Sexta-feira,
3/9/2010
Comentários
Leitores
Podres partidos
As eleições são pra consolidar quem governa e pronto. Vivemos uma ditadura da burguesia: quem tem dinheiro faz a festa, e a massa desprovida de bens materiais rói os ossos. Somos a décima economia do mundo e temos um tratamento social horrível. As eleições têm diferença até no tempo de televisão. Há partidos que podem participar de debates, já outros, não. A gente deve votar conspirando sempre. Não vote nos partidos que já têm poder, sejam eles do município, do estado ou da federação; esqueçam os partidos podres!
[Sobre "O futuro político do Brasil"]
por
Manoel Messias Perei
3/9/2010 às
10h13
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Candidatos são produtos
O conceito de produto tomou o lugar do conteúdo ideológico, da discussão quanto ao modelo político a ser adotado para um Estado melhor e uma sociedade mais justa. A próxima eleição vai ser vencida não por um candidato e sim por um Diretor de Marketing. Ele é quem vai definir a melhor agência, e assim o melhor diretor de arte, mídia, palco, campanha etc. O candidato é um produto. Quem melhor embalar, mostrar e apresentar um conteúdo "bonitinho" leva a satisfação do clente como prêmio. Então a gente pode escolher entre palhaços, terroristas aposentados ou não, vigaristas, patifes e até, pasmem, ingênuos e bem-intencionados. Fazer política é para os espertos, frios, habilidosos, sabidos, ladinos e bem-intencionados eventuais. Eleição é para Leão de Ouro em Veneza, é para prêmio de propaganda e publicidade... O Tiririca é o neo-Cacareco, um rinoceronte que, no passado, ganhou mandato de deputado.
[Sobre "A quem interessa uma sociedade alienada?"]
por
Raul Almeida
3/9/2010 às
07h23
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Vendi meus livros, mas doeu
Sofri quando, por necessidade, após entregar uma pequena parte de meus livros aos meu filhos e alguns a outras pessoas, tive que me desfazer de quase dois mil livros; optei por vendê-los todos por R$ 2.000,00 a um SEBO, contentando-me de que os mesmos ainda seriam lidos e consultados. Não lamento, mas que dói, não há dúvida!
[Sobre "Onde botar os livros?"]
por
Walter Luiz Cid do N
1/9/2010 às
16h46
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Nossa esquecida finitude
Excelente texto! Me fez repensar o quanto observar uma biblioteca é um exercício de humildade, uma lembrança eloquente de nossa às vezes esquecida finitude.
[Sobre "Onde botar os livros?"]
por
Gabriel Marques
1/9/2010 às
11h56
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O mercado do jabá
Parabéns a Mauro Dias pelo ótimo artigo. Há tempos que não leio, ouço ou vejo alguém não estar conivente com o estado de coisas da industria cultural. Sou arranjador e trabalhei no Rio em gravadora na década de 70; sempre ouvia o termo "jabá" e não acreditava muito, até que ouvi de um figurão (produtor) que as somas em dinheiro se avolumavam. Isto, meu querido, na década de 70... O que falo pra meus alunos ou artistas é que o investimento em um artista não é o que ele vai pagar em horas de estúdio, arranjos, músicos, prensagem, design gráfico e sim o que eles vão pagar de "propina" para as rádios, televisão e pros grandes jornais. É uma realidade triste, mas creio que podemos mudar isto lutando contra, seja na Web ou em movimentos independentes. Sorry se falei demais, vou seguir o seu blog, abraço!
[Sobre "Novos caminhos para a cultura"]
por
carlos roberto rocha
1/9/2010 às
04h12
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O interesse na alienação
Uau. Tanta lucidez chega a emocionar. Segundo o que aprendi no Ensino Médio, o interesse na alienação é do governo. Na verdade, as palavras alienação e ideologia aprendi foi na faculdade de jornalismo. Mas na disciplina de português do Ensino Médio a professora deixou bem claro que o governo tinha interesse no analfabetismo funcional, em que as pessoas sejam "ledoras" e não "leitoras"; que as pessoas não tivessem opinião própria, que não entendessem de política, e que, inclusive, grande parte continuasse desnutrida por uma má alimentação, pois, assim, teriam o raciocínio comprometido.
[Sobre "A quem interessa uma sociedade alienada?"]
por
Débora Carvalho
31/8/2010 às
13h56
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Já não estamos vacinados?
Impressionante como volta e meia alguém vem decretar a morte de alguma coisa. A do disco, a do rock, a do vídeo, a da imprensa escrita etc. etc... Já não estamos todos vacinados (e demasiadamente céticos) para dar crédito para estes artigos de efeito?
[Sobre "Economist matando os blogs"]
por
wellvis
31/8/2010 às
12h21
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Vigiar os políticos
Parabéns pelo artigo, Marcelo! Aborda temas importantes e chegou na hora certa. Só não vejo ingenuidade em querer, ao mesmo tempo, diminuição de impostos e melhora de serviços públicos. A equação fecha direitinho se diminuirmos o roubo e o mau uso do imposto arrecadado. Concordo com você, devemos escolher nossos candidatos levando em conta a ideologia que defendem, mas devemos, também, vigiar os políticos e lutar contra a corrupção. Abraço!
[Sobre "A quem interessa uma sociedade alienada?"]
por
Carla Ceres
31/8/2010 às
10h22
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Meu novo ídolo!
Meu novo ídolo. Sou redator publicitário e vejo muita gente da área reclamando porque tem que fazer 50, 100 títulos prum anúncio, imagina se eles têm que escrever 2 livros por dia? Exemplo de dedicação, método, trabalho, criatividade e, claro, inspiração. A ser imitado.
[Sobre "Ryoki Inoue"]
por
Alberto de C Freitas
31/8/2010 às
09h21
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Necessidade de pensar
A certeza que temos é que todo o processo filosófico nasce de uma necessidade: a do pensar. O ser humano é um ser causador, pensante. E ninguém pensa em estacionar o seu veículo em alto mar nem sentar-se no vazio do espaço. Portanto, o filosofar nasce da concretude da vida. A erudição científica vem com o processo laboratorial a partir da escrita, da busca cartorial, editorial, da pesquisa do processo de entrevista do trabalho de campo, e tudo isto tem o objetivo e objeto de estudo, que em última análise chama-se necessidade humana.
[Sobre "Introdução ao filosofar, de Gerd Bornheim"]
por
Manoel Messias Perei
31/8/2010 às
06h11
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Julio Daio Borges
Editor
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