Terça-feira,
3/10/2006
Comentários
Leitores
Heranças de longa data
É importante discutirmos também se realmente é mais fácil, ou mais barato, manter um curso de jornalismo com emissoras de TV e rádio, laboratórios de fotografia e vídeo, redações de jornais e revistas, dentro de uma faculdade. E, se estudar de economia, política e jornalismo científico a cinema e teatro é mais fácil ou menos importante do que as disciplinas de engenharia ou agronomia. Creio também "que é uma herança de longa data" todos os cursos serem para classe média e classe média alta. Graças a diversos fatores, isso também tem mudado e pessoas de "classe baixa" também agora podem sonhar com o glamour do jornalismo. É uma pena que as opiniões sobre o que é ser jornalista também estejam tão banalizadas.
[Sobre "O que é ser jornalista?"]
por
Juliana Coelho
3/10/2006 às
16h38
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Jornalistas ou prostitutas?
Essa pergunta já foi respondida aqui mesmo no Digestivo: "(...) os jornalistas são um pouco como a prostituta de Isaac Bashevis Singer: como se deitam com vários homens, deixam sua alma espalhada por toda parte. (...) o jornalista tem de se apaixonar pelo assunto que vai cobrir, tem de digeri-lo e tem de reproduzi-lo, deixando no texto alguma porção de si." Fiquei aqui pensando que o profissional da prostituição também teve sua profissão "glamourisada" no último ano. E em outros também. Assim como os profissionais da medicina, da arquitetura, aviação... Que bom! Isso faz parte do sonho de quem escolhe uma profissão. Mas, quando se chega lá, aprende-se a viver sem o glamour. Aprende-se também a viver sem o status. Se é que realmente exista isso de "ser chique ser jornalista". Não me lembro dessa discussão durante, nem depois, da graduação...
[Sobre "O que é ser jornalista?"]
por
Juliana Coelho
3/10/2006 às
16h18
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Agora quero ler o livro!
Querida Eugenia,
Assisti e gostei do filme. Agora, graças ao seu artigo, estou curiosa para ler o livro! Seu texto é maravilhosamente bem escrito! Escreva mais sobre o assunto, por favor! Abraços!
[Sobre "O diabo veste Prada"]
por
Christina
3/10/2006 às
14h45
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Sugestão para os ex-89
Realmente decepcionante!!! Ouço a 89 desde o final dos anos 80 e me senti desrespeitado. Sem comentários... Agora, bem que os antigos locutores como Luka, Zé Luiz, Pepe, Roberto Hais, entre outros, podiam criar uma rádio, né?
[Sobre "89 FM, o fim da rádio rock"]
por
alexandre vasconcelo
3/10/2006 às
13h27
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Tirano é tirano
Gostei do "tirano à moda antiga". Até porque existe uma safra de tiranos pós-modernos com discurso de "garantia de direitos" - sempre para o público externo é claro -, e desrespeito e chibatadas para os domésticos. Mas não muda nada: tirano é tirano e pronto.
[Sobre "Os 25 anos do SBT"]
por
Joel Macedo
3/10/2006 às
10h01
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Referências no Digestivo
Encontrei por acaso esse post enquanto procurava por referências ao Canção Pobre.
fico grato, grande Julio!
[Sobre "A Canção Pobre"]
por
Jorge Wagner
3/10/2006 às
09h49
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Outra poética
"Eu vi no céu, não sei, na noite escura/ Meninas mortas - eu vi meninas mortas!/.../ Vi meninas mortas./ Vi flores pálidas no céu."
Augusto Frederico Schmidt (de quem tomo emprestadas as palavras).
[Sobre "Outubro literário"]
por
Guga Schultze
3/10/2006 às
03h29
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Um mar de cabeças quase vazias
É preocupante o fato de que perdemos, paulatinamente (ô palavra maluca, composta de pau e latino), algumas (a maioria) das cabeças pensantes em língua portuguesa e recebemos ondas e mais ondas (estranhamente telepáticas) de cabeças ôcas, cabeças duras, cabeças de bagre - um mar de cabeças quase vazias com seus pequenos pensamentos obscuros. Lembro-me de Francis, nas últimas páginas de seu livro Cabeça de Negro, onde o narrador cita Yeats, the Second Coming: "..and what rough beast, its hour come round at last/ slouches towards Bethlehem to be born?"
"A besta, cuja hora finalmente chegou e que ruma lentamente para Belém, para nascer?". Já nasceu, e desce dos morros, desce dos prédios das cidades, das antenas de rádio e TV, e a raça dos Guardiões aos poucos se extingue.
[Sobre "Antenas quebradas"]
por
Guga Schultze
3/10/2006 às
02h52
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Proposta anti-indecente
Ei, Bloom. Vamos aprimorar essa idéia, vamos refinar uma proposta e torná-la exeqüível. Vamos instituir o voto CONTRA. Simples: a gente vota em quem a gente NÃO QUER eleito. Um voto contra anula o voto a favor, na contagem geral. Quem tiver mais votos contra está fora da política. Mas para se eleger o candidato precisa de um quorum mínimo, que reflita um percentual elevado de eleitores. Mais: o voto tem de ser facultativo. Para tirar o título de eleitor e poder votar o cidadão precisa fazer teste: conhecimentos gerais, conhecimento básico de história e política, psicotécnico e provar idoneidade civil. Mais: para ingressar na política o cidadão deverá cursar a UEP (Universidade de Estudos Políticos) por dois anos. Nessa escola, além de estudar as matérias pertinentes (entre elas, bons modos), os alunos administrarão seu próprio campus universitário e, para a graduação, apresentarão tese filosófica-administrativa. Mínimo de 90 pontos (em 100) para passar. E a mídia de olho na escola.
[Sobre "Por que votei nulo"]
por
Guga Schultze
3/10/2006 às
02h04
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A salvação da poesia?
Taí algo que com certeza tiraria a pecha de chata que circunda a poesia, principalmente nas escolas, por culpa da contagem dos versos decassílabos e alexandrinos. É bom saber que boa poesia ainda é disputada e que o demônio também a aprecia.
[Sobre "Outubro literário"]
por
Bia Cardoso
3/10/2006 à
01h14
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Julio Daio Borges
Editor
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