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Sexta-feira, 9/3/2007
Comentários
Leitores

críticas de não-críticos
Eu me esbaldo lendo as críticas de cinema de não-críticos; me divirto imensamente lendo as impressões que um livro causa nos não-literatos; e o mesmo com a política, com a música. E opinião é algo bonito. O cinema não é produzido para cineastas, tampouco a literatura para literatos; de modo que ler num blogue as reverberações do autor sobre Shopenhauer é uma chance única de acesso a um tipo de opinião crua, sem gatekeepers editoriais. A crítica sem critério é valiosíssima. É como uma pesquisa de opinião voluntária. Acho que as pessoas devem além de ler, escrever mais. Eu mesmo, aqui, acostumado a postar nada mais que opinião, já fui muitas vezes mal compreendido por leitores que ainda enxergam tudo com um olhar meio ditador; e não as culpo, é herança cultural esse negócio de que opinar é perigoso.(trecho de um post meu, que não coube todo aqui. Você tem toda razão. Depois do medo de opinar, vem o medo de pensar, e aí não tem mais volta. Abraço.)

[Sobre "Honestidade"]

por Ed
9/3/2007 às
10h59

vale a pena beijar!
Realmente o título "O homem que não gostava de beijo" fica na nossa mente, pertubando e se perguntando, porque que um cara não vai gostar de beijo? O texto está bem escrito e vale a pena beijar!!!

[Sobre "O homem que não gostava de beijos"]

por Clovis Ribeiro
9/3/2007 às
10h41

Paulo Francis é um imortal
A sua marca no jornalismo é vista de forma copiosa por vários dos seus discípulos. Paulo foi uma comediante antes de ser um crítico. Suas apimentadas reportagens sempre conduziam a opiniões contrárias dos seus adversários. Merece o lugar em que está.

[Sobre "Paulo Francis não morreu"]

por Clovis Ribeiro
9/3/2007 às
10h39

comentário sobre Gerald Thomas
Você me convenceu. Realmente deu vontade de ler esse livro. Vou procurá-lo em alguma livraria. Quem sabe o encontre. Abraço. Adriana (PS: Adorei o seu comentário sobre Gerald Thomas, muito pertinente.)

[Sobre "O homem que não gostava de beijos"]

por adriana
9/3/2007 à
01h06

PF no DC
Só agora li o seu texto sobre Paulo Francis. E me encantei de verdade. Parece aquele vinho bom que a gente vai tomando devagar, degustando gostosamente e com medo de que acabe. Li todos os artigos sobre PF no DC. Todos me acrescentaram alguma coisa, mesmo que já soubesse outras tantas. Mas é assim mesmo, uma personalidade como a dele tem que ser de alguma forma reverenciada. Embora politicamente tenha "mudado de lado", nunca perdeu a majestade. Quando vejo Manhattan Connection, ainda penso que ele esteja lá. Contudo, ao ver a cara absolutamente mascarada e inexpressiva de Diogo Mainard, querendo ser polêmico, dizendo que não gosta de música, com um ataque insano ao Lula e uma defesa imoral de Bush, aí vejo que não tem mais jeito. Certamente, se PF estivessse vivo, o Diogo Mainard não conseguiria abrir a boca. Um abraço, Adriana

[Sobre "Uma década no rastro de Paulo Francis"]

por adriana
9/3/2007 à
00h58

homens como Paulo Francis
Se conseguiremos, não sei. Mas se ficarmos presos a teorias e posturas pseudo-direitistas ou pseudo-esquerdistas acho que não. A energia está no mundo, no planeta, nas pessoas. E para movimentá-la temos que ter homens como Paulo Francis, com o seu vigor, com a sua inteligência, veracidade/voracidade. Era autêntico. E isso é que falta no meio jornalístico/cultural. Não compactuava com muitas de suas idéias, mas o admirava pelo que era, pelo que escrevia e dizia. Então, sempre vale a pena escrever sobre uns caras como ele. Nunca é demais! Abraço. Adriana

[Sobre "Mais um texto sobre Francis"]

por Adriana
8/3/2007 às
21h27

Sinto saudade do velho Lula
Paulo, acho que vc teve bom senso em seu comentário. Chávez e seu aspecto narcisista são evidentes, mas devemos considerar outros. Por exemplo, o fato de ele "enfrentar" o Tio Sam e seus aliados. O que querem? Petróleo. E a Venezuela tem. Penso que se todos os líderes da AL agissem com uma postura similar alguma coisa começaria a mudar na América do Sul. Sinto saudade de quando Lula tinha garra e podia combater, contestar, sem estar acorrentado a tantas alianças. Tenho saudade de quando realmente acreditava que o Brasil poderia mudar de fato. Mas alguém tem que se mexer na AL e Chávez está fazendo isso. Seja por narcisismo ou por um pseudo-socialismo. Quem sabe alguma coisa mude... já ouviu falar na teoria do caos? No efeito borboleta? Pois é. Um abraço. Adriana

[Sobre "Nem capitalismo, nem socialismo, nem morte"]

por adriana
8/3/2007 às
21h17

clube dos amantes do azeite
parece que estamos falando a mesma lingua. ontem, dia 07.03, fui ate' uma loja especializada aqui na minha cidade e comprei 18 vidros de azeite, todos eles de marca e origem diferentes. talvez seja a hora de se criar o clube dos amantes do azeite, se é que ja nao existe. que tal?

[Sobre "Pizzaria São Paulo"]

por carlos hernandes
8/3/2007 às
14h19

Hugo Chávez não é socialista
Hugo Chávez tem apenas as idéias socialistas para justificar ações que parecem, mas não o são. Talvez o presidente venezuelano seja movido por um sentimento nobre, motivado pela revoltante exploração e degradação humana imposta pelo sistema capitalista. É justo que as vozes ecoem e provoquem reflexões profundas sobre o nefasto processo de globalização econômica que agrava a miséria de populações indefesas, dado o alto grau de dominação dos países ricos. Bush é "hobbeano", revive o estado de natureza onde o que vale é a lei do mais forte. O que revela a mediocridade de um governo arrogante e desumano. Porém, o eixo pelo qual Chavez parece conduzir suas políticas não são confluentes com os ideais socialistas... O nosso espalhafatoso líder sulamericano deseja uma revolução pessoal, que o coloque em alguma página de livro historiográfico. Por que não socializar por exemplo o poder, inaugurando um modelo de democracia plena? Queremos um novo modelo cultural, mas não podemos nos deixar iludir.

[Sobre "Nem capitalismo, nem socialismo, nem morte"]

por Paulo dos Santos
8/3/2007 às
14h10

Como Francis só Francis mesmo
Excelente, Julio! Você conseguiu sair da mesmice do que se escrever sobre o Francis. Eu confesso que tinha um caso de amor e ódio com ele. Adorava qdo ele era irreverente, qdo falava de artes em geral sempre com um encantamento de menino e o odiava qdo se mostrava preconceituoso entre outras coisas. Contudo, o amor foi mais forte, sabe? Até porque para falar as coisas que ele falava era preciso coragem e coragem é uma qualidade admirável. Depois dele, mais ninguém. O Diogo, coitado, até tenta mas erra feio na mão, não tem espontaneidade, nada. Se parasse de tentar ser polêmico se utilizando de frases de efeito que causa mais pena do que polêmica, seria um jornalista mediano. Quer saber? Como Francis só Francis mesmo. abrs

[Sobre "Uma década no rastro de Paulo Francis"]

por Andrea Augusto
8/3/2007 às
13h38

Julio Daio Borges
Editor

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