Sábado,
2/3/2002
Comentários
Leitores
os críticos não "funcionam"
Alexandre, acho que os críticos estão perdendo a importância relativa de que desfrutavam na era A.A.I. (antes do advento da internet). Agora, quem deseja, pode colher impressões e informações de inúmeras fontes, reduzindo o monopólio opinativo dos antigos especialistas. Só que os críticos ainda não perceberam essa redução de status (problema deles) e continuam com a arrogância de sempre, decretando o que "funciona" ou não. Aqui no Rio, quando leio a opinião deles sobre os filmes em cartaz, no mais das vezes (acredite, não estou sendo irônico) a opinião deles me influencia com sinal trocado, ou seja, quando elogiam muito, fico desconfiado (geralmente não é um bom filme, é apenas politicamente correto) e quando procuram denegrir a película, já é um indício positivo de que o espetáculo é desprovido de lixo ideológico. Um abraço.
[Sobre "Meu problema com os críticos"]
por
Toni
2/3/2002 às
17h55
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É mais do que carnaval
Gostei muito deste texto sobre o carnaval. Suas observações a partir do cenário que se monta a cada ano para o divertimento coletivo são interessantes.
Elas (observações) apenas usam o cenário carnavalesco para analisar algo mais importante, como as características socio-culturais daqueles grupos que você bem caracterizou como tribos. Como neste cenário tudo é permitido, as pessoas acabam sentindo-se à vontade para extravasar o que realmente são e você captou muito bem este aspecto.
[Sobre "Eu não pulei carnaval"]
por
Oswaldo C Neto
2/3/2002 às
08h52
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Re: Trilha sonora
Olá, Rafael...
Vc poderá saber o nome das músicas que são tocadas em cada um dos 115 episódios da série na página http://www.geocities.com/Athens/Olympus/7295/start.html, onde há um link chamado Músicas 2, no lado direito da página.
[Sobre "Anos Incríveis"]
por
Guilherme
2/3/2002 à
01h06
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"Trilha sonora"
Sou um grande fã de "Anos Incríveis".
Gostaria de saber o nome das músicas e álbuns onde eu poderia encontrá-las. Desde já agradeço.
[Sobre "Anos Incríveis"]
por
Rafael
1/3/2002 às
22h37
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"Muddying Through"
Eduardo, eu realmente não concordo com esse texto. Até acho o Carnaval uma festa onde as pessoas exageram, mas isso é perfeitamente justificável, afinal nosso país, dado o seu nível de desenvolvimento, pode se dar ao luxo se parar completamente por 5 dias (e parcialmente por 10) apenas para comemorar o estágio em que estamos. Não existe mais fome nesse país, nem pobreza, muito menos qualquer desigualdade. Vivemos em paz, uma vez que a violência não existe, e tranqüilos, uma vez que todos temos empregos e podemos com tranqüilidade prover o sustento a nossas famílias. Em suma, nesse país não há mais nada a ser feito, já vivemos em um estado de plena felicidade, tudo o que devemos fazer daqui pra frente é manter isto. Ora que mal há então, em parar 5 dias para comemorar este estado?
Este mundo acima descrito parece (e é) extremamente artificial, mas é o que parece que acontece no Carnaval: milhões de pessoas comemorando algo sem sentido, vivendo de uma ilusão, sonhando e esquecendo que, ao virar as costas para a realidade uma vez, quando se volta a olhar para esta ela tende a estar cada vez mais decadente.
Acho que é isso que comemoramos no Carnaval. Pulamos em meio a um lamaçal, sem perceber que apenas estamos afundando, cada vez mais.
[Sobre "Eu não pulei carnaval"]
por
André Giannini
1/3/2002 às
09h48
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Axés, rataplans e lero-lero!
Caro Fábio,
Apesar de ser soteropolitano e frequentador do carnaval da Bahia, não posso deixar de ratificar suas palavras. Mesmo já conhecendo o exagero das suas colocações tenho que admitir que o carnaval da Bahia é separatista e privativo da "elite burguesa".
[Sobre "o carnaval dos animais"]
por
Anilson R. C. Gomes
1/3/2002 às
09h20
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fórmula secreta
Adorei o texto. As colocações da autora foram tão vívidas que deu vontade de assistir a peça! Quanto à "fórmula secreta", não tenho a receita, mas com certeza a situação reflete gerações ligadas na "telinha", sem ter tido a oportunidade de, como eu, presenciar grandes espetáculos teatrais outrora presentes semanalmente na TV (ah, saudosa Tupi!). Os leitores com mais de 40 anos saberão a que me refiro. Os mais novos, deculpem-me, porém, citando Chico Buarque, "quem não a conhece não pode mais ver para crer", isto é, quem viu, certamente se lembra e quem não viu, não mais terá esse prazer, infelizmente.
[Sobre "Novas Diretrizes: a essência do fazer teatral"]
por
Lucia P. da Silva
1/3/2002 às
08h57
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IMPORTANNNTTTEE
oi, sobre os reality shows, tem um q acontece senao me engano na australia, em q sao pessoas de paises diferentes q precisam aprender a conviver com costumes, e linguas diferentes.. poderia me fornecer o nome desse reality show???
[Sobre "Corrida de ratos (e outros roedores da tevê)"]
por
Kellynda
1/3/2002 à
01h18
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onde tem gente...
Onde tem gente se expressando tem ideologia por trás. Muito bom que as pessoas opinem livremente e se coloquem sem medo. Estou terminando especializaçao em Educaçao a Distância e o meu trabalho é sobre a utilização das Hqs como material didático. Esse debate mostra a relevância da prosta. A escola precisa sair às ruas. Paulo Roberto Gomes Pato
[Sobre "Para ler o Pato Donald"]
por
Paulo Roberto
28/2/2002 às
17h58
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uma fria...
Daniela. Facilitar a entrada de atletas de países pobres nas Olimpíadas (e, consequentemente, dificultar a entrada de atletas do primeiro mundo) nada mais faz do que promover a incompetência (já tão disseminada) nesses países ao mesmo tempo em que inibe o progresso esportivo nos países ricos.
Outra coisa. Por que o governo tem que gastar o dinheiro da população com esporte olímpico? Eu acho que na hora de pagar o imposto de renda, cada um devia decidir se quer ou não doar uma parte de seu dinheiro aos Bananas Congeladas ou a qualquer outro time olímpico. É um absurdo desviar dinheiro gerado com o trabalho suado do povo brasileiro para que uma dúzia de sujeitos que mal falam português possam escorregar e dar risadas sobre a neve.
[Sobre "O mundo é o hemisfério norte"]
por
Fabio
28/2/2002 às
16h53
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Julio Daio Borges
Editor
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