Quinta-feira,
7/12/2006
Comentários
Leitores
com um presidente ignorante...
Marcelo, gostei de seu "desabafo". Um país como o nosso, onde a raiz profunda do eterno "jeitinho" nunca é tocada para ser mudada, não se deve esperar só por 50 anos. Triste isto. Enquanto isto... vamos andar geraçoes e mais geraçoes atrás dos paises desenvolvidos. O orçamento, que vira a menina dos olhos de quem governa de fato por aqui, já está dando o que falar sobre cortes, e acredito que vá sobrar para a educação... Pior que isto, se temos um presidente que se gaba de ser ignorante, só podemos assistir pela lógica que esperteza tem mais significado que educação e cultura. Lastimável. Parabéns pela matéria e pelo questionamento.
[Sobre "Os gastos da família brasileira com cultura"]
por
Liza
7/12/2006 às
21h33
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Educação é a única solução
Concordo com Marcelo e Rose; só mesmo com Educação, e (infelizmente) a longo prazo, a situação irá melhorar neste nosso país. Exemplos lá fora não faltam; aqui dentro só vemos iniciativas individuais (o pai/mãe instruídos dão acesso à instrução/educação a seus filhos). Cadê uma iniciativa séria e comprometida do governo para mudar isso? E cadê uma atitude de continuidade de políticas sérias que estão dando certo, sem pensar em quem é o "pai da criança", ou quem vai ficar com a fama? É, precisamos evoluir muito ainda... enquanto isso, cada um de nós faz a sua parte (na medida do possível). Quanto ao que é cultura... isso depende de quem "lê" os dados. Uma abraço, Cristine
[Sobre "Os gastos da família brasileira com cultura"]
por
Cristine
7/12/2006 às
20h38
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me fez lembrar Lêdo Ivo
Muito bom. As orações amarradas em coordenadas, através das imagens, me fez lembrar de um poema de Lêdo Ivo chamado "os pobres na estação rodoviária".
[Sobre "As crianças cheirando cola"]
por
William Eloi
7/12/2006 às
18h40
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sem o colo dos pais
Forte e lancinante, cachaça barata no esôfago. Crianças cheirando cola, sem o colo dos pais, da sociedade. Infância embrutecida pela dor, fome, frio, ausência dos suprimentos mais básicos. Fez-me lembrar o Ensaio Sobre a Cegueira, onde o sofrimento é diretamente proporcional ao alcance da visão. De quem narra e de quem vive.
[Sobre "As crianças cheirando cola"]
por
Everton Lodetti
7/12/2006 às
18h17
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Da Piauí nš 1 para a nš 2
As revistas culturais no Brasil sempre acabaram por falta de anunciantes. Sinceramente não dá pra entender como os publicitarios e as agencias de publicidade nunca tenham apoiado nenhuma iniciativa anterior, q sempre tiveram um publico fiel(A/B) e um destaque editorial q garantiria retorno e visibilidade para qualquer anunciante. A Piauí contou, no primeiro numero, com muitas páginas de bons anúncios; ja no segundo numero, pouca coisa sobrou, infelizmente. Realmente o Brasil desanima qualquer um. Vida longa à inteligência!
[Sobre "João Moreira Salles"]
por
Pedro Brasileiro
7/12/2006 às
17h00
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Obrigado
Obrigado pela lembrança, Rafael. Hoje sou eu que não perco uma coluna sua. ;)
[Sobre "Era uma vez..."]
por
Eduardo Carvalho
7/12/2006 às
16h59
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Confraria
Quem, diabos, é Kosztolányi? Temos que saber mesmo ou é só um desses eleitos por tribos, um escolhido por pequenas confrarias? Evidentemente essa biblioteca foi criada por uma pequena confraria, pese a ilustre presença de seus empregados. Borges não ia... ah, deixa pra lá.
[Sobre "O sebo ideal"]
por
Guga Schultze
7/12/2006 às
16h58
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Hendrix em Monterrey
Hendrix fazia sucesso em Londres, onde todos iam ver suas performances (Stones, Beatles, Who, Clapton) e era praticamente desconhecido nos EUA. Foi levado para tocar no Festval de Monterrey e virou lenda, com sua performance pondo fogo na guitarra. Saiu agora a versão completa do Festival, 4 CDs, com a integra da sua apresentação alucinante (no filme oficial ele toca apenas duas musicas), e tbm de Otis Redding q roubou a cena do evento (organizado pelos "The Mamas and the Papas" q ficaram pra tocar no fim e sobraram) e q morreria no auge, pouco tempo depois num desastre de avião.
[Sobre "Hendrix, aos 64, hoje"]
por
Pedro Brasileiro
7/12/2006 às
16h31
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Escrever e estabelecer vínculo
Olá, Jardel. Escrever é um ato muito muito muito muito solitário. E eu tenho cá pra mim que a gente escreve pra tentar estabelecer um vínculo, ainda que invisível, ainda que inventado, com alguém que se interesse pela mesma coisa que a gente. Só assim conseguimos aplacar a solidão em que mergulhamos quando escrevemos. Ficar só para não ficar só. Paradoxal? Totalmente.
[Sobre "Escrevendo no Digestivo"]
por
Ana Claudia
7/12/2006 às
15h38
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Basta subir à Rede
Essa revolução silenciosa deverá tirar muita gente do sofá, e incentivá-las a se integrar nesse movimento. Apesar do ambiente; seja universitário ou empresarial, político ou religioso. A integração da informação instantânea ao nosso cotidiano está fazendo essa revolução mencionada. Quer um exemplo? Se você é instigado a ler uma história que se passa na Birmânia, no período que abrange os dois últimos séculos, haverá uma grande chance de decepção com algumas ou todas as descrições. Qualquer descrição exige algum conhecimento prévio para organizar a sua mente. Certo? E como fazer? Algum tempo atrás, nada poderia ser feito a não ser uma viagem ao lugar e "viver" a história. Hoje você, eu, quase todos temos acesso ao lugar, ao tempo e às imagens que foram arquivadas. Basta subir à rede. Antes isso servia apenas para incentivar o levantador ou atacante da equipe de vôlei. Hoje todos podemos subir à rede. O ar blasé não está com os dias contados. Mas quase todo o resto está.
[Sobre "Autopublicação na prática"]
por
Erwin
7/12/2006 às
09h10
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Julio Daio Borges
Editor
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