Sexta-feira,
2/3/2007
Comentários
Leitores
os jornalistas estão velhos
Elisa Andrade Buzzo, por uma outra via, registrou numa matéria do Le Monde Diplomatique a alteração na relação do leitor com a mídia. A mudança de formato, a agilidade e integração dos meios de informação gerou um leitor mais dinâmico, menos pausado, que faz escolhas, e é ele quem determina os novos rumos da comunicação. Os jornalistas tendem a se encantar com os efeitos das notícias; e na matéria no Código Aberto, o negrito registra a conduta dirigista, que assinala adjetivos e conceitos como se o leitor não os pudesse entender. Como certos jornais, alguns jornalistas estão ficando velhos; alguns vão mudar, se adaptar para sobreviver, num darwinismo radical, outros vão resistir e sucumbir num pátio de ruínas. O leitor hoje tem a opção veloz da internet, a interação dos weblogs e a ruptura da dimensão do monólogo jornalístico. Senhores donos da notícia, bem vindos ao mundo novo da interação, do diálogo! Sintam o juízo do leitor; preparem-se para este mundo ou então aceitem a extinção...
[Sobre "The News is Now Public"]
por
Carlos E. F. Oliveir
2/3/2007 à
01h12
|
azeitologia
Eu só posso me render e aprender com uma azeitóloga desse nível. Assim como vc é doente por azeite, sou doente por pizza, mas só como atleta amador, não tenho conhecimento teórico/gastronômico suficiente para avaliar as ditas com profundidade. Em um ponto concordamos: uma boa pizzaria é comovente. Quando for a Ubatuba, vou lembrar disso. Abrass.
[Sobre "Pizzaria São Paulo"]
por
Jose Bueno Franco Ne
1/3/2007 às
17h47
|
Para Sérgio Karam
Caro Sérgio, obrigado pela leitura generosa! Segundo me disseram, é possível ler todo o Suplemento Literário, ou boa parte dele, no endereço (www.letras.ufmg.br/websuplit). A tradução de "Todos os fogos o fogo" by Laís Corrêa de Araújo saiu numa das edições de julho de 1968. Abraço e muito boa sorte. Humberto Werneck
[Sobre "Meu suplemento inesquecível"]
por
Humberto Werneck
1/3/2007 às
15h47
|
procedências variadas
Com certeza é uma variedade de azeites. Mas no caso da Pizzaria São Paulo, além dos azeites saborizados, eles têm azeites de diferentes procedências (italianos, portugueses, gregos, espanhóis), de diferentes qualidades (de tipos de azeitonas diferentes), com diferentes graus de acidez e até azeites orgânicos (eu sou doente por azeite, como pode perceber). Mas com certeza a Bráz e as outras de São Paulo também são excelentes e a minha escolha, evidentemente, é bastante subjetiva. Conta também pra mim o ambiente delicioso da casa, o fato de estar à beira-mar, a atenção dos atendentes e do proprietário. Não se preocupe com a "polêmica", ela é muito saudável, ainda mais quando se trata de pizza ou quando termina em pizza, hehehe. Abraço!
[Sobre "Pizzaria São Paulo"]
por
Adriana Carvalho
1/3/2007 às
14h47
|
sim, os azeites
Adriana, sem querer criar uma "polêmica dos azeites", na Braz tem um azeite diferente em cada mesa. Tá certo que não são marcas diferentes, mas sim azeites de ótima qualidade, um com alho, outro com ervas, outro com pimentas, outro com isso e outro com aquilo, "montados" lá mesmo. Posso considerar isso uma "variedade" de azeites?
[Sobre "Pizzaria São Paulo"]
por
Jose Bueno Franco Ne
1/3/2007 às
10h53
|
Essas memórias...
Essas memórias, caro Humberto, cintilam na obscura região onde nossas próprias memórias de um Brasil vão se perdendo. A pessoa extraordinária e discreta de Murilo Rubião, sua "murilice" e sua generosidade para com um país carente de letras; a primeira voz articulada de uma turma que achou seu caminho pelas mãos dele; o surpreendente suplemento literário de peso, saído de um chatíssimo órgão governamental - coisas realmente memoráveis. Que belíssimo ensaio.
[Sobre "Meu suplemento inesquecível"]
por
Guga Schultze
1/3/2007 às
10h51
|
Cada um em sua selva...
Gostei do seu comentário, faz sentido. Mas às vezes a gente entra em umas histórias meio doidas e escreve umas coisas também doidas. Concordo com vc. Bicho é bicho! Humano é humano. Cada um em sua selva. Cada um com seu estresse.
E assim caminha a bicharada e assim caminha a humanidade.
[Sobre "Mamãe Natureza"]
por
Adriana
28/2/2007 às
23h02
|
E viva o Arrigo Barnabé!
Se um cientista custa a diferenciar o código genético de um chimpanzé e de um humano, como diferenciar a inteligência de chineses e indianos dos outros pobres mortais. Concordo que livros que estão desaparecidos do mercado devam reaparecer, mas isso é circunstancial. O brasileiro lê pouco e os que lêem realmente às vezes se decepcionam com o mercado de livros.
Mas a questão é mais profunda. A questão é fazer com que os brasileiros criem hábito de leitura e isso demanda investimento sério na educação brasileira. Não sei se os livros didáticos/ou literários sejam o problema. Novos ou antigos, a questão é o acesso, é o incentivo que se dá ou não aos estudantes e por aí entram várias questões. Bem, o que quero dizer é que privilegiados são aqueles que buscam livros nas prateleiras, mesmo que não encontrem todos.
[Sobre "Vale a pena publicar de novo"]
por
Adriana
28/2/2007 às
22h55
|
Adoce sua vida
Apesar de todo o doce venenoso dos açucares de nossas vidas, Fabrício, ainda é bom (pelo menos de vez em quando) dar uma lambidinha. Só espero que você não esteja diabético. Adoce sua vida com responsabilidade.
[Sobre "Sou diabético"]
por
Danilo Zanirato
28/2/2007 às
22h48
|
Comida, diversão e arte
Perdoa-me a franqueza, não entendi o título e os quatro parágrafos introdutórios. Era para escrever sobre o drama do momento? Para nos convidar ao teatro? Para nos convidar a uma reflexão? Creio que este tipo de tutela não sintoniza com o material que circula no DC. Ainda assim, perdoa, é só a minha opinião.
[Sobre "Infeliz ano novo"]
por
Carlos E. F. Oliveir
28/2/2007 às
22h41
|
Julio Daio Borges
Editor
|
|