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Domingo, 3/9/2006
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Leitores

Deve ser divertido assistir.
Nunca estive bem certo de que esse desfile de personagens bufos, rasos, sem coragem, fofoqueiros, maniqueístas, inconstantes, vira-folhas, parvos, pusilânimes, sem brilho, que compõem o cast masculino das telenovelas, pode ser considerado como um retrato do ser ou não ser do homem brasileiro. Se for isso mesmo, a espécie está irremediavelmente condenada a possuir a mais imbecil espécie de macho existente. As fêmeas se saem um pouco melhor, porque menos burras e escancaradamente manipuladoras, ainda que seus interesses sejam tão mesquinhos quanto possível. Um ou outro personagem se eleva acima da poça de lama. Mas é raro. Mas - que sei eu? - deve ser divertido assistir.

[Sobre "Páginas e mais páginas da vida"]

por Guga Schultze
3/9/2006 às
12h01

Digressivo cultural
As pessoas normais não chamam FHC de imbecil simplesmente por ele não se portar como tal. Quanto ao outro, de tanto fazer por onde, ganhou suas belas alcunhas. Mas, mesmo aos argutos críticos de ambos os lados, têm escapado o que me parece ser o mais óbvio: o grande mal não é a imbecilidade (coisa que simula com maestria), mas a hipocrisia muito bem destilada. Ora, a multidão de parvos certamente ainda não se deu conta disso, incluindo o Chico e o Rafael Rodrigues.

[Sobre "Sobre palavras mal ditas"]

por Werber Cesar
2/9/2006 às
22h33

Nunca é fácil recomeçar
Nunca é fácil recomeçar. Eu já passei por situações assim várias vezes, infelizmente. Mulheres me enganaram, fui ludibriado, vilipendiado, como diria o outro. Mas o tempo é a cura para todas as mazelas, alguém também já disse. E, pra acabar com as citações, pra curar um amor, só outro. Digo por experiência própria: dá certo. Mas a espera é dolorosa, e um novo amor não é encontrado na esquina ou vendido em barras. Infelizmente, não há outra saída. Enquanto isso, aproveite o tempo que tem livre, e continue colocando no papel - e nas nossas telas - textos como esses, pois eles ajudam bastante no recomeço.

[Sobre "Recomeço"]

por Rafael Rodrigues
2/9/2006 às
18h07

Mais do que imaginamos...
Sim, os poetas são sempre muito mais do que imaginamos. Muito doce e verdadeiro o seu artigo, que já repassei para a turma. Um abraço da leitora do DF.

[Sobre "O centenário de Mario Quintana, o poeta passarinho"]

por Gisele Lemper
2/9/2006 às
17h58

A arte não está em todo mundo!
A literatura talvez seja capaz de resistir à vulgarização como não o fizeram a música popular e as chamadas artes plásticas (pintura). O cinema provavelmente caminha nessa direção; tudo, na verdade, está passando pelo processo que se resume na idéia: qualquer um pode fazer isso. Ou: a arte está em todo mundo. Essa idéia tem um fundo de verdade, mas que não passa disso: uma rapa de panela. Em literatura existem outros fatores não solúveis na massificação geral. Um deles é o ato de pensar, não democrático em si. Outro fator é que literatura é refratária à adoção de técnicas visando produzi-la. As chamadas "oficinas de texto" (ou algo assim) beiram o ridículo. Outro fator é que literatura é um sacerdócio exercido em regime de clausura, avesso aos holofotes em geral. Outro fator é que escritores escrevem, imunes a qualquer notícia, mesmo que esta seja a notícia da "morte da literatura". E essa notícia tem se avolumado ultimamente, mas passará como uma onda.

[Sobre "Flip 2006: um balanço tardio"]

por Guga Schultze
2/9/2006 às
17h52

Os Hermanos vão acabar?
Eu também tive essa idéia de que o fim dos Hermanos seria provocado, justamente, por conta de uma divergência entre Camelo e Amarante. Tive, e continuo tendo. Isso vai acontecer, mais cedo ou mais tarde. Eu brinco com um amigo que, como eu, é fanático pela banda, de que dou mais dois anos pra eles. Não é mau agouro. Eu adoro a banda. Tenho pra mim - não importa se é ou não verdade - que fui o primeiro baiano a comprar o primeiro disco deles, pois estava em Brasília na época, e comprei lá mesmo. Acho que não havia chegado aqui na cidade ainda. O caso é que Marcelo e Rodrigo apontam para direções distintas. Enquanto um está indo pro lado Radiohead da coisa, o outro vai prum lado Muse. Se for analisar, a diferença é grande. Não tenho dúvidas da amizade dos dois, mas acho que suas crenças musicais ainda vão se chocar.

[Sobre "O 4 (e os quatro) do Los Hermanos"]

por Rafael Rodrigues
2/9/2006 às
17h02

Discordo do Joca...
Julio: ando tão distraída, ultimamente... Não repare na minha ignorância, mas... Joca Reiners Terron... não sei quem é! Pelo sim, pelo não, vou ao blog dele: Hotel Hell... Mesmo sem saber, discordo dele: sua blusa, preta, gola rulê, muito bonita, amigo. Um abraço, Neide Pessoa

[Sobre "O Joca me adora"]

por Neide Pessoa
1/9/2006 às
15h28

É chato, é desagradável...
Situações como a que ocorreu com a autora do artigo acontecem volta-e-meia comigo e acredito que com algumas outras pessoas também devam acontecer. É chato, é desagradável... O problema, do meu ponto de vista, é que isso é quase impossível de se evitar. Um dos únicos jeitos é possuindo títulos, ou dinheiro, ou sei-lá-mais-o-quê, que confira autoridade ao possuidor. Fora nesses casos, só algumas pessoas com raro talento para se relacionar conseguem (e olha que mesmo essas têm de engolir muita coisa desagradável...). Entendo perfeitamente o fato de a autora ter perdido a compostura, o sono, e tudo mais que lhe houve de conseqüência. Parabéns àqueles que conseguem passar incólumes por coisas desse tipo! E vamos expresar nossos descontentamentos pra que, quem sabe, algumas pessoas se enxerguem e percebam que magoam as outras, e que é bem melhor conviver bem com os outros em relações onde a troca e aproveitamento de experiências e opiniões realmente ocorram. TODOS dependemos de ser ouvidos, é inegável. Força!

[Sobre "I do not want this"]

por Mateus
1/9/2006 às
10h05

Eta Brasilzão!!!
Em tempo: tem um candidato em Brasília, veterinário, que, se eleito, promete "vacinar a cachorrada". Ou seja, botar os políticos na carrocinha... No Rio, o espetáculo também está garantido: tem uma candidata a deputada estadual que se apresenta como "Maria Chupetinha". Eta Brasilzão!!!

[Sobre "Meu nome é Gavião..."]

por Félix Maier
1/9/2006 às
09h50

Adriana: não tem por que temer
Com o potencial e a enorme capacidade que você tem, Adriana, realmente não tem por que temer. Espero que esta demissão seja uma oportunidade de crescimento profissional, porque, muitas vezes quando estamos empregados vamos nos acomodando com o trabalho e o com o empregador, mesmo quando estes não nos satisfazem mais. Boa sorte!

[Sobre "Fui demitida, e agora?"]

por Ana Cirne
1/9/2006 às
08h10

Julio Daio Borges
Editor

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