Sexta-feira,
3/11/2006
Comentários
Leitores
Chutar o balde às vezes é bom
Ana, como sempre , adorei e me identifiquei. É verdade, essa coisa de cuidar é muito de mãe. E a gente nem se permite ficar cansada ou doente. Lembro demais da minha mãe que teve 9 filhos e cuidava de todos, o mesmo tanto e de quem mais passasse na porta de casa. Cuidar dos outros é bom, mas é muito bom também quando conseguimos chutar o balde e cuidar de nós mesmas, mas com coisas que realmente nos dão prazer: comprar algo que se quer há muito tempo, um disco, um livro, uma roupa, ir ao cinema sozinha, nadar no meio da tarde, fugir de um compromisso, se dar um vaso de flores e dizer para si mesma o quanto a gente se ama.
[Sobre "Cuidar, cogitar, tratar, amar"]
por
Áurea
3/11/2006 às
16h19
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A mídia virtual merece mais
Lembro-me que isso não é a primeira vez que acontece, mas não exatamente em qual evento. Mas veículos independentes, principalmente relacionados à Internet, recebem tratamento diferenciado quando comparados com a mídia impressa.
Além da falta de críticas reflexivas, a atitude dos organizadores também mostra contradição no seu desejo de fazer um evento voltado para o público. Atualmente, não há veículo de comunicação mais abrangente e que alcance mais pessoas do que a Internet, com seus sites e blogs. Apoiar esses meios independentes é abrir ainda mais a possibilidade de o público entrar em contato com os filmes da Mostra e sua riqueza cultural. Muito bom o alerta, Fernanda.
[Sobre "Contradições da 30ª Mostra"]
por
Bia Cardoso
3/11/2006 às
16h13
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Textos iluminados!
A Adriana é sempre agradável, talvez porque faça um jornalismo que fala do presente, com base no conhecimento do passado. Informação e conhecimento não se excluem nos seus textos, sempre cheios de luzes. Parabéns!
[Sobre "Sobre o hábito de cutucar o nariz"]
por
daniel santos
3/11/2006 às
15h46
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O limbo da hipocrisia
Luis Eduardo Matta não foi feliz, tecendo comentário a respeito do voto obrigatório. Primeiro, porque se torna um dever e não um direito, o que não vai de encontro com exercicio da cidadania; segundo, porque a democracia não amadurece com essa obrigatoriedade. Isso é dicotomia. "Democracia" ser "obrigado" prova que ainda estamos gatinhado para estado plenamente democratico. O voto tem que ser facultativo para o pleno exercício da cidadania. Partidos políticos não poderiam fazer aliança. A fim de ser mais transparente o pleito eletoral, deve existir fidelidade partidária, daí acredito que começaríamos a evoluir. E mais: quando não tivemos o que ensinar mais para nossos filhos, ensinemos a votar, pois o que existe hoje na sociedade é o limbo da hipocrisia.
[Sobre "A favor do voto obrigatório"]
por
Airton Nascimento
3/11/2006 às
10h58
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A democracia é uma mão dupla
Lendo alguns dos comentários a esse artigo lúcido, bem escrito e esclarecedor, eu comprovo a minha tese de que aqui no Brasil todo mundo quer ter muitos direitos e nenhuma obrigação. Quando se fala em ter obrigações as pessoas já confundem logo com opressão e autoritarismo. O voto tem que continuar sendo obrigatório, sim, no Brasil, porque infelizmente o nosso povo é ignorante e ainda não tem consciência do que é viver numa democracia e nem sabe exercer a cidadania como deveria.
[Sobre "A favor do voto obrigatório"]
por
Roberta
3/11/2006 às
10h41
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À sombra dos imortais
Caro Julio, estou chegando atrasado à esta discussão. Venho do reloaded. Mas vamos ao que me interessa: concordo em número, gênero e grau com a necessidade de se pautar a crítica a partir da grande poesia, seja ela canônica como a de Drummond e João Cabral de Mello Neto ou essencial como a de Manuel Bandeira. O duro aí é a tal angústia da influência. Dia desses eu fui reler o genial "Uma Faca Só Lâmina", do João Cabral, e me deu vontade de nunca mais escrever nada, e me deu vontade de escrever mais. Que conflito!
Mudando de assunto. Por falar na necessidade de bons editores, por que o DC não dá uma mãozinha nisso selecionando inéditos pra gente? É isso. Abraço!
[Sobre "Autores novos"]
por
Héber Sales
3/11/2006 às
07h35
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blog:alegrias e aborrecimentos
Eu tenho muito mais alegrias relacionadas ao fato de ter montado um blog do que aborrecimentos; estes vêm de outros fatores que atrapalham a manter o blog - um micro caprichoso, por exemplo! - mas assinaria embaixo de boa parte do que você disse. Ótimo!
[Sobre "Por que eu montei um blog"]
por
Claire
3/11/2006 às
06h40
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Fala Sério!
De vez em quando me pego conversando coisa séria em barzinho. E barzinhos definitivamente não foram feitos para papos sérios (só de qdo em vez). Preciso ler mais seus textos caramba!
[Sobre "Cuidado: Texto de Humor"]
por
carlos eduardo perei
3/11/2006 às
06h08
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A questão da Cor literaria
Como autor negro, que já tive textos publicados nos Cadernos Negros, rompendo juntamente com outros escritores brasileiros a ditadura editorial do mundo branco brasileiro, sei que o comentario de Marcelo Spalding é uns dos mais importantes do processo de reeleitura do Brasil atual, no qual temos uma sociedade descobrindo-se afro descendente e, então, surge o que os sociólogos da nova geração chamam de "processo de identidades itinerantes". Valeu imensamente como brilho florescente, este trabalho de crônica jornalística de teor... bem Brasil.
[Sobre "Um defeito de cor, um acerto de contas"]
por
Manoel Messias Perei
3/11/2006 às
04h14
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Genet em literatura comparada
É fundamental que possamos ler Jean Genet, entendê-lo, numa literatura comparada, com Plinio Marcos no Brasil, no aspecto da marginalidade, no aspecto do olhar freudiano, num contexto social, e até mesmo num contexto político... Creio que dá pra fazer essa reeleitura.
[Sobre "O diário de Genet"]
por
Manoel Messias Perei
3/11/2006 às
04h03
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Julio Daio Borges
Editor
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