Terça-feira,
15/8/2006
Comentários
Leitores
Dislexia nas veredas
Paulo Hesse, personagem literário, não gostava do Grande Sertão: Veredas. Expõe seus motivos, todos coerentes com sua visão do que seria uma literatura séria e, de passagem, esculhamba com a linguagem utilizada que, antes de mais nada, é a fala de Riobaldo e que é, na verdade, o livro em si. Essa é a crítica mais incisiva porque Riobaldo, mesmo dominando seu próprio dialeto, não é um bom contador de histórias. Conta a sua (que tem muito dos romances medievais de cavalaria) mas o faz com certa dificuldade. Em certos trechos essas dificuldades são quase intransponíveis e o leitor se sente como um padre confessor acometido de um súbito ataque de dislexia durante uma confissão. Há pouco tempo li uma fábula do Millôr, "à maneira de... Guimarães Rosa (ou Grande Sertão)". Não há diferença. Isso levanta a questão: o estilo é o livro, e é só, o que não é muito lisonjeiro para o autor. Prefiro pensar que o Millôr é tão genial quanto. Menos mal.
[Sobre "50 anos da língua de Riobaldo"]
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Guga Schultze
15/8/2006 às
05h04
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a volta da verdadeira 89FM
Estou absolutramente decepcionado, e chateado, com essa repentina mudança na programação da 89FM, pois era uma alternativa para quem queria fugir da mesmice, que impera nas rádios brasileiras, e da qual, agora, a 89FM faz parte. Lamento, pois era um assíduo ouvinte. Nos resta ouvir a KISS e a BR2000. Estou de luto! Mas espero a volta da verdadeira 89FM, com o Zé, a Luka e o Rock!
[Sobre "89 FM, o fim da rádio rock"]
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Adriano Freitas
15/8/2006 à
01h12
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Em defesa do Russo (e do Caju)
Acho que você foi parcial. Você fez um comentário sem tomar cuidado com seus dados: por exemplo, o que você cahmou de manifesto de Cazuza, em verdade, é uma compilação de entrevistas. O fato de você não ter gostado de algo não indica nada sobre sua qualidade: Cazuza, em Burguesia, não era nem sombra do compositor de anos anteriores... Menos complacência, por favor... Renato Russo não tinha projeto? Ou você que não tentou entender o projeto dele?
[Sobre "Desconstruindo o Russo"]
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Marcos Carvalho Lope
14/8/2006 às
23h13
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terra das oportunidades caras
Marcelo, concordo com a Iza. São Paulo é a terra das oportunidades caras. Eu gosto da cidade, tenho bons amigos lá, mas posso lhe adiantar: boa parte dos meus amigos não têm emprego na “terra das oportunidades”, pelo contrário, vivem de trabalho informal e free (leia-se, jornalistas). É uma cidade com muitas opções culturais, sim, mas para quem pode pagar. Tudo é muito caro e, ao compararmos com o Rio, ainda encontraremos preços bem melhores aqui na cidade nem tanto mais maravilhosa... Agora quanto a ir para o interior e ter uma vidinha simples. É a minha cara! Oportunidade para ser uma pessoa melhor; de dizer mais obrigados; eu te amo e como vai ou até de se aproximar de Deus, só mesmo quando a vida lhe apresenta algum infortúnio. Poucos o fazem naturalmente. Beijins... Elaine Paiva
[Sobre "A terra das oportunidades"]
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Elaine Paiva
14/8/2006 às
18h42
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Show da Mariah Carey? Na 89???
Para mim, a 89 FM acabou, saiu do ar, está apagada da memória do meu rádio. Imagina o que é você despertar em um dia de manhã para ir trabalhar e ouvir um ouvinte responder a frase "Qual a radio que leva você para o show da Mariah Carey?" o ouvinte responde "89 FM, a radio que toca mais musica" ainda dormindo, pensei comigo mesma: "otário, falou o nome da radio errada, 89FM não tem Mariah Carey!". Qdo vi que estava certo, meu mundo caiu! O slogan da radio havia mudado junto com a programação! O site também parece estar fora do ar, o designer do site está agora no dominio da 89fmcampinas.com.br que continua sendo "a radio rock". Estou realmente revoltada com essa situação. Apesar de que a 89 já era Radio Pop há muito tempo, só que as pessoas não se davam conta, eu ouvia mais porque adoro o Zé Luiz e a Luka, mas já que tambem saíram, não há mais motivos para continuar ouvindo. Agora é só a Brasil 2000 e a Kiss mesmo! Com essa situação me sinto, ao msm tempo, triste, irada e lesada na posição de ouvinte!
[Sobre "89 FM, o fim da rádio rock"]
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Francis
14/8/2006 às
16h57
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89 FM, a Rádio Choque
Estou chocada!!! Estava viajando, retornei agora em agosto, e para minha surpresa, a 89 rádio rock, virou 89 rádio choque. Meu Deus, essa programação até parece cópia da Jovem Pan, Mix fm, etc... tocam as mesmas musicas à exaustão. O pior foi procurar uma musica melhor, colocar na Mix e ouvir Edu Ribeiro, na JP, a mesma musica e, na 89, a prória, todas ao mesmo tempo. Isso é horrivel, black music, etc. Jay Z e Byonce... Era muito melhor Jay Z e Linking Park. Não acredito q a unica rádio rock, mesmo sendo considerada por muitos Rádio Pop, foi se vender e ficar igualzinha ou até pior q essas outras rádios... Vou ser obrigada a ouvir a CBN, pelo menos é noticia, pois esse tal de Radiolândia, um tal de Marcelo e Diguinho, parece lixo. Que pobreza cultural!
[Sobre "89 FM, o fim da rádio rock"]
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luciana
14/8/2006 às
16h47
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Ana Elisa, rara poeta...
Ana Elisa
rara poeta
entre flores
diamantes/diamantinos
diamantido
nesse tecer
alvos
nesse rever
algo
[Sobre "Alívios diamantinos"]
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André Balbino
14/8/2006 às
16h06
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Belíssima: final ridículo
Concordo plenamente, LEM! O final de Belíssima foi não menos que ridículo. Não queria acreditar que estava vendo aquilo. E além do mais, na sinopse da novela, a trama devia girar em torno de Julia Assumpção, uma empresária que não pertencia ao padrão estereotipado imposto pela avó, e que ficava entre dois amores, Nikos e André. O ator mudou todo o roteiro e conseguiu arruinar o horário nobre da Rede Globo!
[Sobre "O óbvio final de Belíssima"]
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MCarrera
14/8/2006 às
15h26
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Orkut: uma realidade utópica
Muito legal o paralelo. Eu vivia em uma realidade utópica. O orkut fez com que o meu mundo desabasse. Realmente, não sabia que pessoas assim eram a maioria. Ledo engano. Não conhecia esse espaço, muito legal.
[Sobre "Dorian Gray abre o sótão: Orkut"]
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Liliane
14/8/2006 às
14h21
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Legião Urbana e Brasilia
Suas palavras sobre Brasilia, ou seja, Legião Urbana... é inevitável: tal comparação me faz lembrar várias fases de minha vida. Grato.
[Sobre "A Legião e as cidades"]
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vinicius
14/8/2006 às
12h25
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Julio Daio Borges
Editor
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