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Sábado, 14/8/2010
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Leitores

Caminho das letras
Além de escrever livros, gosto de escrever frases. Uma delas, em especial, mostra o quanto o caminho das pedras pode ser feito com letras. Tire suas próprias conclusões. Criar frases como essa não é um exercício de academia. "Quando está amando, o homem é capaz de procurar flores no deserto; quanto é amado, consegue encontrá-las."

[Sobre "Escrevendo com o inimigo"]

por ROBERTO ESCRITOR
14/8/2010 às
12h01

Um pedido aos céus
Venha cá, ANJO DE LUZ, eu te INVOCO para que desenterre AA de onde estiver ou com quem estiver e faça ele ME telefonar ainda hoje, Apaixonado e Arrependido, desenterre tudo que esta impedindo que AA venha para MIM. Afaste todas aquelas que têm contribuído para o nosso afastamento e que ele não pense mais nas outras, mas somente em MIM. Que ele ME telefone e ME AME. Agradeço por este seu misterioso poder que sempre dá certo. Amém

[Sobre "Receita para se esquecer um grande amor"]

por jocimar
13/8/2010 às
18h51

Réquiem para Vandré
Na próxima segunda-feira, 16, temos uma Sessão Solene para os 31 anos da Anistia, que não foi ampla, nem geral, nem irrestrita. Quero Lembrar Vandré com "Fabiana", porque lembraremos da voz poética de quem falou "não" aos "senhores da noite", sem o glamour de outros e sem frescura. Como diria Nelson Rodrigues, a mais pura obra de nossa música, um hino. Quando lembrar "Fabiana" lembrarei um mito. Beijos no coração (valente).

[Sobre "Geraldo Vandré, 70 anos"]

por Osni Calixto
13/8/2010 às
15h55

Até que uma quebra nos separe
Eu tenho uma Nikonzinha de 4MP que acho uma maravilha até hoje. Ela já caiu no chão várias vezes, está toda arranhada, o flash já não funciona, mas ainda me permite fotografar a maioria das coisas. A qualidade de renderização (acho que é esse o termo, me refiro à transformação da luz e seus matizes em informação digital, que é feito pela própria máquina, produz cores e sombras ótimas) é muito boa, e dá de 10 a zero nas mais modernas Sonys equivalentes e de capacidade muito mais elevada (as áreas escuras das Sonys ficam com aqueles rastros horríveis). Até que ela pare definitivamente de bater fotos, fico com ela.

[Sobre "Colocando o preto no branco das câmeras digitais"]

por Gustavo
13/8/2010 às
09h58

Vejam o filme Capítulo 27
Vejam o filme "Capítulo 27". Pra ligar o livro ao fato de que você resolva assassinar um astro da música pop. Pra quem gosta de Beatles é um prato cheio!

[Sobre "O apanhador no campo de centeio"]

por Marcio Couto
12/8/2010 às
16h30

Como se fosse um paciente
Eu, leitor, diante da mudança da plataforma da palavra impressa em papel para os livros eletrônicos, tenho a sensação de um médico cirurgião, imobilizado, como um simples paciente, na mesa cirúrgica, ouvindo todo o procedimento da equipe, lutando para permanecer lúcido, enquanto o anestesista monitora a sedação. Depois, apagado, poderá não retornar ao mesmo mundo, pois serão outras as referências. Não contem o fim da "cirurgia" para o paciente. Ele ainda não sabe que terá sequelas e nunca mais poderá ler um livro como ele sempre leu. O livro será apenas aquela imagem pendurada na sua mente. E, vai doer, certamente.

[Sobre "Não contem com o fim do livro, uma conversa com Umberto Eco"]

por Paulo Pereira
11/8/2010 às
21h06

Parabéns!
Lindo texto!

[Sobre "O comerciante abissínio"]

por jardel
11/8/2010 às
14h52

Vamos ler!
É tudo mera questão de suportes. Tabuinhas de argila, paredes, rolos de pergaminho, pele de carneiro, papel, monitor LCD... Tudo vale para o desejo humano de comunicar, confessar, discutir, ensinar. Uma conversa desse nível, entre Eco e Carrière, vale a pena ser procurada ou acessada esteja onde estiver. É dessas coisas que só nos enriquecem como seres hhumanos. Por que algo assim tão grande deveria ser considerado coisa ultrapassada, inútil, só porque se encontra em um suporte "em decadência"? Vamos ler! E tomemos cuidado para não cair no conto do vigário de marketeiros que infestam nosso mundo com ares de gente séria e informada.

[Sobre "Não contem com o fim do livro, uma conversa com Umberto Eco"]

por Paulo Cezar de Mello
11/8/2010 às
12h15

Daqui a mil anos
É impossível não imaginarmos em um texto similar a esse sendo escrito daqui a mil anos.

[Sobre "iPad"]

por fabiano ribeiro
11/8/2010 às
09h46

Deixem o livro quieto!
Acho essa questão do fim do livro um tanto apocalíptica. Ainda ontem li em uma página na internet (Deus sabe qual) uma previsão do Stephen Hawking sobre o fim do planeta Terra em no máximo 200 anos, com isso aconselhando o aprimoramento das viagens espaciais. Outra gafe. A maior previsão futurística que o homem pode fazer é a garantia de um novo sol na alvorada seguinte, mas sem a garantia de ser sua testemunha. É só! O resto não passa de uns bisbilhoteiros encabulados em fazer fofocas cibernéticas, mais parecendo comentaristas de novelas mexicanas. Deixem o livro quieto! Se tiver que morrer, morrerá. Aí, então, façam o seu funeral (enterre ou incinere). Até lá, contentem-se com o fato de que o livro ainda não morreu, e comemorem com alegria. Eu mesmo prefiro ver o livro morto do que ver a quantidade de baboseira que andam colocando nele. Dá dó ver. Talvez eu seja romântico excessivamente, idealista, por amar livros escritos com a alma à flor da pele. Odeio aqueles livros escritos na privada...

[Sobre "Não contem com o fim do livro, uma conversa com Umberto Eco"]

por ROBERTO ESCRITOR
11/8/2010 às
07h34

Julio Daio Borges
Editor

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