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Quarta-feira, 25/10/2006
Comentários
Leitores

Não há loucura na arte
Um texto excelente e um tema que há muito merece essa revisão: arte e loucura. Não há loucura na arte, o que salta à vista em qualquer grande arte é exatamente o oposto: sua extrema lucidez. Se é verdade que o artista surta, ele o faz na direção diametralmente oposta à loucura. O artista é o sujeito que consegue atingir altos (ou altíssimos) níveis de bom senso, discernimento, lucidez, análise, conhecimento - e nesse estado ele compõe sua obra. O alto índice de drogados, bêbados ou "malucos" no rol dos grandes artistas pode significar apenas uma fuga, uma tentativa de autoproteção contra um estado de lucidez extrema que pode (e deve) ser doloroso. Ou talvez não: pode ser um estado tão satisfatório que a pessoa se ressente de não viver o tempo todo assim. Van Gogh talvez fosse psicótico mas, quando pintou seu autoretrato, a gente vê que ele sabia exatamente quem era e como era; com plena consciência de suas limitações (como desenhista, inclusive), nesse momento único de alta lucidez.

[Sobre "Artistas não são pirados"]

por Guga Schultze
25/10/2006 à
01h52

Contra o voto obrigatório
O texto é brilhante mas, no entanto, é uma faca de dois gumes: o mesmo texto serviria para argumentar contra o voto obrigatório. Uma das razões dele ser mantido é exatamente a existência dos currais eleitorais. Em tempo: ninguém quer abrir mão do direito de votar, mas é importante que o voto seja um direito apenas. O voto, quando obrigatório, não é democrático. As coisas não democráticas não pertencem à democracia.

[Sobre "A favor do voto obrigatório"]

por Guga Schultze
25/10/2006 à
01h02

Discordando do voto nulo
Edward, o artigo está muito bom, mas não concordo com o voto nulo. Sou democrata, e para termos democracia precisamos fazer o uso de nosso voto. Temos que ter uma pessoa lá em cima, um presidente, então devemos votar no que acreditamos poder fazer o melhor, no que estudou e no que julgamos gostar do Brasil e não de si próprio. Peço para você votar! Abr. Cleusa.

[Sobre "Por que votei nulo"]

por Cleusa Arantes
24/10/2006 às
19h43

Se não gosta, não assiste...
Sou fã da série 24 horas, não perco um só episódio. É o melhor seriado que ja fizeram, melhor que Lost. Só fico muito bravo quando alguem fala mal: se não gosta, por que assiste?

[Sobre "24 Horas: os medos e a fragilidade da América"]

por Leonardo Vieira More
24/10/2006 às
18h23

Não gosto, mas sou a favor
LEM, eu sou uma dessas pessoas que vão às urnas com o semblante contrafeito, mas concordo plenamente que no Brasil, o voto deve continuar sendo obrigatório. Inclusive argumentei exatamente isso à minha família no último final de semana.

[Sobre "A favor do voto obrigatório"]

por Janethe Fontes
24/10/2006 às
11h16

não estamos em Washington!
é o portfolio do nosso país... e o que mais os "americanos" vão querer mostrar? nossa política séria: nosso presidente, nossos deputados, nossos magistrados? nosso IDH? nossas favelas super infra-estruturadas e nosso povo crítico e bem polido? nossos policiais eficientes e heróicos no combate ao crime??? não estamos em Washington! me espanta toda a sua surpresa (mas da indignação, eu compartilho), como se fosse de hoje que o Brasil é o país das bundas e do futebol?! bem sabemos que uma produção holywoodiana não faz jus ao inve$timento se não for sensacionalista e exagerada. é a melhor fórmula de sucesso para o filme: praias paradisíacas, putaria e norte-americanos bonzinhos sofrendo nas mãos de bandidos selvagens do sub-3º-mundo!

[Sobre "A imagem do Brasil em Turistas"]

por debdub
24/10/2006 às
09h11

O inferno são os outros
É curioso, pra não dizer terrivelmente triste, que no Brasil ainda se acredite que o pobre, o negro, o cara que precisa de crédito na lavoura, a família que não pode pagar por todas as contas (não por falta de vontade, provavelmente), da qual a sofrida classe média tanto reclama, sejam todos o “outro”. O Brasil, afinal, é este de que fala o Guga, um país bonitinho, inteligente, que se veste bem porque tem bom gosto. Essa teoria, que me perdoem, soa como as do século XIX. E não é exagero. Quem quiser pode conferir.

[Sobre "Voto fulo"]

por Selma Vital
23/10/2006 às
23h42

Atitude!
Parabéns, Daniel! Acho que o povo realmente precisa ouvir mais críticas. Chega de marasmo, o conformismo nos destrói!

[Sobre "Nebulosidade"]

por Vanessa Braz
23/10/2006 às
20h12

Sobre o artista louco
Gostei muito. Um texto inteligente, mostrando um mundo cruel e voraz... na criação e consumo de seus mitos.

[Sobre "Artistas não são pirados"]

por Eveline
23/10/2006 às
18h25

Incentivo não é salario!
Se a cultura depender de esmola governamental, jamais teremos uma cultura vibrante e independente... Entendo que a Lei Rouanet sirva para ajudar artistas novos, que ainda tentam se estabelecer. Mas a maioria dos beneficiados são medalhões das artes nacionais, que vivem do dinheiro da Lei, e não do lucro ou eventual prejuízo de suas boas ou más idéias... Não faz o menor sentido patrocinar filmes de artistas estabelecidos (todos sabemos quem são), que poderiam muito bem arriscar o próprio bolso em suas produções... E a realidade prática, a boa parte das super-produções paitrocinadas pela Lei, é um fracasso de público. Quando tem sucesso, o dinheiro não retorna para o contribuinte, o lucro ficando integralmente com o artista. Que espécie de benefício é esse? Lei Rouanet: só para quem está começando. O resto que aprenda a viver como qualquer outro cidadão da sociedade!!!

[Sobre "O problema da Lei Rouanet"]

por Ram
23/10/2006 às
17h42

Julio Daio Borges
Editor

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