Terça-feira,
4/7/2006
Comentários
Leitores
Um mestre chamado Ruy
Realmente, Julio, vc tem toda razão: o Ruy é um dos maiores biógrafos brasileiros de todos os tempos. E este é um filão inesgotável. Ele tem demonstrado ser um mestre na escolha dos seus biografados: ao contrário da seleção, não chuta bola fora.
[Sobre "Ruy Castro"]
por
Joel Macedo
4/7/2006 às
11h07
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Gil: o ministro showman
Sei não. Não gosto de um Ministro showman. Sou meio conservador nesse negócio. Ministro tem que trabalhar em ministério, não ficar tocando violão por aí. Sendo da cultura, seria bom que promovesse as artes em geral, mas não a dele. Não é muito elegante. Cargos públicos devem ocupar, em tempo integral, seus representantes. Políticos-militares, políticos-evangélicos, políticos-artistas; não dá, não. Uma coisa seria Gil aparecer, uma vez ou outra, cantando; uma justa homenagem a um ministro que já foi um grande artista, mas que agora é ministro. Mas ficar fazendo show? O que ele faz no ministério? Fica compondo? O quê? Canções de amor? Protesto? Protesto contra o quê, meu filho? - você deveria agora ouvir as reclamações de outros músicos e que seriam - incômodo, né? - dirigidas não à sua pessoa, mas ao cargo que sua pessoa representa. Ou então renuncia, pô, e continua com o show. Aí tudo bem.
[Sobre "Gil aos 64 em Londres"]
por
Guga Schultze
4/7/2006 às
04h44
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Multidão e maioria
Lembrando que o ornitorrinco é um animal criado por um comitê, vamos por partes. Talvez o que esteja meio estranho é o título do livro. Porque existe a multidão e existe outra coisa que é simplesmente um grande número de pessoas. O índice de inteligência de uma multidão é semelhante ao do indivíduo menos capacitado entre aqueles que a formam. Já um grande número de pessoas produz, entre outras coisas, um bom senso estável e confiável. São entidades sociais diferentes: uma maioria e uma multidão. Uma tem ou pode ter mesmo alguma espécie de sabedoria, a outra, não.
[Sobre "A massa e os especialistas juntos no mesmo patamar"]
por
Guga Schultze
4/7/2006 às
03h34
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Seu texto sobre Moby Dick
Nossa, muito bem feito seu texto! Descreve exatamente o significado de Moby Dick, para os olhos de Ahab. Não era um desejo da vitória, mas, sim, a razão da existência de Ahab. Ou um ou outro; nesse mundo, os dois não podem aceitar a existência do inimigo. Moby Dick não é somente uma baleia, mas, sim, um personagem com psicologia como qualquer personagem protagonista de uma lenda.
[Sobre "Um dia claro, um azul de aço"]
por
Henrique Orlandi
4/7/2006 às
02h50
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Parreira só teve 4 anos!
Muito boa a lembrança do Bussunda (ou Fofômeno) - ele, sim, era o Fenômeno. Fenômeno no que fazia, sem a ARROGÂNCIA de outros "fenômenos", que se acham cidadãos acima de qualquer suspeita. Faltou valorizar jogadores nacionais (ou seja, os que jogam NO Brasil).O Parreira "só teve" 4 anos para preparar a Seleção, analisar o jogo dos europeus, jogar amistosos com boas seleções (Nova Zelândia foi a mais difícil...) e confrontar-se com outras escolas futebolísticas. A arrogância cegou-os - técnico e jogadores. Bussunda está fazendo falta para, ao menos, nos fazer entender o que aconteceu (através do riso).
[Sobre "Foi a Copa do Bussunda"]
por
Nilmar Cavalcanti
4/7/2006 à
01h59
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Intocáveis: técnico&jogadores
Muito oportuno o texto. A arrogância da seleção (técnico e jogadores) não os deixou perceber a realidade. Estavam acima de qualquer coisa, do cidadão, do Presidente da República, do repórter, do próprio país. Eles eram intocáveis. Eles eram de onde mesmo? (Muitos voltaram de Frankfurt diretamente para suas casas - em países europeus!!!)
[Sobre "Uma seleção de fracassados"]
por
Nilmar Cavalcanti
4/7/2006 à
01h28
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é besteira falar de futebol
Agora sinto que é besteira falar de futebol, é talvez bom falar de amor. O amor quando é grande não cabe num oceano, e quem ensinou-me isto foi o poeta e professor Antenor, já Paulo Freire dizia que o amor é a comunicação íntima que se respeita, mas eu penso que o amor é um beliscão que dói e demora passar, é um beijo que deixa marcas.
[Sobre "Você se sente mais brasileiro por causa da Copa?"]
por
Manoel Messias Perei
3/7/2006 às
22h45
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Ótimo o Ruy!
Amigo Julio, adorei a entrevista! Abraços, Rodrigo Capella.
[Sobre "Ruy Castro"]
por
Rodrigo Capella
3/7/2006 às
18h28
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Um vexame mundial
O quadro do Fantástico devia tentar ler a mente do Parreira, porque a teimosia dele beira a burrice, e isso nos levou à derrota contra a França. Um vexame mundial. Quanto ao Ronaldo, de Fenômeno demonstrou não ter nada, e ainda é mal educado com a maior autoridade do país, Lula, Presidente da República, que só perguntou o óbvio naquela conferência. Se Ronaldo se ofendeu, que telefonasse diretamente ao Presidente, não demonstraria ser um mimadinho e rebelde sem causa na frente de uma nação. Esta seleção é uma vergonha e deve ser esquecida. Perdeu feio e jogou sem vontade nem garra. Que o Parreira e seus protegidos leiam os lábios da Nação: FORA!!!
[Sobre "A polêmica da leitura labial"]
por
Tatiana Cavalcanti
3/7/2006 às
18h27
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Parreira devia se esconder
Parreira ficou magoado porque leram seus lábios. É invasão, como afirma o comentário acima? É tanta invasão quanto olhar pela janela do seu prédio para a rua e ver o que as pessoas estão conversando (ou será que quem sabe ler lábios não pode sair de casa, deve ficar com tapa-olhos?). Qualquer ser humano na rua tem que saber que está compartilhando espaço e privacidade com outros seres humanos... Se você quer privacidade absoluta, talvez só mesmo na solitária de uma prisão... Ou no breu do seu quarto. Saiu de casa, se molha, mermão (como o Parreira gosta de dizer...). Tanto escândalo por nada, afinal o que ele disse todos nós já sabiamos. E para Marina, acima, digo que se a câmera filmasse, e alguém decodificasse tudo que é dito na rua, seria inócuo e entediante... Ninguém é tão importante ou fala coisas tão indizíveis na rua, que necessite da privacidade total... :)
[Sobre "A polêmica da leitura labial"]
por
Ram
3/7/2006 às
17h59
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Julio Daio Borges
Editor
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