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Quarta-feira, 28/2/2007
Comentários
Leitores

Pífaro Mágico?
Num mundo e no momento em que as palavras têm sido inúteis para sustentar e viabilizar ações efetivas, pró uma sociedade menos violenta, você nos convida, através de um magnífico texto, a vivenciar um espetáculo "dolorosamente real" e, através dele, refletir. Tentarei me esforçar para poder assisti-lo. Sabe o que mais me estarrece? A buzina que paralisa multidões a um toque e com dois a libera reproduzindo o conto infantil "Pífaro Mágico". Estamos falando da mesma sociedade: aquela que não detém em suas mãos o seu próprio destino e segue... Continue escrevendo e nos presenteando com suas construções instigadoras, inteligentes e plasticamente deliciosas.

[Sobre "Infeliz ano novo"]

por Vanice
28/2/2007 às
18h31

A cadeia alimentar
Ótimo esse post, ri muito, mesmo. Mas, pô, cada um na sua selva e cada um na sua posição na cadeia alimentar. Não acredito que tem gente discutindo se o nível de stress do bicho-bicho é maior do que o do bicho-humano urbano! Eu juro, às vezes morro de vontade de, feito o crocodilo risonho, pular no hipopotão do meu chefe e no seu respectivo hipopotinho, o sub-chefe... Mas gosto muito do ar condicionado e do Johnny Red de que desfruto graças a eles e outros animaizinhos.

[Sobre "Mamãe Natureza"]

por Jose Bueno Franco
28/2/2007 às
17h17

corniccioni em SP, sim
Como assim? Aqui em SP tem mil pizzarias que fazem corniccioni deliciosos, inclusive as que foram citadas. A melhor (e mais bonita) talvez seja a Quintal do Braz (filha bonita da Braz).

[Sobre "Pizzaria São Paulo"]

por Jose Bueno Franco
28/2/2007 às
16h49

Blogger surgiu antes
ótimo texto, julio. apenas uma correçãozinha: se não me engano, o blogger existe desde 1999, mas com certeza desde antes de 2001. digo isso porque tive um blog lá em 2000, junto com a primeira leva de blogueiros que descobriram a nova ferramenta. e, ah, sou jornalista.

[Sobre "Por que os blogs de jornalistas não funcionam"]

por rodrigo moraes
28/2/2007 às
15h54

Não é bem assim...
Não li Paulo Francis e assisti muito pouco às suas aparições na tevê. Só achei estranho que, para elogiar os romances dele, você precisou destruir toda a literatura nacional, colocando-a sob um mesmo rótulo - medíocre. Respeito a sua opinião sobre esse autor e também vejo muita coisa ruim na tevê, cinema e literatura nacional, mas descordo frontalmente da sua generalização. Existe muita coisa boa, profunda, instigante e inovadora. Além disso, a diversidade torna as coisas muito mais interessantes. Romances não precisam ser filosóficos e nem históricos, já o inverso seria bem perigoso.

[Sobre "Romancis"]

por Everton Lodetti
28/2/2007 às
15h34

Murilo Rubião, Julio Cortázar
Maravilha este texto, Humberto Werneck! Já tinha gostado muito do seu livro O DESATINO DA RAPAZIADA. Também sou fã do Murilo Rubião, que conheci naquela edição da Ática, lá por 1974. E fiquei interessado nessa tradução que a Laís C. de Araújo fez do conto de Cortázar. Isso está disponível em algum formato? Grande abraço, Sérgio Karam (de Porto Alegre)

[Sobre "Meu suplemento inesquecível"]

por Sérgio Karam
28/2/2007 às
12h02

Cachorros neuróticos
Pesquisas recentes em psicologia/psiquiatria indicam que cachorros neuróticos "herdam" sua neurose dos donos, ao empatizar e serem confundidos pelos comportamentos daqueles que zelam pelo seu bem-estar... Portanto, "o estresse" ainda é uma dádiva do homo sapiens... Os estudos indicam ainda que a maioria dos animais na selva não sofre de neuroses ou "estresse" por ter que viver de acordo com seu instinto. Estresse surge de indecisão, qualidade inerente a nós, humanos... Mas seguirei a sugestão da leitora, e vou passar minhas tardes assistindo a programas sobre estresse do mundo animal... Quem sabe não escrevo um livro de auto-ajuda para cachorro?

[Sobre "Mamãe Natureza"]

por Ram
28/2/2007 às
12h01

Violência cotidiana
Então vamos começar a partir de amanhã a não tomar mais chopes, a não ir mais a praia, a não se envolver em diversão ou entretenimento algum, inclusive ler, já que temos que todos estar de luto por uma situação que ocorre diariamente na cidade... Eu concordo com o luto forçado. Já estou de luto há mais de 15 anos numa sociedade que não respeita conhecimento, e cujo valor mais fundamental é "sentir pena", é agir permanentemente contra qulaquer forma de meritocracia, ou valorização dos fundamentos da sociedade, como uma vida familiar agradável, educação, sensibilidade, etc... Agora ficar na hipocrisia de que é proibido ser hipócrita num final de semana, enquanto é aceitável ser em outro? Isso é piada... Este tipo de patrulhamento de superfície e que deixou o RJ aceitar "traficantes" como agentes sociais... Estou indignado diariamente, com todas formas de violência.

[Sobre "Deu samba na Sapucaí"]

por Ram
28/2/2007 às
11h44

Fabio: sim
São o mesmo texto (apenas lembrando que o texto ficcional de Francis não se "aproxima" mas ultrapassa seu melhor texto jornalístico).

[Sobre "Romancis"]

por Guga Schultze
28/2/2007 às
09h16

O Paulo Francis dos anos 60
Gostava muito do Paulo Francis dos anos 60. Lia ele no Pasquim, revista mais censurada da época. Também charges e pequenos artigos de Jaguar, Millôr, Ziraldo, etc. Paulo Francis se torno maldito para aqueles que o adoravam. Mudou de lado. Talvez por pressão do patrão Globo, pode ser. Ficou mais feio ainda na telinha com aquela voz chata que me fazia desligar ou sair de frente da TV. Creio que ele tenha mudado de lado novamente no local onde está agora. Espero. Ivo Samel

[Sobre "Um Paulo Francis ainda desconhecido"]

por Ivo Samel
28/2/2007 às
09h02

Julio Daio Borges
Editor

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