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Segunda-feira, 25/9/2006
Comentários
Leitores

Com e sem alguém por perto
O texto foi muito bem escrito, porém acho que devemos estar preparados para todas as fases que a vida nos reserva. Às vezes temos que agir como a águia que se isola uns 5 meses, quebra seu bico, arranca suas unhas e suas penas e volta ao convívio de outras para viver por mais 30 anos. Eu já me acostumei a ser feliz: às vezes sozinha e às vezes acompanhada (tudo a seu tempo). Também sou romântica e após ficar um tempo só, sinto falta de aconchego, carinho e amor. Ao mesmo tempo, quando a companhia de alguém está desgastada por algum motivo, sinto falta de ficar só. Temos que buscar nossos momentos felizes em nossa própria companhia, com e sem alguém por perto.

[Sobre "Sim, é possível ser feliz sozinho"]

por Elisabete R.Tristão
25/9/2006 às
13h20

Sozinha, mas sem solidão
Concordo, plenamente, com a sua afirmativa, caro Luis Eduardo. Eu mesma sou o exemplo aqui retratado e vivo plenamente feliz sozinha, sem contudo sentir solidão: vivendo em cidade interiorana, pequena, participo das atividades sociais que me satisfazem, vou às compras, ao banco, converso com vizinhos, etc. Da família pequena, que mora distante, tenho notícias semanais e visitas anuais. No entanto, como bem esclarecido no seu texto, a cobrança é grande, tanto por parte da família como por parte das pessoas mais próximas que, inconformadas com a minha opção de vida, não admitem a possibilidade de se viver sozinho. A partir de uma certa idade (tenho mais de 50 anos), nos tornamos mais exigentes, mais seletivos e a própria experiência de vida levou-me a selecionar essa opção que pode não ser a definitiva, mas por enquanto é a que me basta para ser feliz. Ótimo texto! Grande abraço.

[Sobre "Sim, é possível ser feliz sozinho"]

por Giulia Dummont
25/9/2006 às
13h20

Necessidades peculiares
Somos seres, no mínimo, curiosos. Com necessidades peculiares. Temos, por exemplo, a necessidade de sermos aceitos em nosso grupo, comunidade, tribo etc. E olha, estamos falando de alguns milhares de anos de evolução, enraizados em nossa natureza! Ser livre, não é tarefa fácil. Como diria Sarte, estamos condenados a ser livres pois isso gera angústia: decidir o que fazer com nossas escolhas não é tarefa fácil. Existem "forças ocultas" que sempre estão dispostas a nos darem uma ajudinha com as nossas decisões. Se você não decide como quer viver sua vida, tenha certeza que deve ter alguém fazendo isso por você...

[Sobre "Sim, é possível ser feliz sozinho"]

por Carlos Santanna
25/9/2006 às
13h09

Imposição, não!
LEM, tudo o que não quero, mesmo, é ter minhas escolhas definidas por uma sociedade que se mostra cada vez mais doente, manquitolante ou qualquer outro termo que possa ser usado. Concordo com seu texto, com cada letra. Ter alguém ao lado, assim como estar sozinho, não é algo que deve ser imposto. Parabéns por seu texto. Um abraço!

[Sobre "Sim, é possível ser feliz sozinho"]

por Alessandro de Paula
25/9/2006 às
13h03

O medo dos comentários
Pior é aquele que monta um blog mas não permite comentários de seus leitores. "O grande problema para os jornalistas é que, na internet, os leitores estão presentes em carne e osso. Quem colocou eles lá? Eles estão atrapalhando! Sai, sai...' Mandam e-mail, 'enchem o saco' nos comentários ('tem de monitorar toda hora...')". Um abraço.

[Sobre "Por que os blogs de jornalistas não funcionam"]

por Janeth Fontes
25/9/2006 às
12h59

numa realidade de festa
Um espaço de convivência pra falar de arte, é uma ternura do tamanho do universo. A Arte, caro Julio, é apenas a combinação da harmonia, do balanço, do sofisticado canto humano ou, quem sabe, da própria natureza. A literatura hoje ganha os meios de comunicação informáticos mas ainda permanece na leitura terna do espaço tido como livro, e é aí que encontramos a magia das letras, pra dizer que a poesia é a primavera das prosas, que é mãe da prosa. Na forma literária, somos possíveis de estabelecer paradigmas de metáforas, enviar mensagens, trevos, trovas, ramalhetes, grinaldas, versos martelados, ritmados, metrificados, sonetos, livres, concretos, abstratos, traçar a semioticidade. E aí nem preciso falar muito, por isso, boa sorte, estamos em casa, camaradas, traçando espaços de sonhos numa realidade de festa.

[Sobre "A Canção Pobre"]

por Manoel Messias Perei
25/9/2006 às
12h58

Concordo integralmente
Concordo integralmente com você. Parabéns pelo excelente texto.

[Sobre "Sim, é possível ser feliz sozinho"]

por Basse Silber
25/9/2006 às
12h44

Jornalistas x Word
Julio - perfeito, perfeito! Jornalistas aqui ainda reclamam do Word. Abçs!

[Sobre "Por que os blogs de jornalistas não funcionam"]

por Eduardo Carvalho
25/9/2006 às
12h44

Excelente, LEM
LEM - excelente texto! Parabéns, abçs!

[Sobre "Sim, é possível ser feliz sozinho"]

por Eduardo Carvalho
25/9/2006 às
12h20

a rede é inevitável
Acho interessante a integração da vida cotidiana com a rede de informação de computadores, mas não sei bem porque sempre me pego compelindo essa integração, acho banal, impessoal e traiçoeira, me parece que vai acabar com o último vestigio de informalidade que temos num mundo tão apressado e faminto de "fast food". Tudo o que é prático, fácil, rápido e impessoal está na moda, acho triste, muito triste. Não vamos ter mais almoços de domingo, tardes no parque, paseios de bicicleta e aulas de biologia com pesquisa de campo. Nossos jovens só querem ficar na rede, conversar na rede, se exitarem na rede, jogarem na rede. O pior é que a rede é inevitável.

[Sobre "Um dia na vida"]

por Maria Cristina
25/9/2006 às
11h01

Julio Daio Borges
Editor

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