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Quarta-feira, 22/9/2010
Comentários
Leitores

Se foi esquecido, não existiu
Um grande amor não se esquece. Se foi esquecido, é porque nunca existiu.

[Sobre "Receita para se esquecer um grande amor"]

por Fernando Ziliotto
22/9/2010 às
11h14

Melhor que visão de calor
Se servir de consolo aos pobres e medianos mortais, ao menos, em tese, não morreremos crucificados, como o nosso compadre Joshua, kkkkkk... Se bem que transformar água em vinho é um superpoder bem legal, melhor que visão de calor rsrs.

[Sobre "Diga: trinta e três"]

por Adalgiso Junior
22/9/2010 às
09h22

Concordo em gênero e grau
Concordo em gênero e grau com as suas colocações, Rafael! Num paí­s onde os escritores não dispõem de uma certa estrutura para se promover como o nosso, acho que essa dose de empreendedorismo se faz altamente necessária, mesmo que seja uma divulgação em âmbito local, ao menos. Acho que é muito bom para o público o contato direto com o escritor, pois amplia ainda mais o circuito de pessoas em torno de sua obra! E talvez ajude a desmistificar essa "aura blasé" que você cita na tua matéria, na medida em que o público descobre no contato direto que o autor também é um ser de carne e osso, rsrs... Acho ainda, para concluir, que é importante, sim, cativar esse público mais voltado para a leitura de "best-sellers" também. Particularmente, eu não li sempre Borges, Bandeira e Gullar; admito que passei por obras de menor ou nenhum valor literário que, se não me aumentaram a cultura imediatamente, acabaram por pavimentar um caminho em direção a estes e outros autores que considero relevantes de fato...

[Sobre "Escrevemos para nós mesmos (?)"]

por Adalgiso Junior
20/9/2010 às
10h13

Sofri, mas valeu a pena
Antônio, você dá uma de derrotista neste artigo. Na verdade, aos 33 anos é bem a hora de recomeçar, de corrigir os maus feitos e partir para outra: nova mulher, nova profissão, novas gentes, novos objetivos. Assim, há uma maior probabilidade de se chegar aos 66 (como eu, que estou beirando desta marca), olhar para trás e poder dizer, de boca cheia: "Sofri, está certo... Mas valeu a pena".

[Sobre "Diga: trinta e três"]

por Ryoki Inoue
20/9/2010 às
08h48

Análise equivocada
Bom dia. Então, a análise está equivocada. Você está comparando o número de pessoas que escreve na internet, que aumentou, com a qunatidade de pessoas que lê livros nacionais ou estrangeiros. Para dar certo, das duas uma: ou se compara o número de leitores de livros com o número de escritores, ou se passa a considerar leitor de blogs (etc.) um leitor. Abraços.

[Sobre "Escrevemos para nós mesmos (?)"]

por Aline Braga
20/9/2010 às
08h06

O tempo é o melhor avalista
Rafael, interessantes colocações. Vejo a internet e também os blogues como uma possibilidade a mais, uma vitrine, digamos assim. O retorno é muito rápido (não o financeiro, claro), e quem escreve consegue saber se acertou ou não muito rapidamente. O quesito qualidade é muito relativo e isso devemos deixar para os críticos. Quando resolvi publicar meu primeiro livro, fui incentivado pelos leitores do meu blog que gostavam do que liam ali e praticamente forçaram que eu pensasse mais seriamente na edição e publicação. O fenômeno dos blogues vai passar, eu acho. A literatura fica. O tempo é o melhor avalista. Parabéns pelo texto. Abraço forte

[Sobre "O boom literário"]

por valter ferraz
20/9/2010 às
07h53

Livros serão relevantes?
Embora seja uma grande adepta dos livros impressos, acho que, nesse caso, a grande questão não é como leremos o livro no futuro - se físico ou virtual -, mas sim se ainda teremos os livros, e se eles ainda terão a relevância que sempre tiveram para a humanidade. O meu grande receio é que, nesses tempos de informação rápida e superficial, os livros acabem se tornando algo irrelevante para a futura geração de leitores...

[Sobre "Pelas mãos habilidosas dos grandes escritores"]

por Cássia Regina da Sil
19/9/2010 às
14h13

Estou lendo num iPhone
Excelente artigo, Marta. É exatamente isso. Como sempre acontece quando surgem novas tecnologias e suportes para os produtos culturais, perde-se de um lado e ganha-se de outro. Ainda é cedo para termos certeza do que vai dar... Estou lendo no iPhone "O amante de lady Chatterley" (indo e voltando do trabalho) e me surpreendi comigo mesma, pois me pego tão mergulhada como fico com um livro impresso. Pensei que não fosse conseguir, mas olha aí!

[Sobre "Pelas mãos habilidosas dos grandes escritores"]

por Mariana Simões
18/9/2010 às
15h20

E onde estão os leitores?
E onde estão os leitores? Vejo positivamente esta explosão de escritores; qualquer visão diferente cai no perigoso suposto de que escrever é para um grupo de "escolhidos". O que faz uma obra ser boa ou interessante é sua sobrevivência ao tempo. O tempo é o senhor de toda a razão, os poetas malditos franceses hoje vendem milhões de livros, mas, em sua época, não faziam o troco para o café. Rimbaud virou pirata, para ver se ganhava algum dinheiro...

[Sobre "Escrevemos para nós mesmos (?)"]

por Edson B de Camargo
17/9/2010 às
13h05

Esquerda esclerosada
Permitam-me discordar. Nessa altura do campeonato me soa anacrônico e até ingênuo polarizar uma discussão política em termos de ideologia. Recomendo, quanto a isso, consultar Edgar Morin. Ele nos lembra que não podemos mais contar com Marx. Embora, claro, não se possa esquecer sua formidável contribuição. Marx, sobretudo, falhou por não considerar a subjetividade humana. Para ele, tínhamos somente uma identidade econômica. Muitos, ainda hoje, continuam nessa toada. E a Economia, de maneira consensual, permanece no centro decisório. É lamentavelmente visível a esclerose dos partidos de esquerda, a decadência dos sindicatos - e, em particular, no governo brasileito atual (que substituiu os principios originais pela distribuicao de renda) - mais empenhados na defesa de políticas partidárias do que na defesa dos direitos e interesses dos trabalhadores, deixaram de alimentar a ideologia emancipadora. A esquerda existente é essencialmente teórica e prolixa, nao traz propostas alternativas, e vale lembrar que o próprio Lula aboliu os termos "classe" e "burguesia" para se eleger. O mal à imprensa acomete, também incide sobre cada cidadão ou político, no atual modelo esquizofrênico de sociedade.

[Sobre "A quem interessa uma sociedade alienada?"]

por Mauricio Negro
17/9/2010 às
11h18

Julio Daio Borges
Editor

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