Terça-feira,
7/11/2006
Comentários
Leitores
Conceitos são relativos
Volto a dizer: para mim, pelo menos, a alternativa ao voto é o não-voto, premissa de uma ditadura. Do ponto de vista do autor, isso não ficou claro. Sobre Bob Fields e Bulhões serem bons economistas, por terem combatido a inflação (quão malvados foram JK e outros, não?), é preciso discutir o conceito de "bom". Porque a dupla iniciou um período de grande perda salarial e deterioração na distribuição de renda. Isso, claro, com a ajuda de intervenções em sindicatos (400 só em 1964), entre outras questões pragmáticas - para eles, certamente.
[Sobre "Por que votei nulo"]
por
Vitor
7/11/2006 à
00h13
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Nosso foco é a multiplicação
Pessoal, obrigado pelos comentários e pelas críticas. Bom, o que posso dizer é que eu conheço um pouco da realidade do Nordeste, sim, pois desde 2003 eu participo da equipe ação social do Rally dos Sertões e vi como os programas sociais são recebidos lá. Sem entrar no mérito do assistencialismo, nosso foco é a multiplicação. Se quiserem saber como fazemos isso, acessem este link. Não acredito que devemos encarar meros roubos como algo menos importante, e para começarmos a mudar temos que acabar com a impunidade, seja qual for o governo, e seja qual for o escalão do governo acusado de corrupção.
Marcelo, quando eu disse "bunda no sofá", me referi a nós todos, ricos, pobres, classe média, enfim, acho que esta guerra de classes é extremamente nociva para o Brasil. Não é por aí que o país vai mudar.
Um abraço a todos,
Diogo Salles
[Sobre "Engolindo Sapo Barbudo"]
por
Diogo Salles
6/11/2006 às
22h21
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Fábulas do Orkut
O orkut é uma floresta bela, mas não encantada, e você é mais um bichinho de orelha nesse habitat. Como não é sonho [orkut], você pode não ter um feliz natal, porque será mais fácil ser seqüestrado por um Noel [ir para dentro do saco do presumível velhinho] do que ganhar um presentinho. Mas no orkut também têm "Chapeuzinhos Vermelhos" como no conto dos "Irmãos Grimm" e nem sempre todo lobo é mal! De qualquer forma me armo com paus e com pétalas!
[Sobre "Tabus do Orkut"]
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Crônicas do Joel
6/11/2006 às
20h24
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Respostas - parte 2
E, ok, o voto nulo significa jogar meu voto no lixo. Mas numa escolha entre o Lula, o Alckmin e a minha lixeira, minha lixeira leva. Fácil. Syda, nem eu. Voto nulo não é solução, da mesma forma como votar no Lula, ou no Alckmin, ou em qualquer outro. O Brasil continuará dependendo do bom humor da economia mundial pra pagar os mensalões, as esmolas sociais, as aposentadorias, etc. E não encaro como desilusão porque nunca me iludi. A minha idéia com este texto não era nem tanto debater o voto nulo, mas a qualidade baixa dos políticos, que me põe contra o Estado e a favor de sua diminuição. Marcello, eu gostei das minhas citações e achei que deu um ar todo inteligente sim, qual o problema? Quer falar que meu texto não tem solução, que é raso, que é fraco, ok, mas deixe minhas citações fora disso, ok?
[Sobre "Por que votei nulo"]
por
Edward Bloom
6/11/2006 às
17h33
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Respostas - parte 1
Nilmar, olá. Caramba, lendo você sobre Roberto Campos, dá a impressão de que ele passava madrugadas balançando lâmpadas em delegacias e batendo em moleques que se imaginavam Che Guevara. Mas não, ele era só um economista. E bom economista, porque junto com Bulhões no período de 64 reverteu a crise inflacionária que o Brasil vivia desde o JK e que se agravou incrivelmente em 62. Bom, daí a um suposto apoio meu a ditadura vai uma diferença. Não digo apenas na questão moral da repressão, mas acontece que poucos governos tiveram um modelo tão burro quanto os militares depois 68. Não sei como alguém a favor do Estado pode ser contra os militares. Eles foram os maiores responsáveis pelo gigantismo estatal, etc., etc. E você diz que é preciso respeitar para ser respeitado, mas isto não legitima uma ditadura? Digo, se você não respeita a ditadura, você perde o direito de ser respeitado, imagino, segundo o que entendi, e isso validaria uns cascudos.
[Sobre "Por que votei nulo"]
por
Edward Bloom
6/11/2006 às
17h05
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Sentir, pensar, ser feliz...
Depois da tempestade... os olhos se abrem para novos horizontes. E como o dia parece mais belo então... Assim a gente vai aprendendo a enfrentar as tormentas da vida. Concordo com você, Marcelo, quando diz que "pensar dói" e que "ser feliz, sentir e pensar podem ser conciliáveis". Parabéns mais uma vez! É sempre um prazer ler os seus textos.
[Sobre "Uma nota sobre a leveza do ser"]
por
Rose Peixer
6/11/2006 às
16h39
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Fabrício e Julio
Muito boa essa entrevista! Ouvir Fabrício Carpinejar, seja lá de que forma for, é um bálsamo para a alma. Mas não posso deixar de mencionar a condução inteligente do entrevistador. Parabéns aos dois.
[Sobre "Fabrício Carpinejar"]
por
cissa lafayette
6/11/2006 às
12h25
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Modernidade horrorshow
Bem lembrado; o melhor livro de Anthony Burgess, ainda que ele não o considerasse, nem de perto, como uma das melhores coisas que escreveu. Escreveu o livro quase como um desabafo, um trabalho que considerava parte da terapia que ele, Burgess, se impôs, depois de ter vivido um trauma semelhante ao do seu personagem, o escritor. Burgess, que reciclava seu próprio choque, não esperava que o livro tivesse tal impacto nas outras pessoas. É um livro atípico porque o estilo de Burgess é cauteloso, racional, "britânico", mas a crueza do tema abriu brechas e vazou na escrita, compondo uma obra que resiste à passagem do tempo porque se insere, folgadamente, no sentimento frio e niilista daquilo que chamamos de modernidade. A gente lê o livro e leva alguns "toltchoques horrorshow" na cabeça; é o próprio Burgess revidando, meio puto, contra aquilo que Hanna Arendt chamou de banalização do mal.
[Sobre "A volta do drugui"]
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Guga Schultze
5/11/2006 às
23h09
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Meus parabéns pela viagem!
Gostei principalmente do trecho passando por Dallas... É que desde 1984, eu já conhecia a 635 e pensei... Quando, em SP, vamos ter nosso Rodoanel? Mas, li tudo e gostei. Mesmo. Meus parabéns!
[Sobre "Road Warrior"]
por
Jose Carlos Valle
5/11/2006 às
18h07
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Sou seu fã, você sabe
Xará amigo, novamente você transmite com palavras simples um imenso e forte manancial de sentimentos. Esta sua capacidade de expor por letras as sensações do corpo humano é uma raridade dos grandes que escrevem. Sou seu fã, você sabe. E se a nota 5 se referia a mim (desculpa a pretensão, caso não seja), a resposta é sim. Eu me importo de você se perder, porque ficaríamos sem as suas habilidades de quem tem muito a dizer e sentir. Abração e força!
[Sobre "Recomeço"]
por
Marcelo Miranda
5/11/2006 às
12h23
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Julio Daio Borges
Editor
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