Sexta-feira,
10/9/2010
Comentários
Leitores
Não é tão simples assim
Caro Rafael, querer ser lido é inerente à maioria dos autores, mas atingir este objetivo não é "simples assim". Se você não é um autor conhecido, vai à Bienal para autografar e fica horas sem vender um único livro. Mesmo que você bata altos papos com leitores, troque ideias incríveis, somente um, outro ou mais provavelmente nenhum, comprará o seu livro. A não ser que, além de escritor, você seja bom vendedor. E note que, para chegar lá, no Anhembi, você teve que ter agenda livre, pagar combustível, estacionamento e, se passar o dia, terá que comer. Sem nenhum livro vendido, a verba terá de ter vindo de outra fonte de renda. Outro ponto: se você não está estabelecido por uma editora, não tem ponto de venda na Bienal, nas livrarias ou na Flip. Em Paraty, autores que vendiam seus livros na rua foram repreendidos por policiais. Esses são os fatos que não nos permitem sermos lidos.
[Sobre "Escrevemos para nós mesmos (?)"]
por
Eliana de Freitas
10/9/2010 às
11h08
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Circo político brasileiro
Parabéns pelo excelente texto, Marcelo! Concordo com grande parte dos comentários, mas percebo, infelizmente, que o quadro traumático vivenciado pela política continuará ainda o mesmo enquanto nós, integrantes de uma "elite escolarizada", segundo o comentário feito por Regina acima, formos minoria. Li uma estatística assustadora que reforça os comentários: apenas um em cada quatro brasileiros é completamente alfabetizado, de acordo com pesquisa da INAF de 2005 sobre os indicadores de analfabetismo funcional (Fonte: "Analfabetismo e a Inviabilidade do Brasil", Gustavo Ioschpe). Enquanto for este o quadro, sinto que teremos diversos palhaços fazendo sucesso no circo político brasileiro.
[Sobre "A quem interessa uma sociedade alienada?"]
por
Gabriel Marques
10/9/2010 às
11h00
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Luta contra a moda e a mídia
Olá, sou poeta gaúcho e muito apreciei o ritmurbano deste teu texto. Uma viagem de comparações e de possibilidades num universo onde a poesia está em primeiro plano. Foi legal saber que no México a vida cultural acontece e é valorizada. Nestes Brasis continuamos lutando contra a moda e a mídia, na sua (des)função diária de alienação popular. Abraço.
[Sobre "Tempo vida poesia 3/5"]
por
Ricardo Mainieri
10/9/2010 às
10h53
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A posteridade depende do hoje
Muito bom teu artigo, Rafael. Pessoalmente, escrevo por necessidade de dizer alto e a outros o que sinto; criar, contar na ficção coisa possível e mesmo tida como impossível de ocorrer. Venho repetindo que nada imita tão bem a vida, que nos choca, espanta e maravilha diariamente. A concorrência com a realidade é, pois, dificílima. Ainda assim, escrevo. E quero ser lido, sim. Edito eu mesmo até o momento minhas publicações: "O dia do descanso de Deus", 2007, novela de minha estreia, uma tragédia em prosa, e "O Império Bandido", 2010, um drama policial. Ofereço meus livros na rede, a amigos, e também volto a bairros onde atuei promovendo a cultura em espetáculos artísticos e oficinas, na minha cidade. Vou, à convite, a conversas em associações de moradores, escolas, saraus poéticos.
Penso que a posteridade do que se escreve dependerá do que fizer o escritor hoje. Como fale do mundo que observa ou o imagine, ou mesmo o releia.
[Sobre "Escrevemos para nós mesmos (?)"]
por
Adroaldo Bauer
10/9/2010 às
10h32
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Que situação engraçada, essa
Não dá mesmo para atribuir este poema a Borges, e quase acho engraçado visualizar a Sra. Kodama recusando-se a receber os direitos autorais, rsrsrsrs!!! Mas serviu de matéria-prima para um belo ensaio por parte de nossa cara Isabel! Destarte os questionamentos sobre o valor literário, a falsa atribuição do poema dá margem a uma situação que o próprio autor poderia abordar em um de seus contos...
[Sobre "Instantes: a história do poema que não é de Borges"]
por
Adalgiso Junior
8/9/2010 às
19h10
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Coelho adora Borges
Excelentes esclarecimentos da Isabel. Concordo com a opinião da Camila Silveira e acrescento que o mundo virtual é cheio de textos cuja autoria é atribuída a autores famosos e que não tem nada a ver com eles. Também encontrei uma "preciosidade", o livro "O Aleph", de Paulo Coelho. Mas não é que o Jorge Luis Borges também escreveu um livro com esse título? Donde concluo que Paulo Coelho adora o Borges...
[Sobre "Instantes: a história do poema que não é de Borges"]
por
Luzia Helena
8/9/2010 às
18h17
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Conhecendo Assis Brasil
Ótima notícia. Tive meu primeiro e até agora único contato com Assis Brasil através do ótimo "A margem imóvel do Rio". Abraços.
[Sobre "Luiz Antonio de Assis Brasil"]
por
Gabriel Lucas
8/9/2010 às
17h17
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Quero ler seu livro
Compartilho a mesma opinião. E quero ler seu livro, viu?
[Sobre "Escrevemos para nós mesmos (?)"]
por
Débora Carvalho
8/9/2010 às
15h18
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Parabéns pela lucidez
Parabéns pela lucidez da análise e do texto. Espero que outros repliquem o teor dele.
[Sobre "A morte anunciada da Web, na revista Wired"]
por
Cláudio Toldo
8/9/2010 às
14h34
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Reflexão e serenidade
A reflexão nasce da serenidade, da busca íntima dos valores morais e éticos e da leitura crítica de um período em que construímos a vida. No momento em que podemos partir devido a uma doença ou coisa assim teremos tempo pra essa reflexão. Mas o importante é elaborar o tempo enquanto estamos vivos e respirando, refletindo sobre a nossa forma de existir.
[Sobre "Reflexões sobre um século esquecido (1901-2000), por Tony Judt"]
por
Manoel Messias Perei
8/9/2010 às
10h07
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Julio Daio Borges
Editor
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