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Segunda-feira, 10/7/2006
Comentários
Leitores

Decepção com Belíssima
Concordo com o Luis Eduardo. Achei o final de Belíssima muito fraco e fiquei muito decepcionada. Fizeram muita fumaça para pouco fogo. Depois de tanto suspense, a novela merecia um final melhor. E ainda tiveram umas incongruências, como o caráter dúbio do André, que era bonzinho, virou vilão e depois bonzinho de novo, que, sinceramente, não deu pra engolir nem com muito boa vontade.

[Sobre "O óbvio final de Belíssima"]

por Debora Soares
10/7/2006 às
18h31

Tristíssima
Concordo em gênero, número e grau, depois de meses de rodeios, mistérios e artimanhas de propaganda, o final foi, no mínimo, acachapante. Talvez para não afrontar o senso comum ou, talvez, porque até mesmo o gosto do telespectador tenha piorado. Enfim, foi um fiasco de final!

[Sobre "O óbvio final de Belíssima"]

por Leonardo
10/7/2006 às
18h28

Impunidade nas novelas também
Olá, LEM! Além do final ter sido óbvio e sem surpresas, fiquei bastante chocada em ver que também nas novelas reina a impunidade!!! Bia Falcão, livre em Paris, copiou demais a vida real (adoraria ver justiça: nem que fosse só num final de novela...).

[Sobre "O óbvio final de Belíssima"]

por Luisa del Monte
10/7/2006 às
18h24

Do Digestivo para o blog
Muito ilustrativo seu relato. Com a sua permissão, gostaria de reproduzi-lo em meu blog.

[Sobre "Desfazendo alguns mitos sobre 64"]

por Luciano Blandy
10/7/2006 às
14h19

Reposta ao autor
Opa! Tô gostando disso aqui. Edward, de forma alguma o interesse pelos barrigudos amarelados exclui a alienação de uma pessoa. Não o interesse por eles, mas por aquilo que eles fazem, é pelo menos um sinal de que a pessoa se preocupa com um país em momentos fora de uma Copa do Mundo. O que me dá raiva é as pessoas se preocuparem SÓ com o sucesso do time de astros da publicidade. O jogo acaba e a pessoa volta a passar fome. Dá mais raiva ainda por eles terem sido ótimos garotos-propaganda e péssimos jogadores. Um desabafo! Rafael, não falei mal de quem escreve sobre futebol e "coisas mais divertidas". Lógico que tem que haver conteúdo sobre esses temas sim! Não chamei o Edward de alienado por ele ter escrito sobre futebol. Alienado seria quem quisesse banir o tema dos meios de comunicação. Já pensou? O que me chamou a atenção foi ele dizer que o que os políticos brasileiros fazem devia ser deixado de lado, já que são pagos pra isso mesmo. Abraços

[Sobre "Futebol e política"]

por Matheus
10/7/2006 às
13h17

Belíssima surpreendente
Creio que ninguém esperava um final como esse. Talvez seja esse mesmo o mais surpreendente da trama. Todos esperavam um final como o de "A Próxima Vítima" e, então, Sílvio de Abreu usou muito bem sua liberdade de autor e encerrou "Belíssima" da melhor forma: sem surrealismo. Parabéns por mais um sucesso, Sílvio de Abreu.

[Sobre "O óbvio final de Belíssima"]

por Sergio Capozzielli
10/7/2006 às
09h49

Concordo com o Edward
Concordo com o Edward e digo mais: não é porque alguém leva a sério o futebol que vai deixar de se preocupar com os problemas do Brasil e da humanidade, digamos assim. Chego ao ponto de às vezes ficar indignado quando escrevo sobre algo trivial, ou algo mais divertido, como futebol, e um leitor me julga pelo texto. Daí eu tomo as dores, que não são apenas minhas, mas de muito mais gente por aí, e digo: não se deve dizer que alguém é alienado apenas porque ele escreveu um texto sobre futebol. Existem, dentro do jornalismo, várias vertentes. Uma delas é o jornalismo esportivo. Outra é o literário. E eu sinto que, muitas vezes, quem atua nessas áreas é menosprezado. Temos que parar de pensar dessa forma. Quem trabalha nessas áreas tem as mesmas preocupações que todo cidadão brasileiro tem. A diferença é que o ganha pão deles é falar sobre os temas que lhes dizem respeito. Ou os tais temas são justamente os assuntos que eles dominam. As preocupações ficam para conversas calorosas com os amigos!

[Sobre "Futebol e política"]

por Rafael Rodrigues
9/7/2006 às
19h28

Respostas
Erick, grazie. Rita, aceite minhas sinceras desculpas. Não esclareci que se tratava de política brasileira, que nada tem dessa sua erudição toda. Matheus, olá e obrigado, obrigado. Só não me ficou claro essa coisa de alienação. Digo, você realmente acha que o interesse por barrigudos de bigodes nicotinamente amarelados exclui a alienação de uma pessoa? Pois, se você não percebeu, os políticos brasileiros são todos assim, se não fisicamente, são mentalmente. Ou seja, não me adiantou nada as horas de Dostoiévski, já que eu só não serei alienado se eu não manjar as propostas de exploração de Babaçu?

[Sobre "Futebol e política"]

por Edward Bloom
9/7/2006 às
16h06

Em defesa de Sílvio de Abreu
Respeito sua opinião, mas não concordo. Se bem que não acompanhei a novela. Acho que o Sílvio de Abreu terminou bem a novela pelo seguinte: ele fez com que todos procurassem pelo culpado, sendo que a Bia estava por trás de tudo mesmo. Acho que dizer que ele apelou ao mais simples não é justo, pois ele desenvolveu bem toda a trama - se não tivesse desenvolvido, ninguém estaria tentando descobrir o culpado ou quem seria o filho de Bia - e, segundo a imprensa, gravou mais de um final ou escreveu mais de um final. Pode não ter sido um final à altura de "A próxima vítima", talvez a última novela que eu tenha acompanhado, mas não foi um final tão ruim como eu já ouvi muita gente dizer. Abraços!

[Sobre "O óbvio final de Belíssima"]

por Rafael Rodrigues
9/7/2006 às
16h01

o gênio não é genial
Ótimo isso aqui. E levanta a questão complexa, geralmente distorcida, da genialidade. O gênio, na verdade, é irrelevante. Em outras palavras, o gênio não é genial. O genial é a obra, a única que fica. Pela obra considera-se - e muitas vezes bem tardiamente - o gênio. Numa época que alimenta, com o combustível de uma mídia irriquieta, a grande "fogueira das vaidades", a imagem do gênio é aduladíssima. Mas, como diriam os chineses, essa imagem é um "tigre de papel". Para ser Shakespeare, o indivíduo TEM, antes de mais nada, que ter escrito Hamlet, Rei Lear, Macbeth e Ricardo III, pelo menos. Ôpa, teve um cara que fez isso. Qual o nome dele? Um tal de William, etc. A obra é genial, o cara deve ter sido um gênio... A coisa funciona assim e só dessa forma. Sem obra, não há gênio. Agora, sem gênio, pode haver (e há) milhares de obras.

[Sobre "Não me venham com escritores (gênios, então...)"]

por Guga Schultze
9/7/2006 às
04h44

Julio Daio Borges
Editor

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