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Sábado, 22/7/2006
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Leitores

Cazuza era Exu; Renato, Oxalá
Uma vez o Fernando Sabino disse, numa entrevista, que ouvia música sem prestar muita atenção na letra, de uma forma geral. Depois é que ele ia analisar, se gostasse da música. Concordo que o Cazuza escreve um pouco melhor, mas a música da Legião fala mais alto. É boa balada de rock. Agora, o Renato, como letrista é... sincero, pelo menos. Pequenos bons momentos, às vezes em lugares inesperados, pra ele, principalmente. Concordo também: ele deve ter ouvido muito rock e, se existe alguma fonte em que ele bebeu, alguma canção que fosse um paradigma, aposto em Strawberry Fields Forever, dos Beatles. Aquele vai e vem de idéias semi-articuladas, o clima melancólico, dúbio, uma afirmação da ambiguidade. Penso também que a homossexualidade atormentada contribuiu para aquele estilo meio esquivo do Renato. Se fosse Umbanda, Cazuza era Exu; Renato, Oxalá. Mas não era, era só uma banda de rock, das melhores. E tinha algumas melodias realmente belas.

[Sobre "Desconstruindo o Russo"]

por Guga Schultze
22/7/2006 às
02h28

agradecimento de um novo fã
bem-vindos, mutantes, ao seculo 21, com boas musicas, vcs revolucionaram a musica com um todo. agradeço um manto de experiencia, vcs são demais.

[Sobre "Os Mutantes são demais"]

por elder g freitas
21/7/2006 às
22h36

Roqueiro culpado
Salve, Julio! Como fã de Cazuza e Renato, fiquei feliz com sua abordagem sobre os dois. E sempre defendi que Cazuza tem letras fortes e maduras, uma presença de palco marcante. Suas letras que falam de amor têm maturidade, poesia. O Renato funciona no contexto geral, com a combinação letra/música, era um burguês punk de Brasília, rebelde adolescente, romântico, artista, apático, culpado. Cazuza era burguês, desgarrado, rebelde sem culpa e sem medo, acima de tudo, poeta. Sinceramente, Ayron de Melo.

[Sobre "Desconstruindo o Russo"]

por ayron de melo
21/7/2006 às
21h20

prefiro Rubem e Millôr
não me entenda mal, mas quando o assunto é mulher, prefiro me divertir com Rubem Fonseca e Millôr Fernandes.

[Sobre "O amor e as mulheres pelas letras de Carpinejar"]

por EliasVicenteCanossa
21/7/2006 às
19h53

Não sou modinha
Vai fazer muita falta, pois foram dez anos de amor à rádio e a seus locutores, o que diferenciava ela das outras. Mas tudo bem, nem tudo é perfeito, ainda me resta a Brasil 2000 e Kiss, pois não sou modinha, gosto de som de verdade!

[Sobre "89 FM, o fim da rádio rock"]

por Luana Darley Estevam
21/7/2006 às
18h01

Money Talks, como diria AC/DC
É uma droga mesmo!!! Dá vontade de xingar. É assim desde os tempos da saudosa Excelsior FM, outra grande rádio de Rock. Isso foi em 1982/1983... No início de 83, a globo mudou a diretoria da rádio, e a programação ficou aquela bomba. O que era uma Rádio maravilhosa, virou um montão de lixo do hit parade. É o dinheiro falando "bem mais alto". Depois, ocorreu o mesmo com a 97 FM, um pouco antes com a Imprensa FM, que tinha super programas de Rock, apesar da programação não ser 100% voltada ao gênero. Agora, a 89 vai pelo mesmo caminho. Não a ouvia há muito tempo, porque só escuto a Kiss. Escutei a "nova programação" no trabalho, porque aqui temos que ouvir emissoras que a maioria goste. Aqui, só eu gosto da Kiss. Isso nem me espanta mais. O autor do texto, Valdir Antonelli disse tudo: a opinião do ouvinte tem peso nulo para as rádios. Várias bandas que cansei de pedir para a própria Kiss nunca foram tocadas. "Money Talks", tal como na letra do AC/DC.

[Sobre "89 FM, o fim da rádio rock"]

por Roberto G. Morrone
21/7/2006 às
17h25

89 FM: sertanejo, pagode e rap
E qdo as modinhas de agora desaparecerem e derem lugar ao sertanejo, ao pagode e ao rap, o q a 89 vai fazer, hein? Q pergunta besta! É claro, vai tocar sertanejo, pagode e rap!!! Rs, o q naum se faz por dinheiro...

[Sobre "89 FM, o fim da rádio rock"]

por Marcele Barreiros
21/7/2006 às
16h06

Discutindo idéias
Faz alguns anos, um amigo convidou-me para comparecer a uma reunião que se realizava semanalmente ou quinzenalmente, não me recordo bem, onde se discutiam diversos temas, de preferência filosóficos, sempre com a presença de alguém mais entendido no assunto que, mais ou menos, dirigia as discussões. Compareci algumas vezes, mas penso que não estava muito preparada ou madura para este tipo de reunião e discussão. Assim mesmo, posso afirmar que eram bastante interessantes e uma forma de se pensar e crescer. Creio que aquilo já era um esboço de uma Casa do Saber, sendo mais informal.

[Sobre "A Casa do Saber no Rio de Janeiro"]

por regina mas
21/7/2006 às
13h59

uma doce inveja do show
Bela matéria crítica Rafael, fiquei com uma doce inveja de assistir esse show do Ney, a propósito, a combinação da viola caipira com o alaúde se deve por ser a viola caipira também um alaúde, valeu mesmo!

[Sobre "Ney Matogrosso: ótimo intérprete e grande showman"]

por André Balbino
21/7/2006 às
11h16

Vcs estão enganados
Estudei em faculdade particular (e não foi PUC, foi UNIVALE, em Governador Valadares) e pública (UFES), em dois cursos diferentes. Vcs estão enganados. Na faculdade particular também há o "sevirol" de que a Ana Elisa falou. Não vi nada de mão beijada. Além disso, atendi à comunidade DE GRAÇA, como na extensão da universidade pública e tive professores com doutorado (não todos, é claro!) Até greve eu enfrentei. Sim, se quiserem pesquisar, entre 1998 e 2000, houve greve na UNIVALE (não me lembro ao certo em qual ano). Através da faculdade particular, junto com a FUNASA, trabalhei em comunidade indígena num lugar onde só se chega com tração nas 4 rodas. As particulares também oferecem assistência psicológica, odontológica, jurídica, etc., prestando serviço para a sociedade. Na universidade pública tive outras experiências também maravilhosas. Mas uma coisa, realmente, é certa: a PESQUISA tem maior incentivo nas públicas.

[Sobre "Sala de aula é o mínimo"]

por juliana
21/7/2006 às
10h08

Julio Daio Borges
Editor

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