Quarta-feira,
18/10/2006
Comentários
Leitores
Sobre livros e biscoitos
Sobre literatura e biscoitos, acho que é preciso manter o ímpeto da infância, o paladar aberto aos novos sabores. Depois, lamber os dedos e catar os farelos que ficaram na camiseta. Se forem bons, os livros ou biscoitos, compartilhe, se forem ruins, troque de marca, ou de escritores. Mas não deixe de reler ou experimentar novamente mais tarde, pois eles mudam com o tempo.
Abraço meu e pare de me fazer gastar, vou já comprar A Caixa de Confeitos!!!
[Sobre "A caixa de confeitos da literatura contemporânea"]
por
Ana Mello
18/10/2006 às
11h11
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Garantir a rotividade
Com todos os defeitos existentes que um político tiver, prefiro ser representado um "ser humano". Não vejo vantagem na não-governabilidade, por mais ruim que seja um governo populista, como o do Lula, por exemplo. Penso que garantir a rotatividade da representatividade poderia ser uma solução, ou seja, não haver reeleição, para nenhum cargo de natureza política.
[Sobre "Por que votei nulo"]
por
Marcelo Telles
18/10/2006 às
10h40
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Votemos de bermuda!
Daniel, muito elucidativa a sua coluna! Parabéns, concordo com você!
[Sobre "Nebulosidade"]
por
Hellen Gionzales
18/10/2006 às
09h49
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Monteiro Lobato pra presidente
Eu pensei que tinha sido a unica a votar no Monteiro Lobato para presidente. Todo ano de eleicao eu vou no site do TSE para saber se os numeros da simulacao de urna mudaram. Uma coisa que nunca entendi e' como candidataram a Clarice, eu fico imaginando ela sentada na cadeira presidencial, languida, falando com aquele sotaque nordestino e meio fanha (quase o Lula, hein, quem viu a entrevista que ela deu na cultura para o Miele sabe do que eu tou falando...). Para Deputado, eu votei na legenda do Sitio mesmo, nao soube escolher entre a carismatica Emilha ou o inteligentissimo Visconde Sabugo. So' sei que o Saci ganha de lavada, afinal ele representa duas grandes minorias: a de negros e deficientes. (Brincadeiras 'a parte, desde 2002 esse tem sido o meu discurso em toda eleicao...)
[Sobre "Por que votei nulo"]
por
Helana Gurgel
18/10/2006 às
09h07
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Bexigas Coloridas, vou adotar
Gostei da idéia das bexigas coloridas.
[Sobre "Por que votei nulo"]
por
Zamuner
18/10/2006 às
08h53
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Sentimento gaúcho
Quem já foi ao Rio Grande do Sul e viu a linha reta do horizonte e ouviu um minuano zunir nas orelhas sente que ali tem um clima específico, um clima psíquico - tem uma coisa estranha nessas distâncias planas que dá um sentido de peso nas idéias que a gente tem do destino. Quando eu era pequeno eu achei que vi o Negrinho do Pastoreio passando a galope, lá longe. Eu gostava de por o chapéu do meu avô e ver minha sombra comprida no chão. E, menino, achei que tinha captado a essência do Dom Segundo Sombra. Outra vez, anos depois, conheci pessoalmente o capitão Rodrigo Cambará (se não era ele, quem poderia ser?). Uma outra vez, na Argentina, pouco depois da fronteira, tomei chimarrão com três peões índios, que me convidaram sem uma palavra e em silêncio continuamos, tomando chimarrão. Borges me indicou o Martin Fierro e eu li. Existe, perdida nos meandros do Rio Grande, uma idéia separativista. O Boitatá existe. Muito doido, véio, esse sentimento gaúcho.
[Sobre "A bem-sucedida invenção do gaúcho"]
por
Guga Schultze
18/10/2006 às
03h20
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Prateleiras dentro da cabeça
A vontade é responder, por escrito, cada uma dessas perguntas de A. Manguel, mas eu também não sei ou não me lembro mais onde estão as palavras que eu li. No entanto, elas, as palavras, continuam na memória, independente da gente saber de onde elas vieram. Estão lá, em alguma prateleira da biblioteca e passeiam, geralmente à noite, dentro das nossas cabeças.
[Sobre "Da paciência dos livros"]
por
Guga Schultze
18/10/2006 às
02h26
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da honra dos escritores
Bom, talvez esse livros que você não leu se tornem filmes famosos daqui a algum tempo, aí torna-se inevitável. Mas há o risco de ocorrer o seguinte (postei isso hoje): "Estava no ônibus, tentando dormir. Atrás de mim, um rapaz e uma moça conversavam. Os assuntos mais diversos: trabalho, livros de Dan Brown, filhos, roupas, e filmes. Nesta parte acordei, definitivamente. A moça, que falava com a maior propriedade sobre todos os temas, começou a citar seus filmes diletos e os últimos que havia assistido. Num certo momento ela diz: 'Nossa, assisti ao O Fantasma da Ópera, de Shakespeare(...)'. Quase me virei para dar-lhe um soco, ou coisa que o valha. Não preciso nem falar da honra dos escritores que ela envolveu, pois eu, eu, fiquei ofendido." E então? Abraço!
[Sobre "Da paciência dos livros"]
por
Edd
17/10/2006 às
17h01
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Cuidando do que se fala
Acho que vou concordar com o teu professor, sobre a mente estar rodando mais veloz que as hélices do ventilador. Acho perfeitamente compreensível um administrador de empresas escrever que Che Guevara é medíocre; agora, para um Historiador, fica no mínimo intrigante. Concordo que ele não foi santo, mas analisar suas ideologias estando décadas à frente, é como criticar quem viveu na Idade Média, sabendo dos avanços que viriam depois. Quanto ao fracasso do sistema que ele defendeu, basta olhar a miséria existente na maior parte do mundo, que fica difícil saber se alguém estava certo...
[Sobre "Como mudar a sua vida"]
por
Silvana
17/10/2006 às
14h52
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Gosto das coisas simples
Interressante seu texto, gostei, gosto das coisas simples, procuro nos olhares e nos gestos, infelizmente somos nós que complicamos nossa existência, discutimos por coisas banais e deixamos de dar carinho às essencialidades. Para ti, um abraço, e Deus ilumine teus caminhos e de tua família, sempre com força para agir como fala e escreve.
[Sobre "Simplicidade: um objetivo cultural"]
por
Joao Marcos Pereira
17/10/2006 às
14h08
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Julio Daio Borges
Editor
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