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Sexta-feira, 15/2/2002
Comentários
Leitores

Duas coisas
Muito bom lembrar o que as traduções podem fazer à bíblia - as trevas não a CONHECERAM ou as trevas não a DERROTARAM? João responderia em grego e nenhuma das alternativas basta em si. Sobre uma observação ligeira: creio que o homem descende do macaco, se bem que não acredite que haja surgido dalguma combinação cromossômica fortuita aquilo que distingue um do outro, ou o que distingue o macaco de uma samambaia, ou o que separa qualquer vivente da lama e da areia - mas creio que na linhagem puramente carnal tivemos sim tais antepassados, inda mais feios que nossos trisavós nos retratos. Sou vítima e sintoma e propagador, porventura, da estupidez do mundo, e talvez obviamente cretino; jamais descartei a hipótese. Quem sabe o colunista, se não tirar indesculpáveis férias como as de duas semanas atrás, algum dia esclareça o que ele mesmo pensa.

[Sobre "A saída clássica"]

por Guilherme Quandt
15/2/2002 às
15h18

Pelo fim da palavra VIP
Alexandre, acho que você está coberto de razão. Eu também antipatizo muito com quase tudo que você denunciou. Gostei da forma enfática e até um pouco sarcástica (mas perfeita) com que você comentou as idiotices que se pratica a todo momento com a nossa língua. Contudo, não posso deixar de comentar, embora podendo estar enganado, é claro, sobre a forma do futuro simples que você colocou como preferencial. Acho que há a figura do tal do "futuro promessivo" que significa que algo será feito um dia num futuro que até poderá ser longínqüo, enquanto que na forma composta com o presente (vou devolver) passa-se a idéia de que a ação será realizada em breve, já-já, logo-logo, e, nesse caso, dou preferência à forma que corresponde à situação mais real, ou seja, de que a ação será realizada logo. Portanto, quando um amigo me emprestar um livro e me perguntar sobre a devolução após leitura, vou sempre preferir dizer que "vou devolver". Tenho receio de que, ao responder "devolverei", ele pense que pretendo "um dia" (não se sabe quando), se me der na telha, isso terá ocorrência. Não sei se estou certo pensando assim. Parabéns pela matéria. Um abraço.

[Sobre "Pelo Fim da Palavra VIP"]

por Haroldo Amaral
15/2/2002 às
14h45

13 de desgosto
Houve economistas que se interessaram por outros assuntos que não ipecês e igepeemes de iogurtes. Mário H. Simonsen foi um deles, gostava de ópera, até arriscou um dueto com Placido Domingo. O problema do economista é carregar uma maldição eterna, por conta das artimanhas do demo que criou o "vil metal" - hoje mais virtual porém não menos letal. Por isso, não é mera coincidência o Dia do Economista ocorrer no dia 13 de agosto.

[Sobre "Economistas"]

por Félix Maier
15/2/2002 às
13h17

Rosetar...
São incríveis e verdadeiras todas estas palavras. Parabéns pela "coragem" de escrever este texto!

[Sobre "Eu quero é rosetar"]

por Clóvis Hostin
15/2/2002 às
13h09

Praga
Pelo amor de Deus isto está virando uma praga! Vou estar examinando, vai estar chegando, vamos estar distribuindo, iremos estar atendendo, aaaaarrrrgghh! Já me chega a me dar náuseas ouvir pessoas falando assim... será que existe alguma coisa que possamos fazer para acabar com esta praga?

[Sobre "Pelo Fim da Palavra VIP"]

por Sérgio L. Domingues
15/2/2002 às
12h09

É isso aí!
Raphael, você pegou exatamente o espírito do que eu quis dizer. Cada um tem suas características próprias, mas sempre com um pouquinho do outro. E saber reconhecer e entender esse "pouquinho do outro" é fundamental para que a gente conviva em harmonia, e aproveite o lado bom das diferenças!

[Sobre "Menos Guerra, Mais Sexo"]

por Adriana
15/2/2002 às
12h09

Memória de elefante
"A esquerda tem memória de elefante e fúria de mulher rejeitada." (Paulo Francis)

[Sobre "Ele, Francis"]

por Félix Maier
15/2/2002 às
11h40

Retificando
Onde escrevi "escita", quis escrever "excita".

[Sobre "Dois Idiotas"]

por Rogério Prado
15/2/2002 às
10h55

Comprica não, homi!
Queria que o tal Jairo soubesse que existem programas de computadores baseados em inteligência artificial que conseguem compor textos muito mais conexos que o dele. A desconexão em si não é sinal de talento, seu Jairo! O senhor certamente deve ficar excitado quando escreve essas coisinhas revolucionárias, né? Eu também achava, quando era adolescente (e cê sabe como adolescente se escita), que podia ser contundente ao criar "novas formas". Mas logo cedo percebi que a ousadia não pode ser um fim, um objetivo. O objetivo de um texto nem sei se há. Mas certamente não é passar palavras no liquidificador. Já na adolescência as pessoas sensatas se rendem ao movimento natural das palavras: tentamos, jovens iconoclastas, colocar as palavras de uma forma inusitada. Mas logo as teimosinhas escorregam para o devido lugar. E isso é quase uma lei da mecânica. Mas, como queira, você pode colocar umas arruelas, uns grampos, para forçar as coisas. Mas a tensão se sobressairá e logo as peças começarão a rachar. P.S. Além dos programas de computadores dotados de I.A., há ainda as garatujas de meu filho de dois anos, que posso ver, com certo esforço ainda, como expressão de uma nova escrita revolucionária. www.pradomacedo.blogspot.com

[Sobre "Dois Idiotas"]

por Rogério Prado
15/2/2002 às
10h34

O gerúndio tem sua função
O gerúndio denota que a ação se desenvolverá continuamente. A diferença entre "estarei saindo à noite" e "sairei à noite" esclarece a questão: o primeiro caso indica que sairei à noite com freqüência e por um período de tempo não estabelecido. O segundo caso dá a idéia de que a saída é única. Posso estar errado, mas foi isso que aprendi na escola. http://www.pradomacedo.blogspot.com

[Sobre "Pelo Fim da Palavra VIP"]

por Rogério Prado
15/2/2002 às
10h13

Julio Daio Borges
Editor

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