Segunda-feira,
6/9/2010
Comentários
Leitores
Borges, o mestre
Cada vez que alguém reforça a verdade de que este texto de autoajuda não é de Borges, fico feliz. Talvez o poeta se divertisse com esta confusão, uma vez que ele próprio usava a dúvida como estilo literário. Mas para seus admiradores é irritante alguém acreditar que este amontoado de clichês fez parte da sua obra. Parabéns à autora pelo texto e por nos devolver um fragmento, este verdadeiro, do grande mestre argentino.
[Sobre "Instantes: a história do poema que não é de Borges"]
por
Helena
6/9/2010 às
10h41
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Escrever para quem?
Estas estatísticas de livros per capita são puro engodo. Sem diferenciar os diversos nichos que geram publicações, obras paradidáticas acabam sendo registradas como obra literária. Literatura tem alguma relação com livro, mas seu limite é o propósito. Outra questão interessante é se o autor deve escrever motivado pelo mercado leitor ou deve buscar conformar a sua obra? Escrever em cima das demandas criadas por um projeto editorial é uma coisa, conformar uma peça literária baseando-se no apetite leitor fica parecendo clichê de um certo escritor que dá expediente na Academia Brasileira de Letras...
[Sobre "Por que é preciso despistar a literatura"]
por
Dudu Oliveira
6/9/2010 à
01h16
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Conscientização ao votar
Muito bem descrito o processo de nossas eleições e da democracia brasileira. O que me incomoda é que as votações em personalidades não ideológicas - será que existem ideólogos no Brasil? - ou "engraçadas" seja uma forma de negar e protestar contra o desconhecimento ou a falta de candidatos no qual votar. Em vez de anular o voto, dizendo "não tenho em quem votar", anula-se o voto, votando no inútil. Acho que já é hora da conscientização: nosso processo político é uma brincadeira - veja os programas eleitorais da TV e Rádio, é um concurso para um bom emprego, não tempos partidos e muito menos quem defenda ideias ou ideologias. Debate político então... nem pensar.
[Sobre "A quem interessa uma sociedade alienada?"]
por
Dênio Mágno da Cunha
5/9/2010 às
16h02
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O Rio de Janeiro é um tesouro
Adorei o artigo! O Rio é um tesouro de arquitetura colonial, neoclássica, eclética, protomoderna, moderna, pós-moderna e de arte ambiente: chafarizes, murais, grafites, estátuas... Mantenho um blog sobre o Rio, seus encantos, história, literatura, arquitetura e arte - o Literatura & Rio de Janeiro - gostaria que você conhecesse.
[Sobre "Arquitetura carioca: um patrimônio menosprezado"]
por
Ivo Korytowski
4/9/2010 às
08h52
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Basta aplicar os impostos
Concordo com o conteúdo abordado e comentários recebidos. Perfeitos! Que não baixem os impostos, que elimine-se a roubalheira e que se criem os benefícios esperados pela população. Li há poucos dias, que o Brasil já não precisa aumentar impostos na América do Sul, ao contrário de todos os outros, basta saber aplicar! No comentário sobre o Clodovil, apenas por ele já não estar entre nós; ele deixou um projeto que reduz o número de Senadores, Deputados e Vereadores que se mantém "engavetado", creio de uma visão extraordinária! Se aliado a isso acabassem as mordomias exageradas, o Brasil seria outro. Sou apenas um observador de longe.
[Sobre "A quem interessa uma sociedade alienada?"]
por
WALTER LUIZ CID DO N
3/9/2010 às
17h50
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Vai criticar? Critique direito
Também, essa não é uma postura frente a empresa em que se trabalha. Quer criticar? Critique direito! Ainda mais mais a Veja... foi falta de discernimento do cara.
[Sobre "Criticou a Veja? Na Abril, rua"]
por
Guilherme
3/9/2010 às
13h18
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Podres partidos
As eleições são pra consolidar quem governa e pronto. Vivemos uma ditadura da burguesia: quem tem dinheiro faz a festa, e a massa desprovida de bens materiais rói os ossos. Somos a décima economia do mundo e temos um tratamento social horrível. As eleições têm diferença até no tempo de televisão. Há partidos que podem participar de debates, já outros, não. A gente deve votar conspirando sempre. Não vote nos partidos que já têm poder, sejam eles do município, do estado ou da federação; esqueçam os partidos podres!
[Sobre "O futuro político do Brasil"]
por
Manoel Messias Perei
3/9/2010 às
10h13
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Candidatos são produtos
O conceito de produto tomou o lugar do conteúdo ideológico, da discussão quanto ao modelo político a ser adotado para um Estado melhor e uma sociedade mais justa. A próxima eleição vai ser vencida não por um candidato e sim por um Diretor de Marketing. Ele é quem vai definir a melhor agência, e assim o melhor diretor de arte, mídia, palco, campanha etc. O candidato é um produto. Quem melhor embalar, mostrar e apresentar um conteúdo "bonitinho" leva a satisfação do clente como prêmio. Então a gente pode escolher entre palhaços, terroristas aposentados ou não, vigaristas, patifes e até, pasmem, ingênuos e bem-intencionados. Fazer política é para os espertos, frios, habilidosos, sabidos, ladinos e bem-intencionados eventuais. Eleição é para Leão de Ouro em Veneza, é para prêmio de propaganda e publicidade... O Tiririca é o neo-Cacareco, um rinoceronte que, no passado, ganhou mandato de deputado.
[Sobre "A quem interessa uma sociedade alienada?"]
por
Raul Almeida
3/9/2010 às
07h23
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Vendi meus livros, mas doeu
Sofri quando, por necessidade, após entregar uma pequena parte de meus livros aos meu filhos e alguns a outras pessoas, tive que me desfazer de quase dois mil livros; optei por vendê-los todos por R$ 2.000,00 a um SEBO, contentando-me de que os mesmos ainda seriam lidos e consultados. Não lamento, mas que dói, não há dúvida!
[Sobre "Onde botar os livros?"]
por
Walter Luiz Cid do N
1/9/2010 às
16h46
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Nossa esquecida finitude
Excelente texto! Me fez repensar o quanto observar uma biblioteca é um exercício de humildade, uma lembrança eloquente de nossa às vezes esquecida finitude.
[Sobre "Onde botar os livros?"]
por
Gabriel Marques
1/9/2010 às
11h56
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Julio Daio Borges
Editor
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