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Quarta-feira, 27/2/2002
Comentários
Leitores

casa de tijolo
Adriana, Será mesmo que “ninguém faz o que não quer”?? (Você acompanhou nos jornais a trajetória da secretária do Hitler, que acabou de falecer, e que filmou um longa metragem pouco antes??) No meu ponto de vista, a “estrutura de cada um” é construída, tijolo sobre tijolo, da gravidez da mãe até a própria morte --. E a estrutura da cidade, do estado, do país e do planeta...também é processual, até o fim. Por isso é bom ter antenas e captar tudo que for possível, filtrar o que se acha interessante, “deletar” toda a merda, etc e tal -- mas só dá prá ter atitude crítica para deletar a merda quando se arquitetou os tijolos e o cimento de uma maneira mais ou menos sólida: se não vem o lobo mau e assopra a casa de palha, e a outra de madeira também... Como fazê-lo? Como não fazê-lo??

[Sobre "Animismo"]

por Marina M. Machado
27/2/2002 às
09h05

Mion...
Caro Rafael Lima, esse seu insight sobre o episódio Cocadaboa X Marcos Mion foi ótimo. Só vem provar que o cara é um coitado que quer aparecer mas não tem culhão pra receber o mesmo tipo de brincadeira. Mion é a figura da atual TV nacional que mais mudou de uma hora pra outra por causa do sucesso, atualmente se achando o maioral. Tá na cara que o fim dele será o mesmo de seu irmão... Ih, será que os advogados dele vão vir aqui tirar satisfação ou o próprio fortão vai vir me bater???

[Sobre "Semana de Estréias"]

por Juliano Maesano
26/2/2002 às
23h58

Continuando...
Entendo seu ponto de vista, e concordo quando você fala na necessidade de desenvolver uma postura crítica tanto na criança quanto no adulto. Sou contra o oba-oba na TV, mas acho que a construção dessa postura deve vir da educação básica, dentro de casa, e depois das instituições que teoricamente estão preparadas para isso. Assim como as pessoas sempre estarão em contato com outras que talvez não representem uma boa influência, também estarão sujeitas à manipulação dos livros, das revistas, dos jornais, da política, de maus profissionais, e também da propaganda. Também concordo que a época é consumista, mas a época é perniciosa em outros aspectos. Acredito que a publicidade, exercida com ética, não prejudica ninguém. Até porque, você sabe, ninguém faz o que não quer. Mas vai da estrutura de cada um ser mal influenciado ou não pela publicidade, pelos meios de comunicação, pelas pessoas, etc.

[Sobre "Animismo"]

por Adriana
26/2/2002 às
22h24

Marcos Mion e o incrível Huck
Marcos Mion é um cara malandro. Fez a fama zoando todo mundo na MTV, artificialmente elevado à categoria de cult e consagrado na apresentação daquele prêmio anual com nome em inglês. Só que tem um negócio: Mion não gosta de ser zoado. Só ele é que pode zoar os outros. A página Cocadaboa.com.br tem uma coluna chamada "Calúnia e difamação" na qual publica entrevistas completamente inventadas com gente muito exposta na mídia. São entrevistas cabeludíssimas. Mas o Marcos Mion não gostou e colocou seu advogado atrás dos caras. Exigindo a retirada da entrevista da página por conter, adivinhem?, adivinhem??? "declarações de caráter injurioso, calunioso e difamatório". Para evitar a batalha judicial (por falta de grana) o pessoal do Cocadaboa.com.br substituiu a entrevista por um protesto. Está tudo em http://www.cocadaboa.com.br/Textos/calunia_mion.htm Apenas para constar: o advogado de Marcos Mion é o pai do Luciano Huck.

[Sobre "Semana de Estréias"]

por Rafael Lima
26/2/2002 às
16h58

Raul ou Luar?
É, Juliano, Raul Gil também às segundas é dose prá elefante. Chega o de sábado. Apareceram bons cantores no programa, alguns já foram contratados pela Warner, só não se sabe se todos farão sucesso. Aliás, o teu "diabo loiro" já vendeu mais de 1 milhão de CDs! Será o "efeito gospel" da TV do Bispo Macedo e seus crentes? Entre aquela turma toda, eu torço pelo duo Rinaldo e Liriel, a revelação de 2001 no Brasil. Tivessem aparecido na Globo, hoje estariam fazendo shows até no exterior, com cantos sacros na Capela Sixtina. Desde dezembro, já venderam 600 mil CDs. Infelizmente, o "bel canto" não é muito apreciado por esses tristes trópicos, há quem chame música erudita de "música italiana". Assim não dá...

[Sobre "Semana de Estréias"]

por F. Maier
25/2/2002 às
18h00

carnaval
Ano passado também dei uma passadiha pelo carnaval de Salvador, Fabio, e é exetamente como você descreveu. Sujo e chato. E do camarote, onde estive, as coisas são bem diferentes. O povo que ainda se diverte no carnaval, acho, está mais pra cima, em Olinda. Muito boa coluna, abração, Eduardo

[Sobre "o carnaval dos animais"]

por Eduardo
25/2/2002 às
12h32

sem contato
Não.

[Sobre "Umbigo torto e outras tolices"]

por Rafael Lima
25/2/2002 às
08h24

oi
voce estudou no teresiano ?

[Sobre "À guisa de uma apresentação"]

por guilherme
23/2/2002 às
20h17

contato ?
Voce estudou no Teresiano ?

[Sobre "Umbigo torto e outras tolices"]

por Guilherme Cantisano
23/2/2002 às
20h07

Conversa
Adriana, Penso que os artigos no “Digestivo...” devem gerar conversa entre as pessoas que circulam pelo site. Por isso é muito bom que você tenha escrito sobre meu texto intitulado “Animismo”. Com esse texto eu não pretendia fazer análises profundas sobre publicidade, mas, antes, queria falar sobre -- justamente -- o que você nomeoou “público-alvo”. Minha pretensão era chamar a atenção do leitor sobre a criança (que eu penso que de fato habita cada pessoa) e a criança específica com a qual aqueles comerciais se comunicavam. De certo ponto de vista, sim, os comerciais falarão com a criança “certa” do público-alvo “certo”, mas, você não acha importante que tanto o consumidor “certo” quanto o “errado” possam ter visão crítica daquilo que o intervalo comercial está lhe propondo consumir? O negócio é pensar, e fazer pensar, e existem peças publicitárias bastante “pensadoras”, é como eu penso, mas essas aí que eu citei... e se comento sobre a mulher que vai se masturbar com o sabão em pó, é apenas para colocar o leitor noutro lugar, noutro ponto de vista, e brincar com ele... Mas há algo no que você diz que eu realmente discordo: a meu ver hoje estamos numa “época consumista”, sim, e fazê-la diferente faz parte da vida de algumas pessoas. Eu mesma exerço a Psicologia como profissão para tentar mudar isso, e não “creio” nas pesquisas sobre consumo e consumidores, simplesmente porque são realizadas com o foco no consumo (aumentar as vendas e transformar os produtos) e não no consumidor (fazer do consumidor uma pessoa crítica??!!). Devo dizer, para terminar, que “dinâmicas” propostas por psicólogos geralmente forçam mesmo a barra: da mesma forma que afirmar que a psicologia é científica é forçar uma barra também, no meu modo de pensar -- a psicologia é muito incerta e desconhece muitas de suas variáveis... Você não concordaria?

[Sobre "Animismo"]

por Marina M. Machado
23/2/2002 às
10h27

Julio Daio Borges
Editor

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