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Terça-feira, 7/11/2006
Comentários
Leitores

Resposta ao Vitor - Parte 2
Mas o voto. Vamos imaginar um médico, mas não um médico comum: ele só é médico por que metade da cidade acha que ele tem o direito de ser médico. Você deixaria, sei lá, ele operar sua cabeça? A cabeça de um parente seu? Ou pior, sentiria orgulho por ele ter sido eleito médico pela metade da "população trabalhadora", do "povo humilde", das "classes mais necessitadas"? O exemplo é batido e meio apelativo, mas não achei uma forma mais clara que essa. Abraços.

[Sobre "Por que votei nulo"]

por Edward Bloom
7/11/2006 às
08h48

Resposta ao Vitor - Parte 1
Oi, Vitor, eu já não respondi isso? O que não ficou claro? Você acha que o voto é a base da democracia, eu não. Para mim, tanto faz a eleição, por voto ou por concurso, o que importa numa democracia é a possibilidade de tirar do poder quem não estiver fazendo seu serviço direito. São opiniões opostas, mas a respeito da democracia. Não vejo o porquê dessa vontade de me vestir uma farda. Devo até ficar bonito mesmo em uma, mas não entendo a insistência. Por causa do Roberto Campos? Não posso nem dizer o nome do cara que gente já se vê na cadeia. E o que seria deterioração salarial? A política dele ajustou o salário conforme o desenvolvimento, e não conforme planos populistas ou conforme o que os sindicatos achavam conveniente. E se você não ignorar o conceito de inflação, de concordar.

[Sobre "Por que votei nulo"]

por Edward Bloom
7/11/2006 às
08h44

O Gênio do Crime
O Gênio do Crime foi filmado em 73, e até está no site do IMDB. Me marcou muito também porque fui eu que fiz o Bolacha naquela versão. Talvez você ainda encontre alguma edição em VHS em São Paulo. A produtora foi a Lutafilmes.

[Sobre "Minha Estante"]

por José Arlindo Paulino
7/11/2006 às
03h51

Conceitos são relativos
Volto a dizer: para mim, pelo menos, a alternativa ao voto é o não-voto, premissa de uma ditadura. Do ponto de vista do autor, isso não ficou claro. Sobre Bob Fields e Bulhões serem bons economistas, por terem combatido a inflação (quão malvados foram JK e outros, não?), é preciso discutir o conceito de "bom". Porque a dupla iniciou um período de grande perda salarial e deterioração na distribuição de renda. Isso, claro, com a ajuda de intervenções em sindicatos (400 só em 1964), entre outras questões pragmáticas - para eles, certamente.

[Sobre "Por que votei nulo"]

por Vitor
7/11/2006 à
00h13

Nosso foco é a multiplicação
Pessoal, obrigado pelos comentários e pelas críticas. Bom, o que posso dizer é que eu conheço um pouco da realidade do Nordeste, sim, pois desde 2003 eu participo da equipe ação social do Rally dos Sertões e vi como os programas sociais são recebidos lá. Sem entrar no mérito do assistencialismo, nosso foco é a multiplicação. Se quiserem saber como fazemos isso, acessem este link. Não acredito que devemos encarar meros roubos como algo menos importante, e para começarmos a mudar temos que acabar com a impunidade, seja qual for o governo, e seja qual for o escalão do governo acusado de corrupção. Marcelo, quando eu disse "bunda no sofá", me referi a nós todos, ricos, pobres, classe média, enfim, acho que esta guerra de classes é extremamente nociva para o Brasil. Não é por aí que o país vai mudar. Um abraço a todos, Diogo Salles

[Sobre "Engolindo Sapo Barbudo"]

por Diogo Salles
6/11/2006 às
22h21

Fábulas do Orkut
O orkut é uma floresta bela, mas não encantada, e você é mais um bichinho de orelha nesse habitat. Como não é sonho [orkut], você pode não ter um feliz natal, porque será mais fácil ser seqüestrado por um Noel [ir para dentro do saco do presumível velhinho] do que ganhar um presentinho. Mas no orkut também têm "Chapeuzinhos Vermelhos" como no conto dos "Irmãos Grimm" e nem sempre todo lobo é mal! De qualquer forma me armo com paus e com pétalas!

[Sobre "Tabus do Orkut"]

por Crônicas do Joel
6/11/2006 às
20h24

Respostas - parte 2
E, ok, o voto nulo significa jogar meu voto no lixo. Mas numa escolha entre o Lula, o Alckmin e a minha lixeira, minha lixeira leva. Fácil. Syda, nem eu. Voto nulo não é solução, da mesma forma como votar no Lula, ou no Alckmin, ou em qualquer outro. O Brasil continuará dependendo do bom humor da economia mundial pra pagar os mensalões, as esmolas sociais, as aposentadorias, etc. E não encaro como desilusão porque nunca me iludi. A minha idéia com este texto não era nem tanto debater o voto nulo, mas a qualidade baixa dos políticos, que me põe contra o Estado e a favor de sua diminuição. Marcello, eu gostei das minhas citações e achei que deu um ar todo inteligente sim, qual o problema? Quer falar que meu texto não tem solução, que é raso, que é fraco, ok, mas deixe minhas citações fora disso, ok?

[Sobre "Por que votei nulo"]

por Edward Bloom
6/11/2006 às
17h33

Respostas - parte 1
Nilmar, olá. Caramba, lendo você sobre Roberto Campos, dá a impressão de que ele passava madrugadas balançando lâmpadas em delegacias e batendo em moleques que se imaginavam Che Guevara. Mas não, ele era só um economista. E bom economista, porque junto com Bulhões no período de 64 reverteu a crise inflacionária que o Brasil vivia desde o JK e que se agravou incrivelmente em 62. Bom, daí a um suposto apoio meu a ditadura vai uma diferença. Não digo apenas na questão moral da repressão, mas acontece que poucos governos tiveram um modelo tão burro quanto os militares depois 68. Não sei como alguém a favor do Estado pode ser contra os militares. Eles foram os maiores responsáveis pelo gigantismo estatal, etc., etc. E você diz que é preciso respeitar para ser respeitado, mas isto não legitima uma ditadura? Digo, se você não respeita a ditadura, você perde o direito de ser respeitado, imagino, segundo o que entendi, e isso validaria uns cascudos.

[Sobre "Por que votei nulo"]

por Edward Bloom
6/11/2006 às
17h05

Sentir, pensar, ser feliz...
Depois da tempestade... os olhos se abrem para novos horizontes. E como o dia parece mais belo então... Assim a gente vai aprendendo a enfrentar as tormentas da vida. Concordo com você, Marcelo, quando diz que "pensar dói" e que "ser feliz, sentir e pensar podem ser conciliáveis". Parabéns mais uma vez! É sempre um prazer ler os seus textos.

[Sobre "Uma nota sobre a leveza do ser"]

por Rose Peixer
6/11/2006 às
16h39

Fabrício e Julio
Muito boa essa entrevista! Ouvir Fabrício Carpinejar, seja lá de que forma for, é um bálsamo para a alma. Mas não posso deixar de mencionar a condução inteligente do entrevistador. Parabéns aos dois.

[Sobre "Fabrício Carpinejar"]

por cissa lafayette
6/11/2006 às
12h25

Julio Daio Borges
Editor

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