Sexta-feira,
6/8/2010
Comentários
Leitores
Nobel para o Hatoum
O que acontece com nossa literatura, em minha opinião, é que nossos autores são muito complexos para uma leitura fora do país. Mesmo a Salvador de Amado, ou o Sul de Verissimo pai, são lugares com características bem próprias - são exóticos até pra nós. Seria algo como Doutor Jivago - é um russo, e só poderia acontecer na Rússia. Paulo Coelho não tem o peso de um Eliot, mas tem a eloquência de um Deepak Chopra, "hot shoot" da autoajuda gringa. Porém, o indiano não é um forte concorrente para o Nobel. O escritor mais próximo de criar um estilo universal (como fez Hemingway ou Joyce) é Milton Hatoum. Seus livros são cada vez mais "Hatounianos". Se eu tivesse de colocar minhas fichas em alguém, seria ele.
[Sobre "Paulo Coelho para o Nobel"]
por
Lucas Grosso
6/8/2010 à
01h05
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Autoajuda: denominação errônea
Apesar de classificarem como autoajuda (já é padrão) essa denominação é errônea, porque o livro se torna um dispositivo para a ajuda, e quem lê não é somente o autor, sendo assim, quem ajuda é o livro enquanto dispositivo desencadeante de uma auto-avaliação. O texto me lembrou mmuito o livro "Quando Nietzsche chorou": ceticismo, resistência (por parte do esntrevistado) e a redenção.
[Sobre "O dia em que Paulo Coelho chorou"]
por
Lilian Gonçalves
6/8/2010 à
00h56
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Paulo Coelho não é problema
O problema não é o que Paulo escrve, nem quem lê Paulo, mas o que isso traduz...
[Sobre "O dia em que Paulo Coelho chorou"]
por
Paulo Stockler
6/8/2010 à
00h52
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Ser inteiro é...
Carlos, é exatamente assim que eu penso. A dependência exagerada sufoca o outro. Precisamos, sim, de outras pessoas, de alguém em especial... mas não podemos jogar a responsabilidade da nossa felicidade nesse outro. Aí fica muito fácil achar um bode expiatório para tudo que dá errado na minha vida: eu sou infeliz por sua culpa, você não me faz feliz... você, você, você... e nunca eu. A gente tem que assumir a responsabilidade de muita coisa. Claro que alguém pode nos gerar algum sofrimento por determinado período de tempo. Mas não é tudo responsabilidade do outro. Tenho que assumir meus fracassos e frustrações... e até mesmo minhas conquistas e qualidade. Na minha visão, isso é ser inteiro.
[Sobre "Metade da laranja ou tampa da panela?"]
por
Débora Carvalho
4/8/2010 às
16h38
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Integralmente felizes
Débora, pois é justamene isso que faz com que nunca completemos esse jarro. Ganhamos experiências novas, descartamos as de outrora, nos renovamos, somos camaleões, mutações nos acometem a todo momento... O fato é que nossa necessidade dos outros nos é passada desde nossos antepassados. Na realidade, necessitamos do outro apenas quando nossa solidão já nos é um fardo. Mas reconheço que unir forças com alguém é prazeroso e como pessoas sociais que somos vem bem a calhar a presença do outro, desde que este respeite o momento de nossa "solidão". O problema existe quando achamos que dependemos de outras pessoas para nos sentirmos íntegros (acho que é isso que quer dizer com inteiro). Sair dessa cadeia de dependência é mui difícil, mas quando se consegue, enxergamos a vida por um ângulo diferente, e então teimamos em sermos felizes, integralmente felizes!
[Sobre "Metade da laranja ou tampa da panela?"]
por
Carlos Patez
4/8/2010 às
16h26
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Estamos sempre mudando
Carlos, adorei "1+1=2" é melhor que "0,5+0,5=1". Não creio que exista um limite. Amadurecer é algo que não acaba nunca. E, falando sério, a cada experiência que vivemos, algo muda dentro da gente. Eu, por exemplo, a cada ano me sinto diferente, mudo de opinião e até de gosto por comida. Tem coisas que eu não gostava e passo a gostar, e vice-versa. Mudamos os hábitos, as crenças, os sentimentos. Acho que sabemos que somos completos quando não necessitamos que alguém nos faça feliz. É quando estar sozinho não incomoda tanto. É quando eu posso sair para ir à festa só, na boa, mas prefiro ir com você ou te encontrar lá. Se não tiver a sua companhia, posso ter a de uma amiga ou amigo. Acho que é isso. Não vou deixar de ir porque você não vai comigo. E viva a felicidade inteira!!!
[Sobre "Metade da laranja ou tampa da panela?"]
por
Débora Carvalho
4/8/2010 às
13h46
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Troca de experiências
Muito bem escrita essa sua pequena novela. Concordo com essa coisa de pessoas inteiras se "completando". Se sou completo, o que acrescento ao outro o faz incompleto ou podemos ensinar aprendendo, nos tornando inda mais cheios? Acho que somos dependentes das experiências dos outros e temos vontade de passar-lhes as nossas. Esta soma para mim é até matemática 1+1=2 (prefiro esta do que a 0,5+0,5=1). A "troca" de experiências é mais frutífera do que o simples "passar experiência" ao outro. Gostei, mas tive uma reflexão a esse respeito: quando sabe realmente quando está cheio, completo, pronto? Há um limite então para nós?
[Sobre "Metade da laranja ou tampa da panela?"]
por
Carlos Patez
4/8/2010 às
12h27
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Sou pintora "autodidata" e ...
Sou pintora "autodidata" e ja vendi mais de 3.000 quadros e pergunto...o que ficara? Ai me vem `a cabeca uma frase de um critico de arte, nao lembro o nome, "as obras de arte tem valor pelos que as preservaram"...quantas, talvez melhores, nao sobreviveram.A expressao," uma imagem vale por mil palavras" faz com que eu tenha feito mais obras que muitos escritores, mas isso nao significa reconhecimento nem preservacao dos meus trabalhos. O que importa e'
fazar, porque se ama o que se faz. O resto fica ao futuro. E isso o Paulo faz.Ama.
[Sobre "O dia em que Paulo Coelho chorou"]
por
Maria Anna Machado
4/8/2010 às
10h30
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Parabéns pelo dom da música
A música é terapêutica. Parabéns pelo dom da música. Sem música a vida seria sem sal, amarga e tediosa.
[Sobre "3 perguntas: Voa Viola"]
por
Ivone Vebber
2/8/2010 às
14h37
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Sem mais pudores e insegurança
Minha nossa! E eu tentando terminar um doutorado em geografia, a ponto de desistir por achar meu texto carente de fundamentação... Grata ao autor pelo excelente texto, foi o que eu precisava para, sem mais pudores e inseguranças, terminar mais um capítulo.
[Sobre "Claudia Leitte, articulista..."]
por
Márcia Braga
2/8/2010 às
07h38
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Julio Daio Borges
Editor
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