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Sábado, 15/7/2006
Comentários
Leitores

Heróis morreram de overdose
Triste. Ele realmente seria um dos grandes se não tivesse subestimado as drogas. Como a maioria da sua geração.

[Sobre "Syd Barrett no YouTube"]

por Julio Cesar Corrêa
15/7/2006 às
16h28

Seleção reflete o Brasil
So' queria saber uma coisa: sera' que o Ronaldinho Gaucho poderia cobrar de cada um dos brasileiros a mesma garra e dedicacao ao trabalho que se cobra dele? E' muito simples ficar transferindo comportamentos... No entanto, esses jogadores nada mais sao que seres humanos de uma determinada cultura: a nossa... Cada um deveria se perguntar: sera' que me dediquei tanto ao que faco e aos meus resultados (que interessam, sim, 'a sociedade) com a garra necessaria para vencer um Brasil e uma Franca? Ja' cansei de ler "os 200 milhoes em 11"... Isso e' a maior sandice que temos no nosso pais. Queria saber se todo mundo que digita, sua tanto e trabalha tanto quanto um destes jogadores...!

[Sobre "Uma seleção de fracassados"]

por Ram
15/7/2006 às
15h26

Debatendo suas propostas
Ja' temos no Brasil votacao para a capa da Playboy (veja la' no site deles), para tecnico de futebol tambem, mas o voto do Ricardo Texeira vale duzentos milhoes... e, inclusive, uma votocao para a maior vagabunda do pais: Big Brother Brasil. O final da novela das oito e' escolhido pelos diretores da "Grobo", que costumam fazer "consulta ao publico"... Mas voce esqueceu de incluir uma votacao: a da melhor cerveja de fim de semana no pais...!

[Sobre "Votos Úteis"]

por Ram
15/7/2006 às
15h22

Prefiro Zélia e Jorge
Nao li o livro da esposa. Mas pela sua descricao me parece que ela aderiu ao movimento de Princeton na literatura americana, com a ideia de personagens que revivem a historia de seus antepassados em um presente pos-moderno, sem referencias... A linguagem e os personagens costumam refletir isso... Por isso, acho mais plausivel que os livros sejam primos um do outro, e nao alguma respsota cuidadosa e trabalhada de um para outro... Eu prefiro o nosso casal de autores, que tiveram uma belissima historia de amor: Jorge Amado e Zelia Gattai. Dois autores muito bons por sinal.

[Sobre "A história do amor"]

por Ram
15/7/2006 às
15h17

A coreografia de Elvis Presley
O corpo tem suas razões. Elvis foi um fenômeno da expressão corporal. Foi o primeiro a usar não só a voz, gestos, rosto enquanto cantava, mas sim o corpo todo - e o rock fica devendo isso a ele. A coreografia de Elvis - se é que pode ser assim chamada - era demoníaca. Ainda é. Não era só uma questão de requebros ou passes. Era uma coisa animal, incrivelmente charmosa. Gerou milhões de imitadores. Perto dele um sujeito como Michael Jackson, com sua dança muito mais elaborada e precisa, fica parecendo um boneco de corda. Elvis e James Dean detonaram a postura corporal americana típica até então. Uma verdadeira malta de rapagões com seus topetes, blusões com a gola levantada, queixos enterrados no peito e olhares raspando pelas sombrancelhas invadiu os EUA. Temos, hoje, esse gestual de lavador de carro, do rap, hip-hop, sei lá. Me lembra aquelas cenas do cinema quando a câmera se afasta de uma multidão furiosa. Todos iguais e furiosos na multidão. E a câmera, nosso olho, se afasta.

[Sobre "Elvis, the Pelvis, faz 50 anos"]

por Guga Schultze
15/7/2006 às
03h00

ainda temos a Kiss e a BR2000
É muito triste: nós, que gostamos de rádio, temos menos uma rádio pra ouvir. Embora a 89 não fosse lá essas coisas, pelo menos tocava rock. Agora tá horrível... :o( Muito black e, daqui a pouco, até pagode vai rolar... Fazer o quê! Ainda bem que ainda temos a Kiss e a BR2000. Força pra elas...!

[Sobre "89 FM, o fim da rádio rock"]

por Junior Fernandes
14/7/2006 às
19h50

Historinhas de democracia 2
(Continuando.) Tempos depois, a biblioteca inventou de mudar a maneira de guardar mochilas e pastas. Agora é necessário entrar em uma fila para pegar uma chave de armário, e depois outra fila para devolver a chave do armário utilizado. Até aí tudo bem. Mas o caso é que não havia uma fila pra cada coisa. Era uma fila para os dois objetivos. Lembro que ao me deparar com uma fila sem tamanho, eu disse a um amigo, em tom de brincadeira "democracia demais é uma desgra...". E, no fundo, no fundo, é o que eu penso. Acho que o conceito de democraria se perdeu em algum momento de nossa História. O que vivemos não é uma democracia, e sim, outra coisa, sem nome. E mais: os políticos se aproveitam da democracia para fazer suas mutretas. Eles deveriam ser vigiados, uma espécie de Big Brother no Planalto. Para sabermos até o que pensam os parlamentares. Mas aí já é uma outra conversa.

[Sobre "Votos Úteis"]

por Rafael Rodrigues
14/7/2006 às
17h34

Historinhas de democracia
É a oportunidade que tenho de contar duas historinhas: logo quando entrei na faculdade, alguns anos atrás, eu quis me engajar no movimento estudantil. E aí de vez em quando eu participava de assembléias. Em uma delas, seriam escolhidos os delegados e os suplentes que representariam as turmas de Letras em um congresso estudantil. Até aí, tudo bem? Certo. Prepare-se pro que está por vir. Começaram a assembléia dizendo o seguinte: quem quisesse ser delegado, levantasse a mão. Ficou faltando gente, se não me falha a memória. Daí alguém gritou de lá: "vai ser assim é? Basta se candidatar e pronto? Proponho uma votação pra saber se todo mundo concorda que, quem levantar o braço, vai ser delegado no congresso". Bom, tava FALTANDO delegado. Daí outra pessoa retrucou: "Pois eu proponho fazer uma votação pra saber se é necessária essa votação". Não, eu não estou inventando nem fazendo chacota, não. Isso realmente aconteceu e eu estava lá! (continua)

[Sobre "Votos Úteis"]

por Rafael Rodrigues
14/7/2006 às
17h27

Ouvia a 89 desde 1987
É pena o que aconteceu com a 89. Desde 1987 sou ouvinte desta rádio e junto a ela pude acompanhar tudo o que aconteceu no mundo do rock. Torço para que as coisas mudem e no momento só resta chorar!

[Sobre "89 FM, o fim da rádio rock"]

por Reni
14/7/2006 às
17h22

Abaixo os programadores de FM!
Revoltante! É pouco dizer isso, porque, se eu disser tudo, vai sobrar palavrões. Hoje em dia, é bem melhor comprar CDs por nossa conta, sem depender de programadores de emissoras mercenárias como a 89!!!

[Sobre "89 FM, o fim da rádio rock"]

por Mauro Rodrigues Jr.
14/7/2006 às
16h41

Julio Daio Borges
Editor

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