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Sábado, 23/10/2010
Comentários
Leitores

Corpo de luz eterna
Não há morte. Apenas deixamos o corpo que abrigou a alma. Chegará o tempo em que não teremos mais corpo material, e sim de massa cósmica racional. Isto é, de luz eterna.

[Sobre "O que eles disseram antes do último suspiro"]

por Ivone Vebber
23/10/2010 às
09h56

Espero estar só
Eu espero estar só (porque salva já sei que estou), antes do meu último suspiro, pra dizer algo que preste! hehehe. Já que a morte é a nossa única certeza, acho bom já ir pensando nisso, não? Ótimo texto!

[Sobre "O que eles disseram antes do último suspiro"]

por Dayse Vilas Boas
23/10/2010 às
09h46

Fazendo inimigos
Ah! Esse texto (maravilhoso) me fez lembrar de uma (suposta) frase proferida por um famoso artista (acho que foi Bethoven). À beira da morte, um padre pediu para que ele confessasse todos os seus pecados e aceitasse Cristo em seu coração, renegando o Diabo. Eis que o artista deu um sorriso sutil e falou: "Acho que essa não é a melhor hora para fazer inimigos..." Genial. Como ele. Abraço a todos e vida longa ao Digestivo Cultural!!!

[Sobre "O que eles disseram antes do último suspiro"]

por Guilherme Ramos
23/10/2010 às
09h38

Sonhei que morria
Bom. Nunca morri mas aconteceu, semana passada, de sonhar morrendo. Exclamei, bem alto: "Agora, não!", e acordei. É que eu tinha que estar vivo, hoje, pra ler este texto, interessante. Gostei muito desta do Zequinha do Patrocí­nio: "Doutor, não é melhor eu mamar?". E ele estava com toda razão. Se nascemos mamando, por que não morrer mamando?

[Sobre "O que eles disseram antes do último suspiro"]

por Vicente Freitas
23/10/2010 às
08h26

Práticas de Guantánamo
Parafraseando Nuno Ramos: "ceci nest pas une vautour." Essa obra daria uma tese, a exemplo da traição das imagens de Magritte, do anjo melancólico de Dürer, dos sapatos de Van Gogh ou da Dança da vida de Munch. Brincadeira à parte, para mim não foi crueldade deixar as aves em cativeiro e nem criar animais para depois matar a machadada: isso faz parte da evolução das espécies. Nazismo para mim é deixar as aves ouvindo Cacará, bandeira branca e boi da cara preta constantemente. Isso é prática de Guantánamo. Espero que na próxima obra ele coloque um parente próximo dele para a acadêmicos aclamarem. P.S.: Não estou aqui querendo analisar Nuno Ramos, apenas fazendo um exame (de merda).

[Sobre "Em defesa de Nuno Ramos e da arte"]

por Marcos Ribeiro
23/10/2010 à
01h48

Acordem, pseudo-sentimentais
Os animais eram nascidos em cativeiro. Eu tinha um gato no meu apartamento. Ele pirou com o cativeiro, arranhou portas, quebrou CDs, rasgou livros, destruiu tudo. somos todo predadores, não percebem? Não comem carne de frango e boi? Então, são mortos a machadadas, preso em cativeiro para a carne ficar macia. Sem movimento, sem amigos, parentes, nada. Acordem, pseudo-sentimentais.

[Sobre "Em defesa de Nuno Ramos e da arte"]

por jardel dias cavalcan
22/10/2010 às
21h50

Todos agoniados
Realmente esse mundo deixa todos agoniados, belo texto, parabéns.

[Sobre "Agonia"]

por Fabio
22/10/2010 às
10h43

Animais acorrentados
Sim, os nazistas também poderiam, em vez de homens vivos, ter feito experiências com cadáveres; ter queimado jornais, em vez de livros. No caso da Santa Inquisição, queimado bonecos, e não ter queimado bruxas, só porque elas eram "feias". O discurso pronto dessa forma de "arte" é esse: vamos pegar urubus e prendê-los, de forma que a mídia veja como somos transgressores! E para complementar, lembro das pertinentes palavras do velho Schopenhauer sobre o assunto: "Há alguns anos pelo Times, em que um lord que possuía um imenso cão acorrentado, passeando através do jardim, tentou acariciá-lo, quando o cão imediatamente lhe despedaçou o braço - com razão! Com isso queria dizer 'Tu não és meu dono, mas meu demônio, a fazer de minha curta existência um inferno'. Que isto suceda a todos que mantêm animais acorrentados!". "L'uccello nella gabbia Canta non di piacere, ma di rabbia!" ("O pássaro na gaiola não canta de alegria, mas de raiva!")

[Sobre "Em defesa de Nuno Ramos e da arte"]

por André Cardoso
22/10/2010 às
03h41

Estão fazendo uma não-arte
Não pelo fato de que ele não pinta como Da Vinci, mas sim que se utiliza apenas da não-arte. Se utilizar da não-arte é negar a arte, e negar a arte é decretar a morte dela. Se a arte está morta, a não arte ocupou o seu lugar, logo, só existe a não-arte. Isso equivale a dizer, por exemplo, que só existe a cor vermelha, mas se só existe a cor vermelha, as outras cores não existem, entretanto, se as outras cores não existem, a cor vermelha também não existe, porque ela só existe para diferenciá-la das outras. Aonde existe a história de Nuno Ramos? Senão nas palavras da sua rede de amigos, encabeçada pelo grão-mestre Agnaldo Farias, que se estagnou no período heliooiticiquiano? Não, amigo Jardel, não jogo o século XX no lixo, pelo contrário, o tiro da lixeira que esse sistema medíocre fez questão de jogá-lo, aclamo Munch!

[Sobre "Em defesa de Nuno Ramos e da arte"]

por Marcos Ribeiro
22/10/2010 às
03h03

Nuno não precisa de escândalos
O comentário de Marcos Ribeiro está incorreto. Não se pode atribuir a um artista com história, como é o caso de Nuno Ramos, apenas o desejo de causar escândalo para aparecer. Esse tipo de reducionismo acrítico não funciona. Eu posso não gostar de um artista, mas reduzir toda sua vida e obra a um julgamento pessoal infundado não é justo. Que critérios você usa para dizer que Nuno não é artista? Não pintar como Da Vinci? Se for assim, apague todo o século XX da história da arte.

[Sobre "Em defesa de Nuno Ramos e da arte"]

por jardel cavalcanti
21/10/2010 às
16h17

Julio Daio Borges
Editor

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