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Segunda-feira, 25/9/2006
Comentários
Leitores

Necessidades peculiares
Somos seres, no mínimo, curiosos. Com necessidades peculiares. Temos, por exemplo, a necessidade de sermos aceitos em nosso grupo, comunidade, tribo etc. E olha, estamos falando de alguns milhares de anos de evolução, enraizados em nossa natureza! Ser livre, não é tarefa fácil. Como diria Sarte, estamos condenados a ser livres pois isso gera angústia: decidir o que fazer com nossas escolhas não é tarefa fácil. Existem "forças ocultas" que sempre estão dispostas a nos darem uma ajudinha com as nossas decisões. Se você não decide como quer viver sua vida, tenha certeza que deve ter alguém fazendo isso por você...

[Sobre "Sim, é possível ser feliz sozinho"]

por Carlos Santanna
25/9/2006 às
13h09

Imposição, não!
LEM, tudo o que não quero, mesmo, é ter minhas escolhas definidas por uma sociedade que se mostra cada vez mais doente, manquitolante ou qualquer outro termo que possa ser usado. Concordo com seu texto, com cada letra. Ter alguém ao lado, assim como estar sozinho, não é algo que deve ser imposto. Parabéns por seu texto. Um abraço!

[Sobre "Sim, é possível ser feliz sozinho"]

por Alessandro de Paula
25/9/2006 às
13h03

O medo dos comentários
Pior é aquele que monta um blog mas não permite comentários de seus leitores. "O grande problema para os jornalistas é que, na internet, os leitores estão presentes em carne e osso. Quem colocou eles lá? Eles estão atrapalhando! Sai, sai...' Mandam e-mail, 'enchem o saco' nos comentários ('tem de monitorar toda hora...')". Um abraço.

[Sobre "Por que os blogs de jornalistas não funcionam"]

por Janeth Fontes
25/9/2006 às
12h59

numa realidade de festa
Um espaço de convivência pra falar de arte, é uma ternura do tamanho do universo. A Arte, caro Julio, é apenas a combinação da harmonia, do balanço, do sofisticado canto humano ou, quem sabe, da própria natureza. A literatura hoje ganha os meios de comunicação informáticos mas ainda permanece na leitura terna do espaço tido como livro, e é aí que encontramos a magia das letras, pra dizer que a poesia é a primavera das prosas, que é mãe da prosa. Na forma literária, somos possíveis de estabelecer paradigmas de metáforas, enviar mensagens, trevos, trovas, ramalhetes, grinaldas, versos martelados, ritmados, metrificados, sonetos, livres, concretos, abstratos, traçar a semioticidade. E aí nem preciso falar muito, por isso, boa sorte, estamos em casa, camaradas, traçando espaços de sonhos numa realidade de festa.

[Sobre "A Canção Pobre"]

por Manoel Messias Perei
25/9/2006 às
12h58

Concordo integralmente
Concordo integralmente com você. Parabéns pelo excelente texto.

[Sobre "Sim, é possível ser feliz sozinho"]

por Basse Silber
25/9/2006 às
12h44

Jornalistas x Word
Julio - perfeito, perfeito! Jornalistas aqui ainda reclamam do Word. Abçs!

[Sobre "Por que os blogs de jornalistas não funcionam"]

por Eduardo Carvalho
25/9/2006 às
12h44

Excelente, LEM
LEM - excelente texto! Parabéns, abçs!

[Sobre "Sim, é possível ser feliz sozinho"]

por Eduardo Carvalho
25/9/2006 às
12h20

a rede é inevitável
Acho interessante a integração da vida cotidiana com a rede de informação de computadores, mas não sei bem porque sempre me pego compelindo essa integração, acho banal, impessoal e traiçoeira, me parece que vai acabar com o último vestigio de informalidade que temos num mundo tão apressado e faminto de "fast food". Tudo o que é prático, fácil, rápido e impessoal está na moda, acho triste, muito triste. Não vamos ter mais almoços de domingo, tardes no parque, paseios de bicicleta e aulas de biologia com pesquisa de campo. Nossos jovens só querem ficar na rede, conversar na rede, se exitarem na rede, jogarem na rede. O pior é que a rede é inevitável.

[Sobre "Um dia na vida"]

por Maria Cristina
25/9/2006 às
11h01

O peso de nossa função social
Se não soubermos ser felizes sozinhos, será que realmente o seremos com outro alguém? O que uma pessoa infeliz poderá proporcionar aos que estão ao seu redor? Acredito que não apenas às mulheres, mas à população de um modo geral, atualmente pesa muito o estigma da solidão, as pessoas não sabem viver sozinhas, sempre estão à procura de uma companhia em qualquer idade e meio social, por que será tão difícil estar a sós consigo mesmo? E sobre a tal novela, é irritante notar como trata grande parte das mulheres como neuróticas, histéricas (no termo psicanalítico) e emocionalmente dependentes, enquanto os homens são todos fracos e sem poder de decisão, será que eu vivo num mundo a parte? Obviamente estas relações existem, mas todas as personagens terem tal constituição parece-me um exagero. Certa época eu estava reclusa em minha solidão, por opção e por necessidade, como já citaram o tal auto-conhecimento, foi quando me perguntaram: "Você namora?". Eu respondi: "Não". E então fui surpreendida com um "Por que, não?". Oras, como se eu fosse obrigada a namorar só porque sou mulher e jovem... e a função social pesa realmente, pois agora ao estar namorando começam as cobranças com relação a casamento, até a empregada da casa faz observações com relação a isso... É preciso além de tudo de uma dose de bom humor.

[Sobre "Sim, é possível ser feliz sozinho"]

por Fernanda Valentin
25/9/2006 às
10h18

achando a medida exata
Daniel, estou de pleno acordo com seu texto, que alías é inteligente e de fácil entendimento. Acho que devemos ter dissernimento para fazer a escolha certa, mas, por outro lado, o fútil, às vezes, também é prazeroso. Como Vc diz, proporcionalidade, tentar achar a medida exata.

[Sobre "Podcast: carta de alforria"]

por Andrea Monte
25/9/2006 às
08h23

Julio Daio Borges
Editor

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