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Terça-feira, 12/9/2006
Comentários
Leitores

Lendo Shakespeare
Rafael, você confessa que não conhece bem Shakespeare, mas ninguém conhece. Shakespeare não suporta tradução, nem o Hamlet do Millôr escapa. O inglês necessário para ler Shakespeare não se consegue em cursos ou estudos, tem que ser língua materna - a familiaridade tem que ser absoluta para captar sons, ritmos, ecos e referências, para não dizer da poesia em si, que fazem Shakespeare. E não é o enredo, o drama ou a ação das peças - que são quase de circo, telenovelas mexicanas - o negócio de Shakespeare é o que seus personagens falam, como falam e em qual tom. Os personagens têm sempre uma segunda dimensão, verbal, acima do drama específico que vivem. Shakespeare é um dos maiores criadores de frases, muitas viraram quase ditos populares. Legal você ter apontado esse livro que, parece, trata dessas questões. Nessa altura do campeonato (2006) é melhor ler sobre Shakespeare do que ler o próprio. Já é suficiente. Abraços.

[Sobre "A linguagem de Shakespeare"]

por Guga Schultze
12/9/2006 às
05h14

A arte do nada
No momento em que uma receita de bolo começa a ter muito mais palavras que um conto, alguma coisa estranha está acontecendo na literatura. Ei, por que não reduzir mais ainda? Que tal uma palavra só? Uma letra? Opa, acabo de ter uma idéia genial: que tal não escrever nada? Os escritores de micronarrativas estão perdendo a chance de realizar sua melhor obra: não escrever.

[Sobre "Micronarrativa e pornografia"]

por Guga Schultze
12/9/2006 às
04h12

Lendo a história do Digestivo
Ola! Estava lendo a historia do "Digestivo Cultural" e acabei na pagina do seu texto! Estou fazendo faculdade de jornalismo nos EUA ha' 7 meses e ja' tinha reparado em td o que vc disse, mas nunca tinha achado expressoes para descrever o "movimento" que aqui funciona "inconscientemente". Muito bom! Abraco

[Sobre "Café-com-leite"]

por Paulina Vespasiano
12/9/2006 às
03h11

Pra mim, a 89 morreu
O que fizeram foi mesmo uma falta de consideração com os ouvintes. Estou decepcionado com tudo em relação a 89FM, já mandei alguns e-mails de crítica e nunca recebi nenhuma resposta; claro né, estamos criticanto uma atitude dessas (e isso mostra a atenção deles para com nós ouvintes). Então o negócio é baixar músicas da net, comprar cds e ouvir o que gostamos, pois, 89 A RÁDIO ROCK pra mim morreu.

[Sobre "89 FM, o fim da rádio rock"]

por Luís Fernando
11/9/2006 às
19h01

meu primeiro deslumbramento
Há pessoas que menosprezam o valor efetivo da literatura para o humano. Assim como há outras que confessam serem pessoas melhores depois de se debruçarem sobre ela. Sou dessas. Colocaria minhas "flores frescas" sobre o túmulo de alguns autores fundamentais na constituição de quem sou, como Abelardo, meu primeiro deslumbramento, e Sartre, por exemplo. Meu entusiasmo pela literatura advém deste seu poder de criar mundos e não apenas palavras belas ou impactantes.

[Sobre "Sartre e a idade da razão"]

por Silvia Nogueira
11/9/2006 à
00h41

É tudo recomeço
Por isso gosto das chuvas fortes, das ventanias, depois deles é tudo recomeço. Começo, recomeço, voltar ao início, nunca mais os mesmos. Como no I Ching: nunca as mesmas flores, mas sempre primavera. Muito bom recomeçar assim...

[Sobre "Recomeço"]

por valeria noronha
10/9/2006 às
18h26

Aí, virou palhaçada, né?
Texto inteligente, que conseguiu despertar-me ira, pois admiro o trabalho do Cazuza, mas dizer que ele é melhor que o Renato, isso eu considero imperdoável. Renato foi e é ainda hoje o melhor que o Brasil já viu, com suas letras, melodia e voz. Letras que eu admito, as do Cazuza são dignas de serem comparadas, mas melodia e voz, aí virou palhaçada né, tenha dó. Mas gosto é gosto né, e eu espero que as pessoas não levem o seu tão à sério...

[Sobre "Desconstruindo o Russo"]

por Jordana
10/9/2006 à
01h31

Bênção e maldição
Já repararam no prazer quase sexual das empresas quando demitem alguém? Eu já. Só se equipara ao nosso prazer quase sexual quando podemos pedir demissão de um emprego que já chegou ao fim da linha. O problema é que nem sempre podemos ($$) e aí passamos, infelizmente, essa mensagem para o empregador que a capta na hora e fica com a faca e o queijo na mão para gozar fazendo aquilo que nós adoraríamos poder fazer mas por uma circunstância da vida não pudemos.

[Sobre "Fui demitida, e agora?"]

por Joel Macedo
9/9/2006 às
22h28

Sugestão ao Antônio Ermínio
Seria mais negócio, o Sr. Antônio Ermínio contratar jovens da classe média que sabem escrever e atuar em teatro para ajudar os mais carentes a produzir um bom espetáculo sobre o seu meio. Com trabalhos como esse, incentivado pelo Sr. Antônio Ermínio, todos perdem. Os povo de Heliópolis, pois tem a ilusão de que terão futuro num meio em que só permanece quem tem talento. E os milhares de outros jovens talentosos, que, por não morarem numa área carente, não têm a mesma chance. gd ab

[Sobre "O poder transformador da arte"]

por Julio Cesar Corrêa
9/9/2006 às
15h01

Que pena que acabou...
Belo fim para a trilogia... Bjos.

[Sobre "Recomeço"]

por Paula
9/9/2006 às
12h37

Julio Daio Borges
Editor

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