Segunda-feira,
30/10/2006
Comentários
Leitores
reeleição: instrumento falido
Bloom, não acredito que o voto nulo seja a solução, a não ser que 100% dos eleitores o fizesse. O sistema deveria ser repensado, mas, não há quem vá tentar reorganizar isto de acordo com o interesse coletivo, antes de garantir as vantagens pessoais. A reeleição é um instrumento comprovadamente falido, basta voltar à era Fernando Henrique, na qual o segundo mandato foi apenas uma contagem de tempo. As pessoas com quem eu converso estão descontentes, acreditam que qualquer um que estiver lá, fará a mesma coisa. Daí, votam sem procurar motivos para a escolha, sem avaliar competência, até porque não se sabe as competências necessárias para exercer um cargo político. Estas pessoas exercem o seu direito, pensando ser um dever de forma quase fisiológica. A discussão é importante, principalmente partindo de nós. Precisamos avançar, no sentido de exigir um sistema menos vicioso. Acredito que o caminho é mandato de 4 anos para qualquer político.
[Sobre "Por que votei nulo"]
por
Syda Rodrigues
30/10/2006 às
15h40
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Ficção é ficção, pô!
A questão é, dentro da ficção, cada um faz o que quer. Eu fiz o que queria no conto "O Doutor", que publiquei na Playboy de agosto e também em meu romance Souvenir Iraquiano. Tô vingado e ainda vou me vingar mais ainda.
[Sobre "A imagem do Brasil em Turistas"]
por
robinson
30/10/2006 às
15h34
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a consciência do voto
O texto eh brilhante e concordo com td que falou. E assim como devemos nos orgulhar do passado que nos deixaram, pelas lutas a favor da democracia, devemos fazer algo pra se orgulharem da gente no futuro. E um meio de conseguir isso eh tendo consciencia do voto. Adorei o texto.
[Sobre "A favor do voto obrigatório"]
por
Paulina
30/10/2006 às
14h07
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Tim Maia: um gênio
Tim Maia é um músico ímpar. Um gênio que soube aproveitar todas as possibilidades (que o diga sua intensa passagem pelos EUA nos anos 60). Enquanto muitos "artistas" na atualidade sucumbem ao apelo "gospel" (sendo a maioria de gosto duvidoso), para garantir um "lugarzinho ao sol" -claro que há exceções-, Tim ousou abrir mão do "status quo" do sucesso, incluindo romper um vantajoso contrato com um selo multicacional, dedicando-se integralmente, desinteressadamente, e às suas próprias custas, à divulgação do que ele supunha ser a verdade naquele momento.
Na minha modesta opinião, o disco duplo é um dos melhores do mundo em todos os tempos.
[Sobre "Tim Maia Racional"]
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Fernando Stefens
30/10/2006 às
13h25
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Quem são os nossos reis?
A matéria traz muita coisa interessante e alguns sites de que, realmente, nunca tinha nem ouvido falar. Os "reis" americanos são bem diferentes dos "reis" brasileiros, com algumas excessões. Taí uma coisa que eu queria saber (Quem são os 15 reis do clique aqui no Brasil?) Viva a Internet! E como diria um navegador português: "Navegar é preciso, viver não é preciso!".
[Sobre "Sites que mudaram o mundo"]
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Luiz Eduardo Pinheir
30/10/2006 às
11h35
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como dizia Foucault...
onde há arte não há loucura/ e faz bem ver a lucidez de ronaldo/ que por sinal é médico de formação/ ao comentar o caráter especial/ da mente e sensibilidade artísticas/ parabéns ao digestivo cultural
[Sobre "Artistas não são pirados"]
por
Lucila Nogueira
30/10/2006 às
10h58
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Somente mais uma variável
Não vou me juntar inadvertidamente ao coro dos ultrademocráticos avessos ao voto obrigatório, porque pouca diferença tem no resultado político. Explico: o fato de não ser obrigatório votar somente muda o foco de como as decisões são tomadas em termos de investimentos tanto durante o governo quanto durante a campanha política. Acredito que não preciso aqui elocubrar a ponto de construir cenários de como se dariam tais investimentos... Uma das maiores evidências de que o jogo tomaria essa vertente é que as pesquisas eleitorais, pelo menos aquelas em que se baseiam as coordenações de campanha para elaborar suas estratégias, não focam somente as projeções de votos, mas de quem vêm essas projeções, incluindo fatores geográficos, renda familiar, entre outros. Então, uma mudança na obrigatoriedade do voto traria como consequência mudanças de prioridade de investimento não somente em direção à parcela mais manipulável ou formadora de opinião, como hoje, mas daquela disposta a votar.
[Sobre "A favor do voto obrigatório"]
por
Carlos Benites
30/10/2006 às
09h30
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por que não eu, cara?!
Eu já imaginava as dificuldades existentes para a publicação do primeiro livro. Estamos no Brasil, país que tem pouca afinidade com a leitura. Entretanto, flertando com a sandice, que torna um autor desconhecido, como eu, um Cavaleiro da Triste Figura, lembrei-me de uma frase de Monteiro Lobato, não conseguirei repeti-la com exatidão, que diz que todas as coisas, antes de tornarem-se reais foram loucura ou sonho. Considerando isto depois que li Henry Miller eu me perguntei “por que não eu, cara?!”. Se os editores não se interessarem pelo livro (o que não quer dizer que o livro seja ruim), ainda nos resta a satisfação de ter escrito, ah!ah!ah! Escrever é um prazer, que o digam Joyce, Proust e Céline, é um meio de registrar a minha experiência, o-mundo-como-eu-o-vejo (“minha concepção-do-mundo”, como escreveu Guimarães Rosa na introdução ao Sagarana), e assim criar literatura e um estilo!
[Sobre "Os desafios de publicar o primeiro livro"]
por
Adriano Cubas
29/10/2006 às
22h28
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Congratulo o articulista
Que bom que comecei a receber novamente o Digestivo. Concordo plenamente com o voto obrigatório. É sabido que o brasileiro gosta de dar as suas escapadas, haja vista o "ponto facultativo nas repartições públicas". Ninguém vai trabalhar!!! O pleno exercício da cidadania passa pela nossa obrigação e pelo nosso direito. Congratulo o articulista.
[Sobre "A favor do voto obrigatório"]
por
Maura Soares
29/10/2006 às
21h53
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Voto deve ser não-obrigatório
Não posso de forma alguma concordar com as opiniões expostas nesse artigo. Primeiro, é a transformação do direito num dever, algo anti-democrático. Segundo pela própria argumentação presente no artigo. O caráter de obrigatoriedade do voto é herança do período não democrático. Não é uma conquista da luta democrática, mas um entulho da ditadura. A argumentação de que ainda existe o voto de cabresto no Brasil, devido a falta de capacidade de parte da população, é algo que precisa ser desmentido, não passa de crendice. Do mesmo tipo usado para impedir o voto dos analfabetos, para defender o dirigismo da cultura, com caráter doutrinador, e o “nivelamento por baixo” presente em nossa sociedade. Existe uma subestimação da capacidade de nosso povo, que se revela como um preconceito. Contudo, a realidade mostra que é a nossa classe média que mostra falta de esclarecimento, dando sustentação ao golpe de 64 e, agora, votando em corruptos. Precisamos superar essas velhas crendices e evoluir.
[Sobre "A favor do voto obrigatório"]
por
Paulo Sergio Vieira
29/10/2006 às
17h59
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Julio Daio Borges
Editor
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