Quarta-feira,
22/11/2006
Comentários
Leitores
Cadê a Coyote?
Quero comprá-la, porém não a encontro em nenhum site. Alguém poderia me indicar?
[Sobre "4 anos da Revista Coyote"]
por
Diego Barreto Ivo
22/11/2006 às
21h14
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Direito de ler (ou não ler)
Matta, parabéns pelo texto. Os que criticam sua opinião talvez ofereçam Machado ou Rosa para um adolescente que não tenha o hábito da leitura; e como obrigação escolar! Experimente abordar numa livraria alguém que folheia um Harry Potter de 500 páginas ou um dos muitos Sherlock Holmes, e olhe para ele com aquele desprezo, acrescido de um “Você vai ler isso?”, e você terá incrementada a estatística dos que não têm o hábito da leitura. Marcos Rey, na época do ginásio, me despertou a paixão pelos livros. Será que teria me apaixonado assim se a leitura extra-classe tivesse sido um clássico? Hoje, leio prazerosamente Machado de Assis, Flaubert, Fernando Sabino, Gabriel Garcia Márquez; mas há de se esperar o momento certo para chegar a esse ponto. Contudo, é direito meu abandonar um clássico se o primeiro capítulo me decepcionar. Talvez daqui a alguns anos, eu os veja com outros olhos, ou não. É um direito meu; direito dos milhões de brasileiros de ler... aquilo que gostar.
[Sobre "Literatura de entretenimento e leitura no Brasil"]
por
Ana Cristina Melo
22/11/2006 às
13h34
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Concordo inteiramente
Artigo perfeito! Parabéns!
[Sobre "Literatura de entretenimento e leitura no Brasil"]
por
Mauro Mendes
22/11/2006 às
11h52
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Os brasileiros e a literatura
Matta, concordo plenamente com vc. Essa repulsa q o brasileiro (principalmente o menos favorecido) sente pela leitura me fez enxergar a q ponto chegamos atraves de uma situação q presenciei. Desde 2003 eu faço parte da equipe ação social do Rally dos Sertões e, em muitas oportunidades, ficamos descarregando os caminhões com caixas. Obviamente a população se aproxima, pergunta o q tem nelas e pede uma. Cansado de tanto explicar a eles q essas caixas sao doações destinadas às instituições cadastradas e q infelizmente não posso "desviá-las" a ninguem, pensei numa forma mais simples de "poupá-los" disso: comecei a falar "O q tem nessas caixas? LIVROS!". Pronto, era automático... a pessoa virava a cara e ia embora, desolada, sem nem questionar. Com isso, ao mesmo tempo em q eu ficava aliviado de me poupar do incomodo dessa recusa a uma pessoa humilde, eu ficava triste diante de mais um exemplo de q o brasileiro não gosta mesmo de livros e é isso q tem q mudar.
[Sobre "Literatura de entretenimento e leitura no Brasil"]
por
Diogo Salles
21/11/2006 às
23h26
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Matta está corretíssimo
Eu sou um exemplo típico de quem começou a ler romances melosos quando adolescente, mais tarde passei a amar vários escritores da literatura mundial. Está na hora de "capturar" novos eleitores, se deu certo comigo. Luis Eduardo Matta está corretíssimo.
[Sobre "Literatura de entretenimento e leitura no Brasil"]
por
sô
21/11/2006 às
15h32
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a crítica é perfeita
Não assisti a nenhum dos dois filmes mas percebo que a crítica do Marcelo Miranda é perfeita. É como se a gente tivesse visto o filme. Marcelo capta exatamente a impressão última de um espectador atento e inteligente, que faz aquela crítica (rara) que enriquece quem lê. Bons críticos são tão importantes para o cinema quanto bons diretores e atores; e o cinema nacional está sempre precisando disso. Falou, Marcelo.
[Sobre "Ditadura e um urso gostoso"]
por
Guga Schultze
21/11/2006 à
00h51
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Matta, parabéns!
O artigo está bem escrito, esse tema da literatura de entretenimento é interessante e dá o que falar... Tive a honra de conhecer o escritor Luis Eduardo Matta dias atrás num evento literário no Rio. Matta é uma pessoa simpaticíssima, inteligente e com muito humor. É o tipo de pessoa com quem se pode passar horas falando de vários assuntos, sempre num nível bastante elevado. Mas o que me surpreende, de verdade, é que esse assunto de literatura de entretenimento, ou literatura popular, tenha partido justamente dele, que parece ser o mais aristocrático escritor dessa nova geração de autores... Por que nenhum dos outros novos escritores, que ficam espalhando por aí que são marginais, transgressores e em sintonia com a realidade das "massas", nunca abordam também esse tema da democratização da literatura e da criação de uma literatura para as massas? Matta, parabéns pela coragem em enfrentar um assunto tão sério e por se preocupar tanto com a triste realidade da leitura no Brasil.
[Sobre "Literatura de entretenimento e leitura no Brasil"]
por
ana
20/11/2006 às
18h39
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Filme nem estreeou...!
O filme nem estreeou e já temos críticas à "suposta crítica à sociedade brasileira"? É só um filme de ficção... Acho que há um exagero na mente do brasileiro: não importa o que os outros acham do nosso país, especialmente se esta suposta opinião é baseada num filme trash tipo B. O que importa mesmo é o que cada um acha do seu próprio bairro... Cada vez que acontecem coisas assim, dá o maior escarcéu entre a classe média... Imagina se os americanos fizessem o mesmo escarcéu... Meus colegas aqui não estão nem aí, nem mesmo para o hilário Borat, que desmoraliza completamente a sociedade americana... Sinceramente: o primeiro passo para sair desse complexo de terceiro mundo é parar de se importar com o que os outros pensam... Ainda mais por causa de "opinião" cinematográfica... (Outro momento tragicômico foi a vergonhosa saliva gasta pelos diplomatas tupiniquins contra um mero episódio dos Simpsons...) Eu adoro o meu país e não ligo para quem fala o que quer dele. Turistas, já!
[Sobre "A imagem do Brasil em Turistas"]
por
Ram
20/11/2006 às
18h23
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Pra mudar o país de verdade
LEM, parabéns pelo seu texto excepcional. Fazia muito tempo que não lia um texto que com tanta precisão. Ataca um dos problemas mais sérios do Brasil: uma visão desequilibrada e distorcida da educação.
Espero que este texto seja lido por muitos daqueles que foram eleitos na ultima eleição... Quem sabe eles não acionam os pedagogos que determinam o que deve ser lido na escola, para começar a mudar o país de verdade.
[Sobre "Literatura de entretenimento e leitura no Brasil"]
por
Ram
20/11/2006 às
18h16
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Viva o bom Teatro!
É um texto muito forte e que requer uma interpretação profunda. Falar da alma humana é algo muito difícil, dar vida as mazelas desse mundo é algo louvável. Estou louco para ver novamente esse espetáculo!!!
[Sobre "Três paredes e meia"]
por
Clovis Ribeiro
20/11/2006 às
12h38
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Julio Daio Borges
Editor
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