atitude dele de colocar os jogadores em campo e dar as coletivas. Sou totalmente contra a atitude da rede Bobo e eu, no lugar do Parreira, tb teria ficado muito brava.

[Sobre "A polêmica da leitura labial"]

por Bianca Fiori
29/6/2006 às
16h54

Parreira e o deleite da plebe
O Parreira está certo. Ninguém gosta de ser incomodado em sua privacidade. Se a mídia tem o direito de usá-lo por ele ser uma pessoa pública são outros quinhentos. Mas não existe lei que obrigue cidadão nenhum a se expor para o deleite da plebe.

[Sobre "A polêmica da leitura labial"]

por josé adailton
29/6/2006 às
16h07

Poetas de verdade
Maiakovski, Rimbaud, Castro Alves, Augusto dos Anjos e a radicalidade do seu texto está coberta de razão.

[Sobre "Alberto Caeiro, o tal Guardador de Rebanhos"]

por Joel Macedo
29/6/2006 às
15h52

Pão, circo e o mensalão
Pão e Circo! Infelizmente a maior parte da população vai se encaixar nessa velha máxima, datada de épocas remotas... É muito fácil tentar fugir disso rotulando as pessoas que tentam nos alertar de intelectualóide ou cabeça miuda, e é por esses e outros motivos que ainda nos encontramos em precaria situação politica. É mais fácil fugir da responsabilidade que nos cabe, tentando desvalorizar as pessoas que tentam nos acordar, do que assumir que somos pobres almas guiadas por tão miseravel designio... Pão e Circo!

[Sobre "Mentiras diplomáticas 1: a Copa do Mundo é nossa"]

por Emerson Bueno
29/6/2006 às
14h44

Julio Daio Borges
Editor

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