Segunda-feira,
12/3/2007
Comentários
Leitores
O privilégio da pobreza
A exclusão citada nada tem a ver com pobreza, Índia ou Coréia. Pensava nas oligarquias que ainda fazem política em defesa de seus privilégios. Pensava nas oportunidades desperdiçadas, pela falta de apetite e talento para encarar uma competição leal; se é que neste modelo de sociedade isto seja possível. Não entendi bem esta história de privilegiar a pobreza mas vou acompanhar a firmeza com que defendes sua argumentação e, quem sabe, eu possa perceber o sentido de tudo isso. Quanto ao anacronismo e protecionismo, me perdoa, fiquei perdido de vez; não sei o que fazer com os pobres, de quaisquer penúrias, seja material, seja intelectual... Embora reconheça que seja necessário incentivar o talento, nunca disse ou deixei implícito que combater a exclusão seria atentar contra o talento. Creio que seja necessário aniquilar a pobreza e assim acabaremos com os pobres; ou acabarmos com pobres para dizimar a pobreza, ih, acho que estou confuso... Já vi história parecida mas os pobres eram judeus.
[Sobre "Investimento atrás das grades"]
por
Carlos E. F. Oliveir
12/3/2007 às
14h55
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por não ter o que fazer
Essas pessoas gostam de espalhar mensagens por não ter o que fazer. E acredite, tem quem goste disso.
[Sobre "Mensagens encaminhadas"]
por
Márcio Faustino
12/3/2007 às
13h55
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Dependente tecla fumando
Tudo que a Vanessa diz das dançarinhas de axé que abundam por aí, em fama efêmera, também pensei, mas barbudo de baiana fica um pouco desusado para um piauiense criado desde um ano de idade no Rio Grande do Sul, tchê. Então, fiz terapias, lavei louça, as roupas em tanque. Cheguei ao doce devaneio da Confraria dos Blogs Não Lidos. Mesmo sem a Fama urgente, que talvez trouxese a reboque alguma Fortuna, persisto. Vou até publicar impresso algo mais alentado que já escrevi, a novela "O dia do descanso de Deus". Sei o que é dependência, nem consigo largar do teclado enquanto estou fumando.
[Sobre "Intravenosa"]
por
Adroaldo Bauer
12/3/2007 às
13h35
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Sejamos mais críticos!
Ótimo texto. Realmente, ser honesto, hoje em dia, infelizmente, é ser também taxado, muitas vezes, de mal educado, rude ou crítico, como se esse último adjetivo fosse pejorativo. O que a sociedade precisa é ter a consciência de que a honestidade e a crítica não têm a finalidade de depreciar quem se critica, mas sim o desenvolvimento mental, profissional e pessoal do criticado. Sejamos mais críticos, logo, mais verdadeiros!
[Sobre "Honestidade"]
por
Vanessa Braz
12/3/2007 às
10h19
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Exclusão comportamental
A única exclusão, que acontece na sociedade brasileira, é a da imaginação. Argumentos da década de 60 continuam a ser apresentados num mundo onde Índia, Coréia do Sul, entre outros, já mostraram receitas para sair da pobreza: investir em meritocracia e educação. Exclusão social é privilegiar pobreza em vez de talento... Neste país, só se pensa em pobres, porque todos têm medo do que poderia acontecer se se pensasse em competência, merecimento. Porque esforço e dedicação não têm nada a ver com a infame expressão "exclusão social", que no Brasil não tem significado algum, exceto a de justificar comportamento anacrônico e protecionista.
[Sobre "Investimento atrás das grades"]
por
Ram
12/3/2007 às
06h44
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Me inclua fora dessa
Bom o texto, Julio, mas teve uma frase que me incomodou: "No Digestivo, no início, todos queríamos ser 'cultos' como ele". Eu, não. Paulo Francis nunca foi influência nem referência para mim, como já deixei claro mais de uma vez.
[Sobre "Uma década no rastro de Paulo Francis"]
por
Rafael Lima
11/3/2007 às
23h13
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texto de pára-quedas
Marcelo, definitivamente, seu texto caiu de pára-quedas num momento perfeito. Suas palavras foram sublimes, não tenho nem o que comentar. Tocaram fundo, creio que não só o meu, mas o coração de todos os apaixonados que as leram. Parabéns, parabéns, parabéns!
[Sobre "Receita para se esquecer um grande amor"]
por
Amanda Lucindo
11/3/2007 às
22h38
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ousadia própria dos vencedores
Fico muito feliz de ter tido o privilégio de ser colega do curso de jornalismo de Rogério Pereira. Ele já demonstrava à época (94-98) o grande talento que você revela, além da importante ousadia, própria dos vencedores. Mais sucesso pra você, garotooo.
[Sobre "Rogério Pereira"]
por
Jorge Cury
11/3/2007 às
17h39
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Honestidade sem exageros
Honestidade significa ter honradez, mormente no que concerne à palavra e às relações jurídicas. Assim, o honesto só quer o que é seu, não mente, repudia a malandragem, a “esperteza” de querer levar vantagem em tudo. Se a praga da desonestidade se instalar nos órgãos públicos, estes se convertem no grande “buraco negro” da riqueza popular. E a nação, sobretudo se em regimes totalitários, estará fadada a um subdesenvolvimento sem fim. Daí você ter razão em desejar tão veementemente o império da honradez. Mas, propugnar pela sinceridade absoluta, é lutar por uma utopia desnecessária(e indesejável). Nem toda verdade é necessária que se diga. Há até um adágio oriental que diz: “é melhor a mentira que beneficia do que a verdade que prejudica”; evidentemente ele se refere à franqueza rude, que machuca sem construir. Do berço ao túmulo, a vida social repousa no “fingimento”, porque seria absolutamente anti-social alguém morbidamente franco.
[Sobre "Honestidade"]
por
Pedro Cordeiro de Ml
11/3/2007 às
16h14
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PF: movimento constante
Senti a mesma dificuldade. Francis estava em movimento constante, dificultando qualquer foco.
[Sobre "Uma década no rastro de Paulo Francis"]
por
Vicente Escudero
11/3/2007 às
12h52
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Julio Daio Borges
Editor
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