Sexta-feira,
24/9/2010
Comentários
Leitores
Os meio intelectuais
Já li esse texto umas cinco vezes e toda vez dou muita risada pensando nos meio intelectuais meio de esquerda que já passaram pela minha vida - e não foram poucos! Os meio intelectuais meio de esquerda estão mesmo em todos os cantos prontos para difundir mais um bar ruim e amar o Brasil autenticamente Nordestino! Mas, claro, antes que qualquer um faça isso, porque aí perde a graça gostar de coisas que são tendência, eles gostam de ser importantes mesmo. Esses meio intelectuais meio de esquerda já estão ficando clichês e sem personalidade, já viraram até tabu e estão aos bandos por aí. Já não são mais tão intelectuais e muito menos meio de esquerda, eu diria que são na verdade meio-pseudointelectuais-meio-de-esquerda e já encheram o saco.
Tá faltando é personalidade, menos arrogância, inteligência e autenticidade; de si pra si, e não pra inglês ver!
[Sobre "Bar ruim é lindo, bicho"]
por
Yasmin Salgado
24/9/2010 às
18h47
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Cultura virou lixo?
Parece que cultura virou lixo. Mas cultura faz parte elementar do ser humano, nasce do compartilhar, do respirar, da criatividade e do fazer cultural. Se virou lixo, o negócio é esperar o caminhão passar e ficar vendo os latidos dos cães.
[Sobre "Os piores músicos da década"]
por
manoel Messias Perei
24/9/2010 às
17h34
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Prefiro as trovas antigas
O gosto musical é muito relativo, porém chamar o que temos por aí (já citados acima) de música é complicado. Independente de tipo de cultura e tudo mais. Digamos "sim" à liberdade de expressão, mas prefiro as trovas antigas com conteúdos puros, enigmas da era ditatorial, arranjos lindos e coisas que trazem reflexão, ao menos.
[Sobre "Os piores músicos da década"]
por
Vanderlei
24/9/2010 às
12h02
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Problemas na educação
Belos comentários. Regina, concordo que o texto se dirige a uma "elite escolarizada", pessoas que pelo menos saibam o que significam as palavras alienação e burguesia, mas a questão é: a quem interessa que poucas pessoas pertençam a essa elite? Se o "povo" em geral não entende esses conceitos não é por limitação, preguiça ou falta de vontade, e sim por problemas na educação, na mídia (que transforma a política numa corrida de F1) etc. Um abraço!
[Sobre "A quem interessa uma sociedade alienada?"]
por
Marcelo Spalding
24/9/2010 às
10h23
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Quem compra dá as ordens
Pois é... O problema da qualidade dos espetáculos que são oferecidos ao "grande público" está no público, e não na mocinha que aprendeu quatro acordes! O que se vê e toca nas rádios e TVs é o que vende. É assim aqui e pelo mundo afora. O fato é que parte da maioria dos consumidores do lixo musical não demonstra sua vulgaridade senão quando liga a TV nos programas de sábado e domingo, e mantém o xorume escorrendo em suas casas, por anos a fio! Os "descobridores de talentos" e "formadores de opinião" são os mesmos. E a porcaria vende, enche estádios e praças com espetáculos, shows, concertos etc. Os incomodados que escutem a Radio MEC ou façam vigília para assistir eventuais programas da TV Cultura... Aqui é o axé, gospel, sertanejo. No resto é RAP, "street music", acid, e por aí vai. Quem compra dá as ordens; O oportunismo atende, produz, distribui e continuará morando na cobertura.
[Sobre "Os piores músicos da década"]
por
Raul Ameida
24/9/2010 às
08h04
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Livros que tiram o fôlego
Ana, querida, sorte do Dudu por ter você! Sorte de todos nós que tivemos quem nos ajudou, ou por nós mesmos termos nos tornado viciados em maçãs suculentas e enormes, nacionais e importadas. Viva os livro-maçã que tiram o fôlego e a gente fica querendo devorar de uma vez e ao mesmo tempo querendo comer devagarinho!
[Sobre "Mãe, lê pra mim?"]
por
Dayse Vilas Boas
24/9/2010 às
07h54
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Você expressou o que sinto
Muito bom, com uma ressalva: o fado é uma música de respeito, não merece uma versão "universitária", coitado! No mais, há dois tipos de música: a boa e a ruim. Aquilo que chamam de sertanejo (argh!) consegue ser só ruim (o que não significa ignorar a qualidade vocal, por exemplo, de Chitãozinho e Xororó, que gravaram a melhor versão que já ouvi de "Rancho Fundo" (que jamais foi uma seresta, ainda que o próprio autor a tenha gravado assim). E o que chamam de "pagode" também (e aí, me desculpem, não saberia sequer citar algum cantor que se salve como tal, porque sequer aguento ouvir isso). No final das contas, você expressou o que eu sinto.
[Sobre "Os piores músicos da década"]
por
Romilda Raeder
24/9/2010 às
03h12
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Crítica da crítica
Ei, galera, o tom do texto realmente é agressivo, mas o mais importante está no último parágrafo. Antes de afirmar gostos pessoais, entendi que a intenção foi fazer uma crítica da crítica. O que é um bom exemplo de que alguns não engolem o que a mídia diz como ela diz.
[Sobre "White Stripes, Icky Thump e a unanimidade burra"]
por
Rayssa Ávila
23/9/2010 às
12h28
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Falem sobre os novos autores!
Uma das dificuldades para os "jovens" e "novos" escritores é ver nas resenhas que os "críticos" lançam laudas e laudas de autores dos séculos passados, por se tratar de "clássicos", poucas linhas para a edição nacional dos que serão no ano de dois mil duzentos e vinte e cinco, mas que precisam vender agora, nesse ano de dois mil e dez. Assim, é mesmo impossível sobreviver da escrita. Ana Cristina Melo, concordo com os três itens. Assim será. Amem.
[Sobre "Confissões de um escritor"]
por
Cilas Medi
23/9/2010 às
12h13
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Não existe música ruim
Não existe pior música, existe música que alguém não goste, que alguém não curta. Se você critica estas bandas e músicos é porque eles não se encaixam no seu padrão de preferência. Música é qualquer expressão sonora com ritmo e harmonia, ela é feita para expressar uma determinada cultura, uma específica cultura que tem determinados valores etc. A sua cultura não é adequada à cultura destes músicos, por isso os detesta.
[Sobre "Os piores músicos da década"]
por
Nilton
23/9/2010 às
12h07
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Julio Daio Borges
Editor
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