Segunda-feira,
2/4/2007
Comentários
Leitores
o tal do Jornalismo 2.0
Everton, veja bem... eu não generalizei (falei da maioria - ou seja, há exceções) e tbm disse que o "fútil" tbm pode ser bacana às vezes, afinal, todo mundo tbm quer rir. Se vc estivesse "do lado de cá" (de quem sabe de onde vem o "conteúdo" - ou de quem "vinha"), entenderia que hj em dia, tudo, praticamente, é comércio. No que eu mais trabalhei até hj foi com internet e a preocupação na web é com quantidade e não com qualidade. Só que o buraco é muito, muito mais embaixo. Não falo só de web, mas de todos os "veículos de comunicação". A princípio, pensei que se tratava apenas de web 2.0, mas não. É o tal do Jornalismo 2.0 que já dominou uma revista da Abril, um programa de TV e, lá fora, dois jornais de peso saíram de circulação e uma revista tbm. Olha, como jornalista, é claro que seleciono - e não se trata de "arrogância", mto pelo contrário. Mas pode apostar que as conseqüências disso serão mto mais sérias do que se imagina - mundialmente, jornalisticamente e economicamente. Abs
[Sobre "Coragem"]
por
Milene
2/4/2007 às
10h53
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Quem é que diz o que é ou não?
Milene, uma pena é ver que algumas pessoas se acham capazes de selecionar, classificar e qualificar o que deve ou não ser visto pelos outros. Arrogância digna do Santo Ofício e da ditadura comunista chinesa. As porcarias que estão na web não são a causa, mas a consequência de uma sociedade medíocre, baseada nos padrões capitalistas de "ter" e não de "ser". A TV é um meio de comércio, não espere mais do que isso dela. A internet pode ser usada de várias formas, tem conteúdo sério, científico, tem sexo, racismo, nazismo e outras besteiras. Cada um escolhe o que quer ver e no momento que quiser ver, sem censor e sem censura. Esta responsabilidade da escolha nos faz crescer, evoluir e sermos mais humanos e inteligentes. Não deixe os outros decidirem o que você pode ou deve ser.
[Sobre "Coragem"]
por
Everton
2/4/2007 às
09h25
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Patrulha...
O único patrulhamento que temos hoje no Brasil é exatamente aquele descrito no primeiro parágrafo... Quanto ao que tange o colonialismo latino, só mesmo a manutenção do privlégio de uns poucos, a custo do imposto dos outros, parece ser hábito prevalente. Quem sabe, o leitor patrulheiro não se anima a ouvir a NPR na internet e podemos conversar um pouco mais sobre o século presente? Nada mais anacrônico que imaginar que houve uma era "onde a classe média dominava o mundo". Agora, por exemplo, não: somente o povão do PT é que está no poder, né? Hehehe...
[Sobre "Mídia estatal independente?"]
por
Ram
2/4/2007 às
04h19
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sei a que se refere o Fabio
Já tive oportunidade de ouvir o Marcelo ao piano, no magnífico CD com que nos brinda com um pouco de Villa-Lobos, Guarnieri e Ernesto Nazareth, e sei exatamente a que se refere o Fabio em suas observações. Também meu professor e amigo, o Marcelo intérprete, pesquisador e formador é uma dessas almas a quem a música brasileira será, quando sã, sempre grata.
[Sobre "Marcelo Verzoni ao piano"]
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Alexandre Negreiros
1/4/2007 às
23h43
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Falou e disse
Parabéns. O artigo diz tudo!
[Sobre "S.O.S. literatura no Brasil"]
por
Carlos E Rosenthal
1/4/2007 às
21h34
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Credibilidade no museu
Aplausos de pé!!! Viva!! Viva!! Alguém que pensa!! Alguém que "olha além"!! Alguém que se preocupa exatamente com o que eu mais temo atualmente! O que é uma pena é ver os comentários acima (os três que me desculpem)... mas como diz uma amiga minha, isso é como o jornalismo salsicha: quando você sabe como é feito, não come. "As porcarias" já não são e não serão pouco vistas. A maioria (veja bem, não generalizo) do público ama e dá muita audiência ao BBB, Ratinho, programas de fofoca etc. Os links que mais me mandam do YouTube são vídeos do Chaves, de neguinho dançando de forma patética - tudo o que faz rir (que também pode ser bacana), mas não acrescenta NADA ao pensamento crítico. O problema é que a tendência da mídia é ter SÓ esse tipo de "conteúdo" (embalagem, na verdade). Começou com a Web e se prolifera para a mídia impressa e TV. Isso me assusta cada vez mais... Credibilidade vai virar palavra de museu. Socorro!!
[Sobre "Coragem"]
por
Milene
1/4/2007 às
13h13
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o retrato da nova mídia
Perfeito! Retratou, com muita sutileza, a grande revolução da informação que estamos vivendo. Não consegui ser tão sutil... Talvez porque, sinceramente, estou com medo. Medo das futuras conseqüências, que podem ser boas ou ruins. O jeito é esperar e pagar pra ver. Parabéns pelo texto, realmente gostei muito! Beijos!
[Sobre "Nova Mídia"]
por
Milene
1/4/2007 às
12h52
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Vamos fechar a Globo?
A CNN também dá de um milhão a zero na Globo.
[Sobre "Mídia estatal independente?"]
por
Daniel
1/4/2007 às
09h20
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Chorumela datada
A abertura deste texto me lembra um tempo de patrulhamento, quando a classe média dominava o mundo; ou qualquer coisa do gênero. Três parágrafos anacrônicos e dispensáveis, por aviltar a relação de independência e cortesia com o leitor. O núcleo do texto é um não-sei-o-quê, de não sei onde; tem uma KGB do século passado e um sentimento nostálgico de colonialismo latino. Iniciei a leitura sobre mídia independente e li a prosa rala da saudade do rádio ou o que quer que seja isso. Fechou num ps com o acachapante pedido de socorro de uma intervenção arbitrária; talvez para legitimar seus delírios. Trinta anos atrás talvez fosse até um texto, hoje só cheira a mofo e não incomoda ninguém...
[Sobre "Mídia estatal independente?"]
por
Carlos E. F. Oliveir
31/3/2007 às
16h54
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Grande prosa, Guga
Guga, a sua menininha pulando representa um pouquinho mais que isto, a percepção individual poderá muito rapidamente relacionar a jovialidade e o frescor da nova ordem, com o ícone das cruzes e rituais de idolatria de uma mídia que mitificou a informação e vive perdida num comércio de classificados. A circularidade da animação propõe a inquietação infinita que deve ser proposta pelo atores da informação. Gosto muito da idéia da transitoriedade do elemento informativo, por isto não vejo, de todo, mal o fato de quando impresso o cartoon termine no lixo; faça outras meninas, renove, reforme, proponha um outro nível de interação, ante o transcendente e o decadente. A sua menina é cheia da graça e da inocência que questiona e transforma o mundo. Adorei o último parágrafo; grande prosa, Guga.
[Sobre "Nova Mídia"]
por
Carlos E. F. Oliveir
31/3/2007 às
12h44
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Julio Daio Borges
Editor
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