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Segunda-feira, 27/9/2010
Comentários
Leitores

Sertanejo universitário
Verdade... O texto confirmou nossa suspeita de que o tal "sertanejo universitário" não é muito criativo. Só não entendi o raciocínio "Se você ainda não consegue entender o quanto o White Stripes é enganação, pense em Gerald Thomas". Hum... Eu acho o mesmo do Mike Patton. Se alguém discorda, pense em Lacan.

[Sobre "Os piores músicos da década"]

por Mauricio
27/9/2010 às
12h46

O finito do infinito
O bom da poesia é que o poeta aprende a juntar o concreto com o abstrato, ou até mesmo com o lúdico. E viaja na poesia, como quem busca o finito do infinito.

[Sobre "Poesia em zona de perigo: Donizete Galvão"]

por Manoel Messias Perei
27/9/2010 às
11h07

Falta de ideologia
Os candidatos dificultam a escolha por conta de sua absoluta falta de ideologia, programa e objetivos de governo, além da confiabilidade. De repente e do nada, atletas de futebol aparecem como "defensores do povo". Um comediante avisa que, se "representar o tal povo", pior do que está não vai ficar. Um pugilista garante que, se eleito, agride e massacra por conta de qualquer coisa que entenda como errado. Sindicalistas transformam-se em lobbistas de suas agremiações, empresários defendem suas corporações, funcionários protegem os próprios interesses... Para quem não é empresário, funcionário ou sindicalizado ingênuo, a coisa fica bem difícil. Para um eleitorado com 50% sem o segundo grau, e 16% de analfabetos, sobram as promessas de "casa própria grátis para todos", hospitais com médicos trabalhando, segurança e justiça eficaz. Emprego e renda... Pode piorar? Vamos ver, mais uma vez.

[Sobre "Um inverno sem censura aos fatos"]

por Raul Almeida
27/9/2010 às
08h51

Não dá pra ser tudo
Eu nem cheguei aos 33, mas, com 25, percebo que ser alguém que esperávamos ser não está ligado ao que alcançamos. Pois todos queremos algo diferente. Uns querem apenas um emprego, outros um carro, e outros aspiram ser presidentes. Apesar de ainda não ter alcançado tudo que quero, não ficaria frustrado em passar a vida sem alcançar a presidência. Gostaria de ser músico, médico, advogado... mas a vida é uma só. Se pudéssemos ser tudo que aspiramos, não ia sobrar nada para o outro, quem sabe seu filho seria mais frustrado... porque teria que ter a mesma vida que os pais, ou seja, com as mesmas realizações caretas.

[Sobre "Diga: trinta e três"]

por Jhonathan Pino
26/9/2010 às
15h04

Parabéns pela coragem
Existem pessoas com bom gosto! É bom saber que ainda existem pessoas com ouvido suficiente para escutar as tamanhas porcarias que andam fazendo sucesso (isso é o pior!) por aí­. Parabéns por ter coragem de dizer isso e ainda dar um toque de humor, ótimo texto.

[Sobre "Os piores músicos da década"]

por Guilherme Ferreira
25/9/2010 às
14h25

Os meio intelectuais
Já li esse texto umas cinco vezes e toda vez dou muita risada pensando nos meio intelectuais meio de esquerda que já passaram pela minha vida - e não foram poucos! Os meio intelectuais meio de esquerda estão mesmo em todos os cantos prontos para difundir mais um bar ruim e amar o Brasil autenticamente Nordestino! Mas, claro, antes que qualquer um faça isso, porque aí perde a graça gostar de coisas que são tendência, eles gostam de ser importantes mesmo. Esses meio intelectuais meio de esquerda já estão ficando clichês e sem personalidade, já viraram até tabu e estão aos bandos por aí. Já não são mais tão intelectuais e muito menos meio de esquerda, eu diria que são na verdade meio-pseudointelectuais-meio-de-esquerda e já encheram o saco. Tá faltando é personalidade, menos arrogância, inteligência e autenticidade; de si pra si, e não pra inglês ver!

[Sobre "Bar ruim é lindo, bicho"]

por Yasmin Salgado
24/9/2010 às
18h47

Cultura virou lixo?
Parece que cultura virou lixo. Mas cultura faz parte elementar do ser humano, nasce do compartilhar, do respirar, da criatividade e do fazer cultural. Se virou lixo, o negócio é esperar o caminhão passar e ficar vendo os latidos dos cães.

[Sobre "Os piores músicos da década"]

por manoel Messias Perei
24/9/2010 às
17h34

Prefiro as trovas antigas
O gosto musical é muito relativo, porém chamar o que temos por aí (já citados acima) de música é complicado. Independente de tipo de cultura e tudo mais. Digamos "sim" à liberdade de expressão, mas prefiro as trovas antigas com conteúdos puros, enigmas da era ditatorial, arranjos lindos e coisas que trazem reflexão, ao menos.

[Sobre "Os piores músicos da década"]

por Vanderlei
24/9/2010 às
12h02

Problemas na educação
Belos comentários. Regina, concordo que o texto se dirige a uma "elite escolarizada", pessoas que pelo menos saibam o que significam as palavras alienação e burguesia, mas a questão é: a quem interessa que poucas pessoas pertençam a essa elite? Se o "povo" em geral não entende esses conceitos não é por limitação, preguiça ou falta de vontade, e sim por problemas na educação, na mídia (que transforma a política numa corrida de F1) etc. Um abraço!

[Sobre "A quem interessa uma sociedade alienada?"]

por Marcelo Spalding
24/9/2010 às
10h23

Quem compra dá as ordens
Pois é... O problema da qualidade dos espetáculos que são oferecidos ao "grande público" está no público, e não na mocinha que aprendeu quatro acordes! O que se vê e toca nas rádios e TVs é o que vende. É assim aqui e pelo mundo afora. O fato é que parte da maioria dos consumidores do lixo musical não demonstra sua vulgaridade senão quando liga a TV nos programas de sábado e domingo, e mantém o xorume escorrendo em suas casas, por anos a fio! Os "descobridores de talentos" e "formadores de opinião" são os mesmos. E a porcaria vende, enche estádios e praças com espetáculos, shows, concertos etc. Os incomodados que escutem a Radio MEC ou façam vigília para assistir eventuais programas da TV Cultura... Aqui é o axé, gospel, sertanejo. No resto é RAP, "street music", acid, e por aí vai. Quem compra dá as ordens; O oportunismo atende, produz, distribui e continuará morando na cobertura.

[Sobre "Os piores músicos da década"]

por Raul Ameida
24/9/2010 às
08h04

Julio Daio Borges
Editor

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