Domingo,
6/8/2006
Comentários
Leitores
JDB e o papel do resenhista
É precisamente esse o papel do resenhista literário. Podemos criar amor ou ódio por ele, logo de cara. Podemos não concordar uma vírgula com o que diz sobre um algum artista e/ou obra: Como pode ele dizer uma asneira dessas sobre fulano? Ou: Quem esse pensa que é pra falar isso de uma obra que nunca ouvi falar. Etc etc... No mínimo, deixa-nos curiosos para desvendar o porquê de seu texto. Gould, a quem planejo ouvir desde tempos imemoriais, parece-me mais próximo depois de teu texto, JDB. E tenho que fazê-lo rapidamente ou... E se ao ouvi-lo o que será de mim com meus alfarrábios delirantes. Terão alguma serventia? Sua técnica (ou sei lá o quê) ao piano dizimará minhas possíveis aspirações literárias? Serei mais um náufrago a balançar-me em frente à alguma editora que nunca, em verdade, esteve lá? Serei mais um Wertheimer ou tenderei a ser um milésimo de um quinto de Bernhard? De todas as dúvidas ponderáveis só não me assalta uma: tenho a urgência em ouvir Gould. Não dá para adiar mais.
[Sobre "O náufrago, de Thomas Bernhard"]
por
Pepê Mattos
6/8/2006 às
11h25
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quem tem cultura é mala
as pessoas tendem a achar que quem tem cultura não é mala. ledo engano. o jô é um exemplo típico: maletão, o cara tem cultura! mas colocar esse cara como escritor, músico, artista plástico, etc.? o maluco quer ser tudo mas não é nada. o dinho dos mamonas deu cada resposta às suas brilhantes perguntas...! jô, vc é comédia no mau sentido.
[Sobre "Anti-Jô Soares"]
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joão camping
6/8/2006 às
11h24
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A sensação de ser um E.T.
Fantástico o poder das palavras. E não apenas quando estão direcionadas. O efeito que elas causam prolonga-se em uma variedade infinita de pessoas, com um toque profundo em diversas "gavetas" da nossa alma. Muito mais do que gênios, pessoas naturalmente diferentes, que se recusam a adaptar seus princípios e ideais acabam por se sentirem solitárias, emocionalmente vulneráveis e cada vez mais próximas de um fim precoce. A sensação "ET", posso garantir, é mais comum do que todos nós imaginamos. Descanalizar habilidades pessoais em benefício social talvez seja a fórmula mágica para a realização como ser humano e para o males da Terra. Parabéns, Julio. Parabéns, anônima.
[Sobre "Gênios da vida real"]
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Andrea Leal
6/8/2006 às
10h54
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Não pare, Marcelo!
Mais um ótimo texto desse ótimo escritor. Não pare, Marcelo!
[Sobre "Receita para se esquecer um grande amor"]
por
Leandra Porto
6/8/2006 às
10h53
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o gênio e os outros mortais
Concordo com tudo o que diz a Leitora. No entanto, os conselhos dados talvez não tenham muito sentido... pois esse tipo de pessoa (super-dotada) é muito curiosa, afirmativa, costuma apaixonar-se pelos temas que são de seu interesse (inúmeros) e vive um mundo completamente seu, como quase a ignorar a "realidade externa". Sabe que é diferente e sente-se "melhor"... daí os arroubos de arrogância e egocentrismo que são características deste tipo de personalidade (tipo Glenn Gould). Então, fica difícil o convívio com os outros mortais, não é? Parabéns. Eve
[Sobre "Gênios da vida real"]
por
eveline
6/8/2006 às
09h49
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livros que lemos nos escolhem
Ótimo conselho. Parece piegas, mas é a pura verdade. Ele falou que os livros que escrevemos (falando de quem escreve livros) é que nos escolhem. Gostaria de acrescentar o seguinte: os que lemos, também nos escolhem. Acredito que nenhum livro caia em nossas mãos por acaso. Nem mesmo os ruins.
[Sobre "José Castello"]
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Rafael Rodrigues
6/8/2006 às
04h46
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Íiii....
Não sabia que gostava tanto de escrever seus pensamentos. Adorei o texto. Esses blogs são uma excelente forma de diário que só lê quem nos conhece, apesar de estar aberto a todo o mundo. Íiii.... tem mais um monte de textos seus... vou ler...
[Sobre "A Auto-desajuda de Nietzsche"]
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Jose Luiz
6/8/2006 à
01h08
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Pôxa, Julio, que paulada!
Pôxa, Julio, que "paulada" dessa anônima. Ela transita do inferno ao céu com uma desenvoltura admirável. Meio Rimbaud, meio Clarice Lispector. Pena que não queira se identificar, se comunitarizar. Seria bom conhecê-la. Gênios não estão abertos a afetos? A trocas transoceânicas?
[Sobre "Gênios da vida real"]
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Joel Macedo
5/8/2006 às
22h03
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escrever com o coração
Que delícia ler um texto carregado de sentimentos e emoção como este seu, Marcelo. Parabéns, você sabe escrever com o coração.
[Sobre "Receita para se esquecer um grande amor"]
por
Nina
5/8/2006 às
19h16
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tirando adesivos do armário
Quando eu me liguei no que estava acontecendo fiquei gelado. Ouvir vinheta de promoção da Mariah Carrey na 89 é dose. Pô, mó trampo tirar os adesivos do guarda-roupa e do carro!
[Sobre "89 FM, o fim da rádio rock"]
por
dijalma eduardo
5/8/2006 às
17h07
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Julio Daio Borges
Editor
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