Quinta-feira,
1/2/2007
Comentários
Leitores
o fantasma do Tom pesa
Guga, não sou muito de comentar textos, mas tenho que dizer que numa coisa você acertou em cheio: o fantasma do Tom pesa sobre a Zona Sul do Rio, com toda certeza. Mas eu gostaria de acrescentar que não é só nos músicos: é na população toda. Parece que a decadência do Rio tem um quê de ausência do Tom. Aquele estilo de vida genial, porém "largado", de gente como ele, Vinícius e toda aquela patota. Olhando no olho do carioca, ele parece sempre dizer: não vale a pena viver se não for como Tom. Posso estar dizendo bobagem, mas foi sempre isso que senti no Rio de Janeiro...
[Sobre "Dentro do Tom"]
por
Paulo
1/2/2007 às
13h39
|
Vc foi gênio, cara
Cara, me surpreendi com a sua análise quase jobiniana sobre o Tom e sua produção, ou seja, genial, genial. Esse artigo deveria ser publicado em vários jornais, revistas, livros. Vc conseguiu explicar o que é muito raro alguém saber, sem cair no didatismo teórico imbecil, como muitos o fazem. Vc foi gênio, cara, vc foi grande, vc foi Tom, foi bom. Sinto uma angústia ao pensar que só poucos possam usufruir desse texto, só alguns privilegiados e que não têm ouvido como o seu... Bj.
[Sobre "Dentro do Tom"]
por
DRI
1/2/2007 às
13h27
|
vc não gosta de Beatles?
Já li alguns de seus textos e esse particularmente me chamou atenção. Porque falar de Tom não é coisa fácil. Gostei da sua análise sobre determinados pontos, da sua franqueza e conhecimento. Li até o final, sobretudo, por que vc respeitou Tom, mesmo não gostando de Bossa ou MPB. E isso que é fascinante. A possibilidade de se admirar alguém, mesmo sem, necessariamante, gostar de sua obra. Mas, se fosse vc, ouviria outros trabalhos de Tom, como URUBU. Também sinto "inveja" daquele tempo em que se bebia uísque, fumava-se sem pensar nos males do cigarro (embora eu fume até hj), das conversas nos bares com esses caras, dos risos, angústias, alegrias, sei lá, o clima nos dá uma certa nostalgia. Bem, Grande Peixe, acho que ainda vc pode gostar da música de Tom e não só saber que é de altíssima qualidade. Não entendi, vc não gosta dos Beatles???
Um beijo de sua nova possível leitora.
[Sobre "Um certo tom musical "]
por
Adriana
1/2/2007 às
12h52
|
No TOM
Apesar de não gostar de Bossa Nova, seu texto ficou muito bom. Particularmente, muito legal o fato de que vc respeita um músico que toca um estilo de que vc não gosta. Parabens.
[Sobre "Um certo tom musical "]
por
Marcelo Telles
1/2/2007 às
11h55
|
Quero mais...
Puxa, Guga, você sabe das coisas! Sem querer desmerecer os demais textos sobre o Tom neste Digestivo, você falou de Tom com uma propriedade tal que somente os bons ouvidos e os bons escritores poderiam dizer. Fiquei cantando as duas músicas "Roda Viva" e "Passarim" para entender o que você quis dizer e realmente a melodia e o ritmo das duas músicas são idênticas no início e me arrepiei ao descobrir o vôo estupendo e infinito que a canção do Tom nos leva a partir do "me diz". Voei, voei e não quis nunca mais pousar. Guga, não sei se vc é crítico de música, compositor, se tem discos e livros publicados, se não for, acho que tá na hora de pensar na idéia. Quero mais... Sds, Henrique Boschi
[Sobre "Dentro do Tom"]
por
Henrique Boschi
1/2/2007 às
11h28
|
vou discordar de vc...
Bem... o que posso dizer... vc sabe que eu tb escrevo as vezes... (claro que o que escrevo é bem inferior 'a sua arte, mas os incomodados que se mudem) e pessoalmente imagino que seja impossível que escrevamos sem colocar um pouco de nós nestes textos... mesmo que haja um esforço hercúleo, a nao ser que vc esteja psicografando (que aliás eu nao acredito muito nisso), você estará colocando em seu texto sua vida, seu aprendizado, seus sonhos, seus desejos... mesmo quando fala dos outros, o que você fala é o que vc vê deste "outro", o que você acha desta pessoa e dos fatos da ocasião... então mesmo assim vc está falando de sí próprio, do que vc acha do assunto... Parabéns pelo aniversário... e saiba que embora isso seja raro, nesse caso, eu vou discordar de vc... vc nao se tornou um idiota. Até mesmo anjos tem seus momentos difíceis onde se precisa de uma pausa para voar para um galho torto e seco e neste galho se livrar do peso das responsabilidades e cobranças que vão se acumulando nas costas...
[Sobre "Confissões de um jovem arrogante"]
por
Glauco
1/2/2007 às
11h23
|
Muito sincero
Bloom, seu texto é excelente e sua sinceridade admirável. Acho que estou entendendo o que você disse e, com um pouco de presunção da minha parte, acho que você tá pronto pra descobrir o Jobim - esqueça MPB, Bossa Nova e cantores: procure o Jobim instrumental. Melhor: eu poderia te mandar meu vídeo do Chet Baker tocando Jobim. Acho que cê ia perceber onde a música do Jobim está. Agora: "...era uma boa geração porque ela ainda não havia sido estragada pelos Beatles..." Putz!!! Aí cê pegou pesado, véio. Mas é só um adendo. Seu texto é muito bom. Abraços.
[Sobre "Um certo tom musical "]
por
Guga Schultze
1/2/2007 às
10h47
|
Não estou sozinho...
É uma característica do ser humano indentificar-se com o sofrimento do próximo e sentir-se na obrigação de fazer algo para ajudar, mesmo quando o próximo em questão não precise, não esteja pedindo e/ou não queira ajuda. Não vou dizer que você deve ou não escrever, só vou observar que faz um bem tremendo para o ser humano ler algo e dizer: "Ah, você também!? Não estou sozinho..." Abraço
[Sobre "Confissões de um jovem arrogante"]
por
José de Morais
1/2/2007 às
10h26
|
Gostaria de trocar figurinhas
Parabéns, Marcelo! Nós, escritores, merecemos um pouco mais de respeito à nossa profissão. Por outro lado, precisamos ter um pouco mais de ousadia. Gostaria de trocar algumas figurinhas maiores com você. Abraço, Ryoki
[Sobre "A culpa é dos escritores, também"]
por
Ryoki Inoue
1/2/2007 às
09h03
|
Crises, dúvidas... Vida!
O que seria da literatura, da arte e da vida se não fossem as dúvidas, as crises? Nada teria graça, mudanças não aconteceriam, até a arte não existiria... Sim... Marcelo... quero te acompanhar. Escreva nas manhãs de primavera, nas madrugadas angustiantes. Escreva. Que a vida continue sendo a sua inspiração e piração. Um abraço!
[Sobre "Confissões de um jovem arrogante"]
por
Alessandra Leles
31/1/2007 às
20h15
|
Julio Daio Borges
Editor
|
|