Sexta-feira,
3/11/2006
Comentários
Leitores
comentários:também muito bons!
Luis, li não só seu artigo, como sempre, muito bem escrito, como os comentários, também muito bons, sejam eles contra ou a favor de seus argumentos. A obrigatoriedade do voto nunca foi questão para mim pois votaria mesmo que não fosse obrigada. Entretanto, penso que "obrigação" não combina muito com "democracia" pelo menos nesse caso. Creio que se não houvesse essa obrigação, votaria quem, realmente, fosse politicamente engajado e, quem sabe, ganharia o Brasil com essa opção. Acredito também que o trabalho dos políticos iria ser diferente do que é. As campanhas talvez se voltassem mais no sentido de mostrar ao eleitor qual a vantagem em exercer o direito do voto. Faria, talvez, com que os eleitores se sentissem mais cidadãos demonstrando sua vontade cidadã ao dar seu voto. Penso que a obrigatoriedade acaba mantendo o cidadão adulto como uma criança a quem dizemos: faça isso, faça aquilo.
[Sobre "A favor do voto obrigatório"]
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regina mas
3/11/2006 às
20h17
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Tapando sol com peneira
Algumas manchetes de hoje: 600 vôos atrasam no país num só dia; Quinto acidente fatal este ano em curva mal projetada; PM recomenda não abrir o vidro do carro; Dono de carro roubado em área azul reclama com fiscal e é mandado "se queixar com o governador"; Bandido com 5 mortes é posto em liberdade e mata mais um... Em um país que tudo vale.
[Sobre "A imagem do Brasil em Turistas"]
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Julio Salgado
3/11/2006 às
19h39
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Adeus classe média
As pessoas que estão mais magoadas com a eleição do Lula são as que estão pagando as contas, a classe média... Não existirá mais essa divisão, seremos ou ricos (que continuaram igual) ou pobres (aumentará esta camada). O Lula fez uma estratégia de governo para o pobre; e eles votaram nele, visto que muitos municipios pequenos, fora norte, nordeste, votaram nele.
[Sobre "Engolindo Sapo Barbudo"]
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Mirna Ok
3/11/2006 às
18h34
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Blogs são espelhos
A frase que mais gostei de seu texto é: "Escrever é uma forma de se conhecer melhor." O blog acaba sendo um reflexo de seu dono e com isso acontece tudo o que você descreveu, as pessoas se conhecem, trocam idéias e tudo mais. Numa mesa redonda na Feira do Livro em Brasília, Daniel Galera relatou um pouco sua relação com internet e disse uma coisa que é verdade, ele cresceu com a Internet, então ter um blog é uma coisa absolutamente natural, ele tem o blog lá e não há um compromisso trabalhista, é apenas mais uma forma de expressão. Para mim, meu blog talvez seja um caderno, principalmente por causa das associações que faço entre textos e links na internet. Ao invés de anotar tudo em papéis que ficam ocupando espaço, guardo coisas que acho bacanas numa gaveta virtual. E, muito bom, quando você lembra que comunicação e amizades virtuais não substituem a vida real.
[Sobre "Por que eu montei um blog"]
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Bia Cardoso
3/11/2006 às
16h21
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Chutar o balde às vezes é bom
Ana, como sempre , adorei e me identifiquei. É verdade, essa coisa de cuidar é muito de mãe. E a gente nem se permite ficar cansada ou doente. Lembro demais da minha mãe que teve 9 filhos e cuidava de todos, o mesmo tanto e de quem mais passasse na porta de casa. Cuidar dos outros é bom, mas é muito bom também quando conseguimos chutar o balde e cuidar de nós mesmas, mas com coisas que realmente nos dão prazer: comprar algo que se quer há muito tempo, um disco, um livro, uma roupa, ir ao cinema sozinha, nadar no meio da tarde, fugir de um compromisso, se dar um vaso de flores e dizer para si mesma o quanto a gente se ama.
[Sobre "Cuidar, cogitar, tratar, amar"]
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Áurea
3/11/2006 às
16h19
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A mídia virtual merece mais
Lembro-me que isso não é a primeira vez que acontece, mas não exatamente em qual evento. Mas veículos independentes, principalmente relacionados à Internet, recebem tratamento diferenciado quando comparados com a mídia impressa.
Além da falta de críticas reflexivas, a atitude dos organizadores também mostra contradição no seu desejo de fazer um evento voltado para o público. Atualmente, não há veículo de comunicação mais abrangente e que alcance mais pessoas do que a Internet, com seus sites e blogs. Apoiar esses meios independentes é abrir ainda mais a possibilidade de o público entrar em contato com os filmes da Mostra e sua riqueza cultural. Muito bom o alerta, Fernanda.
[Sobre "Contradições da 30ª Mostra"]
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Bia Cardoso
3/11/2006 às
16h13
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Textos iluminados!
A Adriana é sempre agradável, talvez porque faça um jornalismo que fala do presente, com base no conhecimento do passado. Informação e conhecimento não se excluem nos seus textos, sempre cheios de luzes. Parabéns!
[Sobre "Sobre o hábito de cutucar o nariz"]
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daniel santos
3/11/2006 às
15h46
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O limbo da hipocrisia
Luis Eduardo Matta não foi feliz, tecendo comentário a respeito do voto obrigatório. Primeiro, porque se torna um dever e não um direito, o que não vai de encontro com exercicio da cidadania; segundo, porque a democracia não amadurece com essa obrigatoriedade. Isso é dicotomia. "Democracia" ser "obrigado" prova que ainda estamos gatinhado para estado plenamente democratico. O voto tem que ser facultativo para o pleno exercício da cidadania. Partidos políticos não poderiam fazer aliança. A fim de ser mais transparente o pleito eletoral, deve existir fidelidade partidária, daí acredito que começaríamos a evoluir. E mais: quando não tivemos o que ensinar mais para nossos filhos, ensinemos a votar, pois o que existe hoje na sociedade é o limbo da hipocrisia.
[Sobre "A favor do voto obrigatório"]
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Airton Nascimento
3/11/2006 às
10h58
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A democracia é uma mão dupla
Lendo alguns dos comentários a esse artigo lúcido, bem escrito e esclarecedor, eu comprovo a minha tese de que aqui no Brasil todo mundo quer ter muitos direitos e nenhuma obrigação. Quando se fala em ter obrigações as pessoas já confundem logo com opressão e autoritarismo. O voto tem que continuar sendo obrigatório, sim, no Brasil, porque infelizmente o nosso povo é ignorante e ainda não tem consciência do que é viver numa democracia e nem sabe exercer a cidadania como deveria.
[Sobre "A favor do voto obrigatório"]
por
Roberta
3/11/2006 às
10h41
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À sombra dos imortais
Caro Julio, estou chegando atrasado à esta discussão. Venho do reloaded. Mas vamos ao que me interessa: concordo em número, gênero e grau com a necessidade de se pautar a crítica a partir da grande poesia, seja ela canônica como a de Drummond e João Cabral de Mello Neto ou essencial como a de Manuel Bandeira. O duro aí é a tal angústia da influência. Dia desses eu fui reler o genial "Uma Faca Só Lâmina", do João Cabral, e me deu vontade de nunca mais escrever nada, e me deu vontade de escrever mais. Que conflito!
Mudando de assunto. Por falar na necessidade de bons editores, por que o DC não dá uma mãozinha nisso selecionando inéditos pra gente? É isso. Abraço!
[Sobre "Autores novos"]
por
Héber Sales
3/11/2006 às
07h35
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Julio Daio Borges
Editor
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