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Sexta-feira, 8/12/2006
Comentários
Leitores

Prazer em saber da sua poesia
A sua poesia me surpreende porque transcende o discurso barato quando denuncia a mais triste das realidades urbanas. Lembra o "Eu sou um leãozinho que ainda não morde", do Arnaldo Jabor. Um grande beijo da leitora do DF.

[Sobre "As crianças cheirando cola"]

por Gisele Lemper
8/12/2006 às
19h05

O IBGE confundiu a pesquisa!
O IBGE confundiu a pesquisa, o mesmo vinculou consumo de aparelhos celulares, internet, cursos de informática, como se isso fosse consumo cultural. Se o IBGE quer publicar essa espécie de pesquisa, em minha opinião ele deveria procurar investigar qual o gasto mensal que os brasileiros tem com livros, interesses em irem em exposições, teatro, dança, shows, cinema, etc., ainda que seja uma parte pequena da sociedade. Inclusive, qual perfil de público que gasta ou freqüenta esses segmentos culturais. Em meu modo de ver, isso é uma pesquisa relacionada a cultura, pois, até hoje, nós, Produtores de Eventos Culturais, estamos aguardando essa espécie de divulgação do IBGE. Lamentavel, aliás, essa divulgação do IBGE. Melhor seria que ele não tivesse gastado nosso dinheiro com essa espécie de pesquisa.

[Sobre "Os gastos da família brasileira com cultura"]

por Alvaro Augusto
8/12/2006 às
13h12

Mayrant entre os melhores
Mayrant Gallo é hoje um dos mais importantes escritores baianos. Toda semana publica um excelente conto em jornal. Tem publicado livros de contos (O inédito de Kafka, Cosac&Naify) e de poemas (Recordações de andar exausto). O Brasil literário precisa prestar mais atenção nesse autor criativo e de obra já sólida e profunda. Parabéns pela escolha. Abr. Carlos Barbosa

[Sobre "O sebo ideal"]

por Carlos Barbosa
8/12/2006 às
02h53

com um presidente ignorante...
Marcelo, gostei de seu "desabafo". Um país como o nosso, onde a raiz profunda do eterno "jeitinho" nunca é tocada para ser mudada, não se deve esperar só por 50 anos. Triste isto. Enquanto isto... vamos andar geraçoes e mais geraçoes atrás dos paises desenvolvidos. O orçamento, que vira a menina dos olhos de quem governa de fato por aqui, já está dando o que falar sobre cortes, e acredito que vá sobrar para a educação... Pior que isto, se temos um presidente que se gaba de ser ignorante, só podemos assistir pela lógica que esperteza tem mais significado que educação e cultura. Lastimável. Parabéns pela matéria e pelo questionamento.

[Sobre "Os gastos da família brasileira com cultura"]

por Liza
7/12/2006 às
21h33

Educação é a única solução
Concordo com Marcelo e Rose; só mesmo com Educação, e (infelizmente) a longo prazo, a situação irá melhorar neste nosso país. Exemplos lá fora não faltam; aqui dentro só vemos iniciativas individuais (o pai/mãe instruídos dão acesso à instrução/educação a seus filhos). Cadê uma iniciativa séria e comprometida do governo para mudar isso? E cadê uma atitude de continuidade de políticas sérias que estão dando certo, sem pensar em quem é o "pai da criança", ou quem vai ficar com a fama? É, precisamos evoluir muito ainda... enquanto isso, cada um de nós faz a sua parte (na medida do possível). Quanto ao que é cultura... isso depende de quem "lê" os dados. Uma abraço, Cristine

[Sobre "Os gastos da família brasileira com cultura"]

por Cristine
7/12/2006 às
20h38

me fez lembrar Lêdo Ivo
Muito bom. As orações amarradas em coordenadas, através das imagens, me fez lembrar de um poema de Lêdo Ivo chamado "os pobres na estação rodoviária".

[Sobre "As crianças cheirando cola"]

por William Eloi
7/12/2006 às
18h40

sem o colo dos pais
Forte e lancinante, cachaça barata no esôfago. Crianças cheirando cola, sem o colo dos pais, da sociedade. Infância embrutecida pela dor, fome, frio, ausência dos suprimentos mais básicos. Fez-me lembrar o Ensaio Sobre a Cegueira, onde o sofrimento é diretamente proporcional ao alcance da visão. De quem narra e de quem vive.

[Sobre "As crianças cheirando cola"]

por Everton Lodetti
7/12/2006 às
18h17

Da Piauí nš 1 para a nš 2
As revistas culturais no Brasil sempre acabaram por falta de anunciantes. Sinceramente não dá pra entender como os publicitarios e as agencias de publicidade nunca tenham apoiado nenhuma iniciativa anterior, q sempre tiveram um publico fiel(A/B) e um destaque editorial q garantiria retorno e visibilidade para qualquer anunciante. A Piauí contou, no primeiro numero, com muitas páginas de bons anúncios; ja no segundo numero, pouca coisa sobrou, infelizmente. Realmente o Brasil desanima qualquer um. Vida longa à inteligência!

[Sobre "João Moreira Salles"]

por Pedro Brasileiro
7/12/2006 às
17h00

Obrigado
Obrigado pela lembrança, Rafael. Hoje sou eu que não perco uma coluna sua. ;)

[Sobre "Era uma vez..."]

por Eduardo Carvalho
7/12/2006 às
16h59

Confraria
Quem, diabos, é Kosztolányi? Temos que saber mesmo ou é só um desses eleitos por tribos, um escolhido por pequenas confrarias? Evidentemente essa biblioteca foi criada por uma pequena confraria, pese a ilustre presença de seus empregados. Borges não ia... ah, deixa pra lá.

[Sobre "O sebo ideal"]

por Guga Schultze
7/12/2006 às
16h58

Julio Daio Borges
Editor

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