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Sábado, 1/7/2006
Comentários
Leitores

Resposta ao Flávio
Flávio, eu já tenho emprego. Aliás, foi em nome da sobrevivência física (e psíquica), e até por levar a arte à sério, que eu resolvi que minha segurança material deveria vir de outras instâncias, nem por isso menos nobres, como a ilustração, as artes gráficas em geral, o ensino de literatura e arte e o vínculo acadêmico. Obrigada a vc e a Isa P

[Sobre "Vontade de fazer arte"]

por Paula Mastroberti
1/7/2006 às
13h16

Garrincha em 61-62
O Guga foi muito feliz no seu relato. Lembro-me bem que, no bicampeonato de 61-62, conquistado pelo botafogo, eu tinha entre 9 e 10 anos de idade e naquela época só se ouvia os jogos pelo rádio. Aqui na minha cidade, a rádio do então estado da Guanabara, que transmitia o jogo em ondas médias, entrava no ar com dificuldade. No entanto, nos momentos de escutar bem, só dava Mané Garrincha estraçalhando a defesa do Flamengo. Parecia que a conquista de 62 tinha sido um replay de 61. Só um gênio, um iluminado, pôde realizar tantas façanhas, entretanto sua ingenuidade e humildade não deixou que ele visse sua grandeza. Parabéns.

[Sobre "Mané, Mané"]

por Amaro Cavalcante
30/6/2006 às
20h47

A descoberta de Hatoum
Descobri o autor Milton Hatoum este ano e me encantei com o livro "Dois irmãos". Agora estou lendo "Relato de um certo oriente". Adorei ver a entrevista.

[Sobre "Milton Hatoum"]

por Cristiany
30/6/2006 às
19h17

Copa não é amistoso
Léo Jaime está coberto de razão. Não acho correto generalizar, mas boa parte da crônica esportiva brasileira acha que o nível dos adversários de uma Copa do Mundo é o mesmo dos amistosos que o Brasil costuma fazer contra times como Lucerna, por exemplo. Jogar bem e dar espetáculo é bacana, mas o que fica para a posteridade é o título.

[Sobre "A crônica e o futebol"]

por Renato Oliveira
30/6/2006 às
17h05

Viver para Contar reloaded
Simplesmente adorei a resenha sobre este maravilhoso livro e, mais particularmente, a segunta parte. Acabei de comecar minha faculdade e nunca consegui colocar em palavras tao perfeitas algo sobre o jornalismo de hoje como voce fez. Tambem estou impaciente para o proximo livro!

[Sobre "Viver para contar - parte 2"]

por Paulina Vespasiano
30/6/2006 às
15h58

poetas não são mesmo tantos
Esse texto poderia fazer parte de um ótimo e essencial livro sobre poesia. É raridade. O texto é deliciosamente exato, possui esse "mau-humor" necessário - e paradoxalmente divertido - a toda crítica séria. Situa muito bem Fernando Pessoa; Julio vai direto ao "x" da questão dos heterônimos, por exemplo. Nada mais direto e, não resistindo à rima, fico com a opinião de João Cabral de Melo Neto. Pessoa é, de certa forma, uma referência para essa poesia de almanaques, cheia de dísticos e "pensamentos". Claro, era mais que isso, mas a irritação do João Cabral é por conta dessa aparência meio popular demais. Entre os extremos do verso "espirituoso" e o da taquigrafia inarticulada dos super-cult vivem alguns poetas. "Meu nome é legião" - poderiam dizer os possuídos pelo desejo de ser poeta - "porque somos muitos". Mas os poetas, ainda bem, não são tantos assim.

[Sobre "Alberto Caeiro, o tal Guardador de Rebanhos"]

por Guga Schultze
30/6/2006 às
11h39

Reinterpretando Sinhá Moça
A historia que cada um conta tem um pouco da hierarquia que sempre dominou a sociedade brasileira. E a novela Sinhá Moça apenas faz este retrato, mas, se observarmos o nosso cotidiano, temos a sensação de que essa hierarquia ainda está plenamente em execução, há brancos ricos ou de posições de poder imaginando que é possivel estabelecer e preservar o pensamento brasileiro, que nasceu na Europa, mas que se consolidou com a luso-tropicalidade de Gilberto Freire, o inventor do Brasil... que, por sua vez, encontrou pela frente o trabalho de Florestan Fernandes, que desconstruiu o pensamento Gilberto-freiriano, e que revelou essa hierarquia de novo, entre o homem branco, a mulher branca, depois o homem negro e, por fim, a mulher negra. Essa historia que passou pela naturalização da sociedade, pela cultura... e, hoje, o que se discute é a política de "afirmação", na busca de novas identidades!

[Sobre "Um fim de semana no campo"]

por Manoel Messias
30/6/2006 às
08h09

Aí você pisou na boluda!
Marcelo, sou obrigada a concordar com grande parte do que você falou. Mas dzer que "quer ver alegria, ver belas jogadas, muitos gols, mesmo que isso venha de nossa maior rival, Argentina"?! Aí você pisou na boluda! (Risos). E tem outra coisa: Quem disse que não importa o placar do jogo? Ficou louco? Isso importa e muito! Bem, mas falando sério agora, acho justo que o brasileiro sinta orgulho dos seus jogadores, afinal temos pouquíssima coisa de que nos orgulhar. Mas o que não se pode esquecer é que as eleições estão aí, e temos uma baita responsabilidade pela frente!

[Sobre "Mentiras diplomáticas 1: a Copa do Mundo é nossa"]

por Janethe Fontes
29/6/2006 às
20h17

Parreira, vá ser camelô!
Concordo plenamente com o teor do post. Se ele não quer ter a cara na mídia, vá ser camelô em qualquer cidade do Brasil menos ser o cara mais importante do Brasil no momento: técnico da seleção! Ou ele não sabe que o Brasil é a pátria de chuteiras? Pastel!!!

[Sobre "A polêmica da leitura labial"]

por Gilson
29/6/2006 às
19h38

O Parreira quer privacidade?
Privacidade? Em um estádio de futebol? Em jogo da copa do mundo? Pelamor..... Parece até brincadeira uma atitude dessa. Quer privacidade vai assistir ao jogo lá da cabine de imprensa!

[Sobre "A polêmica da leitura labial"]

por Paula M.
29/6/2006 às
18h33

Julio Daio Borges
Editor

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