Quarta-feira,
1/9/2010
Comentários
Leitores
O mercado do jabá
Parabéns a Mauro Dias pelo ótimo artigo. Há tempos que não leio, ouço ou vejo alguém não estar conivente com o estado de coisas da industria cultural. Sou arranjador e trabalhei no Rio em gravadora na década de 70; sempre ouvia o termo "jabá" e não acreditava muito, até que ouvi de um figurão (produtor) que as somas em dinheiro se avolumavam. Isto, meu querido, na década de 70... O que falo pra meus alunos ou artistas é que o investimento em um artista não é o que ele vai pagar em horas de estúdio, arranjos, músicos, prensagem, design gráfico e sim o que eles vão pagar de "propina" para as rádios, televisão e pros grandes jornais. É uma realidade triste, mas creio que podemos mudar isto lutando contra, seja na Web ou em movimentos independentes. Sorry se falei demais, vou seguir o seu blog, abraço!
[Sobre "Novos caminhos para a cultura"]
por
carlos roberto rocha
1/9/2010 às
04h12
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O interesse na alienação
Uau. Tanta lucidez chega a emocionar. Segundo o que aprendi no Ensino Médio, o interesse na alienação é do governo. Na verdade, as palavras alienação e ideologia aprendi foi na faculdade de jornalismo. Mas na disciplina de português do Ensino Médio a professora deixou bem claro que o governo tinha interesse no analfabetismo funcional, em que as pessoas sejam "ledoras" e não "leitoras"; que as pessoas não tivessem opinião própria, que não entendessem de política, e que, inclusive, grande parte continuasse desnutrida por uma má alimentação, pois, assim, teriam o raciocínio comprometido.
[Sobre "A quem interessa uma sociedade alienada?"]
por
Débora Carvalho
31/8/2010 às
13h56
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Já não estamos vacinados?
Impressionante como volta e meia alguém vem decretar a morte de alguma coisa. A do disco, a do rock, a do vídeo, a da imprensa escrita etc. etc... Já não estamos todos vacinados (e demasiadamente céticos) para dar crédito para estes artigos de efeito?
[Sobre "Economist matando os blogs"]
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wellvis
31/8/2010 às
12h21
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Vigiar os políticos
Parabéns pelo artigo, Marcelo! Aborda temas importantes e chegou na hora certa. Só não vejo ingenuidade em querer, ao mesmo tempo, diminuição de impostos e melhora de serviços públicos. A equação fecha direitinho se diminuirmos o roubo e o mau uso do imposto arrecadado. Concordo com você, devemos escolher nossos candidatos levando em conta a ideologia que defendem, mas devemos, também, vigiar os políticos e lutar contra a corrupção. Abraço!
[Sobre "A quem interessa uma sociedade alienada?"]
por
Carla Ceres
31/8/2010 às
10h22
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Meu novo ídolo!
Meu novo ídolo. Sou redator publicitário e vejo muita gente da área reclamando porque tem que fazer 50, 100 títulos prum anúncio, imagina se eles têm que escrever 2 livros por dia? Exemplo de dedicação, método, trabalho, criatividade e, claro, inspiração. A ser imitado.
[Sobre "Ryoki Inoue"]
por
Alberto de C Freitas
31/8/2010 às
09h21
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Necessidade de pensar
A certeza que temos é que todo o processo filosófico nasce de uma necessidade: a do pensar. O ser humano é um ser causador, pensante. E ninguém pensa em estacionar o seu veículo em alto mar nem sentar-se no vazio do espaço. Portanto, o filosofar nasce da concretude da vida. A erudição científica vem com o processo laboratorial a partir da escrita, da busca cartorial, editorial, da pesquisa do processo de entrevista do trabalho de campo, e tudo isto tem o objetivo e objeto de estudo, que em última análise chama-se necessidade humana.
[Sobre "Introdução ao filosofar, de Gerd Bornheim"]
por
Manoel Messias Perei
31/8/2010 às
06h11
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Nossos livros de bolso
Mila, no Brasil a editora L&PM coloca no mercado livros de bolso muito baratos. É possível encontrar clássicos da literatura brasileira e estrangeira por preços entre 10 e 15 reais. Por isso não citei os pockets. Outras editoras começaram a entrar nesse filão nos últimos anos e ainda há algumas que vendem pockets um pouco mais caros, mas aí depende do tamanho do livro e tal. Mas a L&PM faz um trabalho deslumbrante nessa área, e sinceramente não tenho nada a reclamar.
[Sobre "Sobre o preço dos livros 1/2"]
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Rafael Rodrigues
31/8/2010 à
00h32
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E se fosse psicografado?
Sempre me incomodou essa atribuição do "Instantes" a Borges. Seria a negação de toda uma vida criativa, o repúdio tardio à sua própria obra. A comparação entre os dois poemas mostra que "Instantes" não é de Borges. Por outro lado, caso "Instantes" fosse obra psicografada, ela teria as mesmas qualidades das obras pós-vida de autores famosos, recebidas por médiuns espíritas. Os críticos apontam que o "plano astral" ou "espiritual" faz muito mal ao estilo dos artistas, ficando praticamente irreconhecíveis.
[Sobre "Instantes: a história do poema que não é de Borges"]
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José Frid
30/8/2010 às
16h09
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Maravilhoso Borges
Leitura deliciosa. Além de elucidar a não autoria do poema, faz a nós, brasileiros, ficarmos mais curiosos sobre Borges, maravilhoso escritor argentino que nos é pouco conhecido (fora dos meios literários). E além do mais, justiça seja feita, como já diz a Bíblia: "dai a César o que é de César".
[Sobre "Instantes: a história do poema que não é de Borges"]
por
Alessandra Magalhães
30/8/2010 às
14h31
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Lá fora livro é mais barato
Ok. Entendo todo o processo de "fabricação" do livro e concordo que as editoras, os autores etc. devam ter lucro. Mas suponho que editoras estrangeiras sejam tão capitalistas quanto as nossas e, no entanto, conseguem distribuir pocket books a preços bem baixos. Todo o texto acima levou em consideração autores ainda vivos. Mas como explicar uma edição de Voltaire, por exemplo, a R$40,00? Apenas para exemplificar, a Librio (editora francesa) lança pocket books a dois euros. Como isso é possível?
[Sobre "Sobre o preço dos livros 1/2"]
por
Mila
30/8/2010 às
13h56
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Julio Daio Borges
Editor
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