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Sábado, 10/2/2007
Comentários
Leitores

Leitura ou letramento?
Eis a questão! As diversas possibilidades de expressão que praticamos, verbais e não verbais, nos remetem à condição codificadores/decodificadores em todos os níveis. A imposição normativa continua se confrontando com a experiencia artística que considera fatores isolados e subjetivos na criação e apreciação do texto. O objetivo do texto tende a determinar a sua relevancia e o contexto, em que ele é inserido, é determinante para o nível de interação e profundidade que ele possa atingir. O autor que reflete sobre o seu trabalho está, provavelmente, engajando-se na missão de formar leitores, que fundamentalmente romperão em algum momento com o canal de decodificadores e vão atingir a interação com a matéria que os identifica; criando textos e experimentando o código. O autor talvez nada mais seja que a autonomia do leitor num diálogo libertário com todos os seus autores e a tese seja apenas o objeto de catarse em que estas duas personas se fundam, e se apaziguem.

[Sobre "Leituras, leitores e livros – Parte I"]

por Carlos E. F. Oliveir
10/2/2007 à
01h17

Aguardo teu livro
Parabéns, Marcelão, é isso aí... quem espera que caia do céu, cai no inferno, na maior parte das vezes. Aguardo teu livro, lembra? Abraços. Inacio Carreira

[Sobre "A culpa é dos escritores, também"]

por Inacio Carreira
10/2/2007 à
00h24

Saber ler é...
Ana, que interessante, também comecei lendo a coleção Vaga-lume. E como foi boa a época, sempre pegava dois livros por semana na biblioteca da escola. Também vejo a má leitura como um grande problema. De forma geral muitas pessoas lêem sem a consciência da leitura, sem parar e pensar, "pera aí, o que estão me dizendo estes livros?". É como se fosse algo automático, feito sem cuidado. Tudo bem começar assim, apenas para criar o hábito, contudo é natural imaginar uma evolução na leitura e passar a realmente ler um texto. É claro que a melhor forma de avaliar o quão bem lemos é na hora de escrever. Concordo que ser autor significa saber ler, e aí ainda está (admito) minha maior dificuldade. Mas como você disse "é uma prática que se 'contrai' com vagar"; espero chegar lá. Abraços, Ana

[Sobre "Leituras, leitores e livros – Parte I"]

por Arthur Alves
9/2/2007 às
23h46

Eu quero fazer alguma coisa
Em 1947, aos 33 anos, um poeta muito importante da cultura brasileira morreu. Pouco antes se designou, poeta desconhecido, e nenhuma editora na época o quis por ser inciante. Hoje, em Corumbá existe um projeto com o nome dele, para levá-lo ao conhecimento dos braileiros... Estão sendo editados os seus livros e na faculdade ele está sendo estudo e devidamente reconhecido... Seu nome, LOBIVAR MATOS... O meu nome, FERNANDA MATOS, escritora iniciante desconhecida, neta desconhecida do poeta desconhecido do Brasil... e meus livros ainda estão aqui para serem publicados... Eu quero fazer alguma coisa com vcs! Abraço.

[Sobre "A culpa é dos escritores, também"]

por Fernanda Matos
9/2/2007 às
20h38

Tô dentro!
Ótimo texto, Barbão. E eu estou dentro, claro! Abs.

[Sobre "A culpa é dos escritores, também"]

por Janethe Fontes
9/2/2007 às
20h22

A luz do sol me basta
Adorei seus textos, mas em uma coisinha me incomodou: moro em uma cidade em que o sol brilha quase que os 365 dias do ano. E adoro ao acordar e ver o "astro rei" brilhando e me dando um caloroso bom dia. Basta isso para iluminar o meu dia. Bjs

[Sobre "Uma nota sobre a leveza do ser"]

por Crica
9/2/2007 às
15h33

A culpa é da mulher vítima
vítima, sim, dela própria, da porcaria que ela mesma criou para viver, para se proteger dela mesma, e da sua incompetência, diante de tudo... mas tipos são tipos e tem gosto pra tudo nessa vida.

[Sobre "Sobre a mulher que se faz de vítima"]

por Teca Baima
9/2/2007 às
14h33

a desordem, o caos
O artigo é muito bom e faz ver que a desordem, o caos, o imprevisto e o improviso são os responsáveis pela evolução humana, logo, quem faz "cagadas" são os heróis, pois mostram ao restante da humanidade o que se deve ou não fazer. Parabéns, adoro o assunto e gostaria de receber outas visões sobre o tema.

[Sobre "A teoria do caos"]

por Thais Renata de Lima
9/2/2007 às
13h20

aí é que mora o perigo
O texto é duro, e o pior, muito dolorido para quem lê e se enxerga, mas, é verdadeiro, não concordo com muitas coisas, como não se incomodar com arrogância, etc. Mas, me vi como uma mulher-vitima, filha de pais-vitimas, sendo que na minha família não somos ignorantes, feios, miseráveis, não, somos vistos como felizes, bonitos, inteligentes, guerreiros, mas, acredito que o conceito de humildade ensinado na sociedade cristã, acaba nos deixando inseridos na cultura do "tadinho", e é aí é que mora o perigo, pois, escondidos dentro da falsa modéstia, não revelamos ao mundo nossos verdadeiros talentos. Ser vilão, confiante, capacitado e saber disso se tornam sinônimos. Mas, quero rever alguns desses conceitos e penso que vai surtir efeito positivo para MIM.

[Sobre "Sobre a mulher que se faz de vítima"]

por Thais Renata de Lima
9/2/2007 às
12h49

o leitor se acomodou
A bem da verdade não podemos ignorar o trabalho dos críticos literários. O grande problema de livros como Harry Potter, Eragon e As Crônicas de Nárnia são, de fato, o apelo mercadológico em detrimento de uma profundidade. É fácil criar um best-seller como ele e ganhar rios de dinheiro. Difícil é fazer algo que dure anos, séculos. Mas não condeno. Essa literatura ajuda as editoras a se manterem e a publicarem conteúdo de verdade. O que eu penso é que nossa cultura hoje carece de uma formação mais crítica do leitor, que simplesmente se acomoda em literatura fácil.

[Sobre "Em defesa de Harry Potter"]

por Fabio Melo
9/2/2007 à
01h45

Julio Daio Borges
Editor

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